VÍDEO E FOTOS: jogadores da MLS em poderosa cerimónia contra o racismo

9 jul 2020, 12:15

Envolveu cem atletas e durou oito minutos e 46 segundos, o mesmo tempo que George Floyd esteve imobilizado pelo joelho do polícia

A retoma da Liga norte-americana de futebol (MLS), que tinha sido interrompida por causa da pandemia da covid-19, ficou marcada por uma poderosa cerimónia contra o racismo com mais de cem jogadores.

Antes de começar o jogo entre o Orlando City de Nani, que acabou por decidir o jogo, e o Inter Miami de David Beckham, no Complexo da Walt Disney, onde decorre o torneio, os jogadores de ambas as equipas ajoelharam-se no círculo do meio-campo.

Nas faixas laterais estavam jogadores de outras equipas, vestidos de preto e alguns usando luvas pretas, de braço esticado e com o punho cerrado um gesto carregado de simbolismo, que replicou o dos americanos Tommie Smith e John Carlos, medalha de ouro e bronze nos 200 metros dos Jogos Olímpicos de 1968, que quando subiram ao pódio fizeram a mesma saudação, no ano da morte de Martin Luther King

Muitos dos jogadores tinham frases escritas nas camisolas ou nas máscaras: «silêncio é violência» ou «negro com orgulho».

Foram exatamente oito minutos e 46 segundos o tempo de protesto dos jogadores, o mesmo que o afro-americano George Floyd esteve imobilizado pelo joelho do polícia Derek Chauvin, mesmo depois de dizer que não conseguia respirar.

A morte de George Floyd reacendeu os protestos contra a discriminação racial, que saíram à rua por todo o mundo e tiveram cerimónias em várias ligas europeias.

Veja as imagens deste momento arrepiante no vídeo e galeria associados.

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