Clube da Liga tem restrições impostas pela FIFA devido a dívidas
A Boavista SAD saldou 700 mil euros de dívidas de modo a garantir a renovação de inscrições de futebolistas sob contrato, garantiu, esta terça-feira, fonte do clube à agência Lusa.
Cumpridos todos os requisitos inerentes ao processo de licenciamento para a temporada 2024/25 junto da Liga, o Boavista sanou «recentemente os impedimentos nacionais» para possibilitar a renovação da inscrição de jogadores que já estavam vinculados até 22 de julho, prazo determinado pelo organismo.
Sem possibilidade de registar jogadores há quatro mercados de transferências consecutivos, o Boavista oficializou as contratações de Ibrahim Alhassan e de Bruninho, apesar de ainda estarem impedidos pela FIFA de registar novos jogadores, devido a dívidas.
«A questão dos impedimentos de transferências da FIFA (com 30 restrições em vigor) é o grande desafio que a nova administração tem em mãos. Compreendemos a impaciência dos nossos credores, mas trata-se de um processo complexo e de resolução muito difícil. No entanto, o Conselho de Administração está a envidar todos os esforços para resolver este dossiê, reconhecendo que a tarefa não é fácil e que o caminho será longo», referiu a fonte.
Segundo apontou o jornal De Telegraaf em reportagem, esta terça-feira, o Feyenoord quer submeter uma queixa à FIFA contra o Boavista. A situação é referente à dívida do clube português de quase um milhão de euros, desde 2023, relativos à transferência de Róbert Bozeník.
De referir que o Boavista ainda está a tentar saldar as dívidas, de modo a levantar as restrições em tempo útil. Até ao momento já venderam Pedro Malheiro, por dois milhões de euros, mais 500 mil por objetivos, e Chidozie, por 700 mil, dos quais 500 mil euros são fixos.