Presidente e candidato diz que ida a Paredes já estava agendada desde antes do jogo com o Qarabag e que Mourinho não é um trunfo eleitoral
Rui Costa disse não entender muitas das críticas que têm surgido da parte dos outros candidatos à presidência do Benfica, lembrando que o contrato com José Mourinho pode ser rescindido no final da temporada. No sábado, o presidente vai a Paredes dar início à campanha eleitoral, mas garante que isso não tem nada a ver com a contratação do novo treinador.
José Mourinho não é um trunfo eleitoral
«Tenho ouvido muito isso. Estou aqui enquanto presidente do Benfica e por isso estou a escolher um treinador para o futuro do Benfica. Faz-me confusão que se use esses termos. Alias, o mister Mourinho já explicou até como está feito o contrato [possibilidade de qualquer uma das partes poder rescindir contrato no final da época]. Mas independentemente disso, a nossa obrigação é assegurar, em qualquer circunstância, o melhor para o futuro do Benfica. Irresponsabilidade seria eu, porque o Benfica está a um mês das eleições, ficar sem treinador até ao ato eleitoral. Não consigo entender o que se tem dito. Mourinho é o treinador do Benfica porque tem a dimensão para estar à frente de um clube com a grandeza do Benfica.»
No sábado vai a Paredes dar início à campanha eleitoral, foi um timing pensado?
«Estou aqui enquanto presidente do Benfica e não enquanto candidato às próximas eleições do Benfica, mas ainda assim, só para esclarecer essa questão, a minha ida a Paredes já estava agendada desde antes do jogo com o Qarabag. Se estivesse a juntar uma coisa com a outra, esta não seria a melhor semana para o fazer. Não tem rigorosamente nada a ver uma coisa com a outra. Aconteceu o que aconteceu na terça-feira, nós na terça-feira tivemos de tomar uma decisão, ontem entrámos em contacto com José Mourinho para hoje podermos tê-lo aqui para dar o treino, de forma a poder orientar a equipa na Vila das Aves.»