Petit: «Temos de saber reagir ao que nos tem acontecido»

29 out 2022, 15:42
Boavista-Marítimo

Treinador do Boavista assume má fase, que pretende inverter neste domingo na receção ao Vizela

O Boavista não venceu desde 17 de setembro, quando bateu em casa o Sporting por 2-1, e Petit disse esperar uma reação neste domingo diante do Vizela.

«Esperamos um jogo difícil. Jogamos em casa contra um oponente que também vem com algum público. O Vizela é uma equipa muito intensa e sem tanta pressão, que encara os jogos olhos nos olhos. Temos de fazer o nosso trabalho e de saber reagir àquilo que nos tem acontecido nestes últimos duelos», disse o treinador dos axadrezados na antevisão ao encontro a contar para a 11.ª jornada da Liga.

«Analisámos o que não fizemos tão bem nestes jogos que ficaram para trás, através dos quais podíamos ter dado seguimento ao nosso bom início de campeonato, mas todos os clubes passam por ciclos menos positivos. Calhou-nos agora a nós e esperamos reagir. Estamos num clube exigente e de grande história. Queremos também ficar na história e isso passa por trabalhar para nos tornarmos mais fortes e alcançarmos vitórias», acrescentou Petit.

Recorde-se que o Boavista vem de uma derrota fora com o V. Guimarães por 3-2, numa partida na qual até esteve a vencer por 2-1, apesar de ter jogado em inferioridade numérica desde a primeira parte por causa da expulsão de Ricardo Mangas.

«Peço aos jogadores que trabalhem no máximo todos os dias, já que os jogos se ganham nos detalhes. Cabe à equipa técnica trabalhá-los para sermos mais fortes de jogo para jogo. É com esse intuito que iremos entrar focados e determinados, sabendo que há um Vizela destemido, com atletas de qualidade e muita juventude», vincou, admitindo que a má série de resultados obriga a que desta vez seja também a equipa a puxar pelos adeptos. «Esperamos saber puxar pelos nossos adeptos, pois precisamos bem deles, para voltarmos às vitórias», reforçou.

«Sabemos que o campeonato é difícil. As equipas trabalham e analisam bem as equipas adversárias. Fazemos o mesmo, nunca fugindo ao nosso padrão e ideia. Estamos num momento em que não temos as vitórias que queríamos, mas sabemos que foram estes jogadores que nos trouxeram até aos 16 pontos. Temos de saber reagir e trabalhámos sobre isso em termos táticos, técnicos e psicológicos, falando com alguns jogadores em relação a detalhes que, às vezes, fazem a diferença e pagam-se caro nos jogos», reforçou.

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