Lage fala dos centrais, elogia avançados e explica a roda no Mónaco

30 nov, 15:27

Treinador esclareceu que a conversa com os jogadores após a vitória no Principado foi um «ato de liderança» e revelou que não há um plano B para contratar um defesa-central em janeiro

Após o apito final no Mónaco, Bruno Lage reuniu o plantel do Benfica numa roda e fez um pequeno discurso. Na véspera da visita a Arouca, o treinador justificou a conversa com o grupo e frisou que «não foi uma mensagem nem para dentro nem para fora».

«Não foi uma mensagem nem para dentro nem para fora. Foi um ato de liderança. Senti uma grande alegria e um grande sentimento de dever cumprido. Elogiei o esforço da equipa, a vitória e transmiti crença no processo, no trabalho e no treino que temos feito. Transmiti também visão porque ficámos felizes pela equipa vitória, mas há um futuro pela frente de sete ou oito jogos até fim do ano que são importantes. Foi um ato de liderança, senti que deveria fazê-lo naquele momento. Ficámos felizes pela vitória no Mónaco, mas não podemos estar satisfeitos. Temos como objetivo até fim do ano chegar ao segundo lugar e reduzir distâncias para o primeiro», referiu, em conferência de imprensa.

De seguida, o treinador abordou a questão dos centrais e sublinhou que não há nenhum plano B para janeiro.

«Sobre os centrais, é um assunto fechado. Estamos muito satisfeitos. Temos o Nico, que é da seleção argentina e campeão do Mundo e temos dois centrais jovens e formados na casa, que também representam a Seleção Nacional e ainda temos um miúdo que é o Adrian [Bajrami], que está a aprender com estes três. Esta é a nossa política. Ter sempre gente competente de fora, gente competente de casa e gente nova pronta para aprender. Não há plano B, pelo menos de fora para nada. O que temos em vista são os miúdos que chamamos constantemente para treinar connosco nas variadíssimas competições», frisou.

Por último, Bruno Lage elogiou as prestações recentes dos avançados que tem à disposição no plantel - os três marcaram na reviravolta no Principado, na última quarta-feira.

«Não há lugares garantidos. É em função do rendimento. O Arthur não ameaça ninguém, o Arthur, o Zeki e o Pavlidis trabalham para a equipa. Há uns tempos falava-se da crise de avançados, e agora olhámos para o último jogo e cada um deles marcou um golo e com movimentos de pontas de lança muito interessantes. Deixa-nos muito satisfeitos. Os pontas de lança estão a aprimorar alguns movimentos que eu gosto na área, os golos de cabeça não surgem por acaso porque eles têm trabalhado muito. E depois ter jogadores competentes numa ala e na outra, eles vão certamente encontrar os avançados na área. Deixa-me satisfeito olhar para os avançados e ver que temos o Pavlidis com seis golos, o Arthur com quatro e o Zeki com quatro também. Isso é que é importante para a equipa», 

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