Vieira explica programa do Porto Canal na Luz: «Pelo bem comum»

7 jun 2022, 23:43
Presidentes de FPF, Liga, Benfica, FC Porto e Sporting recebidos em São Bento (Lusa)

Antigo dirigente do Benfica admitiu que não se arrepende de ter autorizado o presidente do FC Porto a gravar um programa no estádio das águias

Luís Filipe Vieira justificou a presença do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, no estádio da Luz para a gravação de um programa para o Porto Canal. O antigo líder do Benfica frisou que não se arrependeu da decisão tomada na altura e explicou que o dirigente portista não é seu «inimigo».

«Para mim não há inimigos, e se havia alguém com divergências com ele era eu. Só numa fase fizeram-me pacote farinha Nestlé. Eu não vejo no futebol inimigos. O Pinto da Costa pode ser inimigo do Benfica, meu não era. Temos de perceber a época que vivíamos. Estávamos numa fase de pacificação do futebol português, o Pinto da Costa perguntou-me se podia fazer uma entrevista no Estádio da Luz. Eu perguntei-lhe se era para falar mal do Benfica, ele disse que não, que até ia enaltecer o clima de boas relações que existia na altura. Não vejo problema nenhum. Não me arrependo de ter autorizado. Havia pessoas na comitiva do FC Porto que foram vetadas, não por mim, mas pelo Benfica.É um problema demasiado mesquinho. Como Rui Costa ter apertado a mão a Pinto da Costa. Como se fosse um crime. Isto é uma grande indústria, o Benfica precisa dos outros e os outros ainda muito mais. Mas se não houver pacificação isto não vai lá. Não estou nada arrependido. Posso errar, mas não me arrependo», referiu, em declarações à CMTV.

«Tínhamos um acordo: eu nunca me sentava ao lado dele e ele não se sentava ao meu lado. Mas em termos institucionais, tínhamos de ter relações, pelo bem comum do futebol português. Se não isto não vai para a frente», acrescentou. 
 

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