Rui Costa diz que «não há risco» em incumprir fair play financeiro

8 set, 23:43
Rui Costa no Algarve a assistir ao Benfica-Celta de Vigo (Ricardo Nascimento/Lusa)

Presidente do Benfica deixou uma nota após a apresentação do relatório de contas anual

No dia em que a SAD do Benfica apresentou o relatório de contas anual, relativamente à temporada passada, Rui Costa reconheceu que a «época ficou aquém», mas apontou alguns pontos positivos.

«Sem rodeios, em respeito pela nossa ambição e a nossa história, temos de reconhecer que a época ficou aquém do que pretendíamos no plano desportivo, onde tínhamos fundadas e legítimas aspirações de conquistar o 39», começou por escrever o presidente dos encarnados.

«Pela positiva, há a destacar a conquista da Supertaça, o apuramento direto para a Liga dos Campeões - cuja receita assegurada foi fundamental para o planeamento e competitividade desta nova época -, e a confirmação da presença no Mundial de Clubes. Uma prova cuja singularidade global irá cimentar internacionalmente o nome Benfica, para além do acréscimo de receita que encerra», acrescentou.

No seguimento, o dirigente das águias referiu que o «propósito de antecipação ao mercado» foi realizado para aumentar a competitividade no plantel e permitir a «contratação de jogadores com elevada margem de crescimento a um preço comportável para a Benfica SAD».

Por fim, Rui Costa explicou que o resultado negativo de 31,4 milhões de euros se deve ao facto das vendas de João Neves, David Neres, Marcos Leonardo ou Morato (entre outros) terem sido apenas realizadas após o Euro 2024.

«A sustentabilidade económica da Benfica SAD está, indubitavelmente, assegurada, não se indiciando qualquer risco quanto ao cumprimento dos critérios financeiros da UEFA», concluiu.

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