Encarnados venceram forte concorrência na Europa para garantir a contratação do médio colombiano do Palmeiras
O Benfica trabalhou arduamente nos bastidores nas últimas semanas para vencer a forte concorrência de Roma, Zenit, Everton e Nottingham Forest para atingir acordo com o Palmeiras e, consequentemente, garantir a contratação de Richard Ríos.
Depois de uma primeira abordagem, ainda durante o Mundial de Clubes nos Estados Unidos, as águias, segundo apurou o Maisfutebol, perceberam que o médio colombiano estava dividido entre Itália e Inglaterra. Houve, então, um afastamento estratégico.
Tendo recusado uma oferta salarial significativa da Rússia, Ríos inicialmente acabou por encaminhar um acordo verbal com a Roma. Ainda assim, o diretor desportivo Rui Pedro Braz viajou até São Paulo para tentar atravessar as negociações.
Decidido a trocar o Brasil pelo futebol italiano, Ríos foi confrontado presencialmente pelo Benfica. Entretanto, não houve grande evolução nas conversações, sobretudo porque o Verdão recusou a primeira investida encarnada: na ordem dos 25 milhões de euros.
O negócio com a Roma, entretanto, veio a fracassar, visto que o emblema brasileiro exigia 30 milhões de euros fixos para sacramentar a venda. Foi neste exato momento que o Benfica resolveu fazer um contra-ataque decisivo.
Os encarnados avançaram em duas frentes: Rui Costa, por meio de uma videochamada, ligou diretamente para Richard Ríos e seus representantes. Poucas horas depois, Rui Pedro Braz apanhou um novo voo com destino para o Brasil.
Com Ríos balançado com a conversa de quase 20 minutos com o presidente das águias, Braz desenhou a segunda investida para os brasileiros: 25 milhões de euros fixos, com outros cinco milhões de euros variáveis.
Detentor de 70% dos direitos económicos do médio colombiano, o Palmeiras aprovou os valores colocados na mesa e deu aval para o acerto ser consumado. Porém, faltava ainda o 'sim' do jogador, que é dono de dez por cento do próprio passe.
Em conjunto, os dois clubes definiram a terceira (e última) oferta: uma transferência de 27 milhões de euros fixos, com outros 3 milhões de euros (dez por cento do próprio jogador) a serem pagos como prémio de assinatura (diluído no contrato de cinco épocas do novo reforço encarnado).
O emblema do português Abel Ferreira, por sua vez, não vai ficar com a totalidade dos 27 milhões de euros, isso porque precisa repassar 13,4 por cento para o Guarani (3,6 milhões de euros) e outros 6,6 por cento para o Flamengo (1,8 milhões de euros) - foram as duas primeiras equipas de Richard Ríos no futebol brasileiro.