Catarina Martins "aplaude resistência do povo ucraniano" e pede "posições fortes contra o regime de Putin"

Agência Lusa , BCE
21 abr 2022, 20:11

Considerando que "a invasão russa à Ucrânia é um ato de guerra ilegal que não encontra justificação nem atenuantes", Catarina Martins salientou que "é preciso apoiar a resistência ucraniana" porque "o povo ucraniano tem o direito a resistir à invasão e portanto deve ser apoiado"

A coordenadora do BE, Catarina Martins, aplaudiu esta quinta-feira a "resistência do povo ucraniano" face à invasão da Rússia e considerou que o país tem de ser apoiado, pedindo "posições fortes contra o regime de Putin".

"Hoje, o parlamento português recebeu o chefe de Estado de um povo que está a resistir a essa invasão e o Bloco de Esquerda aplaude a resistência do povo ucraniano e demonstra a sua solidariedade para com a Ucrânia e a sua absoluta certeza de que a Ucrânia tem de ter direito a ser respeitada na sua integridade", afirmou a líder do BE em declarações aos jornalistas após a sessão solene de boas-vindas na qual o Presidente da Ucrânia se dirigiu à Assembleia da República.

Considerando que "a invasão russa à Ucrânia é um ato de guerra ilegal que não encontra justificação nem atenuantes", Catarina Martins salientou que "é preciso apoiar a resistência ucraniana" porque "o povo ucraniano tem o direito a resistir à invasão e portanto deve ser apoiado".

E defendeu que esse apoio deve ser "feito por via das sanções ao regime de Putin para que ele não tenha dinheiro para fazer guerra à Ucrânia", mas também ao nível do "acolhimento a todos aqueles e aquelas que saem da Ucrânia e precisam de refúgio".

"E é seguramente também um apoio fundamental que haja uma intervenção diplomática internacional para um caminho para a paz que tem de passar por negociações que, sob a égide da ONU, exijam a retirada imediata das tropas russa do território ucraniano, como aliás o Presidente Zelensky já propôs em tempos, mostrando também a sua abertura para um estatuto de neutralidade da Ucrânia que pudesse abrir esse caminho", afirmou a bloquista.

Catarina Martins apontou que "nenhum país deve desistir de, através da diplomacia, criar um caminho para a paz", no qual "será preciso também posições fortes contra o regime de Putin e de sanções e posições claras de afirmar o direito do povo ucraniano a resistir a uma invasão".

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