Benfica vai manter aposta no Seixal: «Este é o projeto do Benfica»

Vítor Maia , Pavilhão Rosa Mota, Porto
20 nov 2022, 16:43
Estoril-Benfica

O presidente dos encarnados, Rui Costa, explicou o caminho que o clube vai seguir e deu como exemplos Gonçalo Ramos e António Silva

Depois da conquista da Youth League na época passada, o presidente do Benfica, Rui Costa, reforçou a necessidade de o clube continuar a apostar na formação. Esse será, segundo o próprio, o caminho que as águias vão seguir.

«Futuro do Seixal? Dar continuidade ao que temos feito. O trabalho foca-se na passagem dos jovens para a primeira equipa. Não há aqui um segredo. O trabalho que vinha de trás estava a ser bem feito. Quando se muda um treinador e as coisas estão bem, não se deve estragar», referiu, durante a participação por videoconferência no «Thinking Football Summit», evento promovido pela Liga que decorre no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. 

De seguida, o líder dos encarnados resumiu o projeto do clube e usou Gonçalo Ramos e António Silva como exemplos.

«Este ano fizemos a pré-época com 14 jovens da formação. Sabíamos que não iam ficar todos no plantel principal, mas este ano temos nove jogadores a trabalhar diretamente com a equipa principal. No Mundial vão estar nove ou dez jogadores oriundos da formação do Benfica. Essa também é a nossa grande satisfação. Este é o projeto do Benfica. Disse que daria muito espaço à formação. Na seleção, estão dois jogadores que se afirmaram no Benfica: António Silva e Gonçalo Ramos. O objetivo é formar mais jogadores, dar melhores condições para serem formados sem descurar a componente humana e social de todos», frisou. 

De resto, Rui Costa defende que o talento, que muitas vezes surgem nas academias dos clubes, é o que fator que aproxima o futebol português dos cinco principais campeonatos internacionais.

«Se compararmos os resultados obtidos com os das cinco principais ligas europeias, acho que é um trabalho extraordinário. Representa o talento português. Temos grandes dificuldades económicas para competir com as equipas de topo. Ainda assim, temos a grande vantagem do trabalho que desenvolvemos e da procura do talento até ao nível internacional. Temos os nossos próprios jogadores. Já nem vou à parte do Eusébio e do Mundial 1966, mas tivemos o Figo e o Cristiano com a Bola de Ouro. Isto representa muito do talento nacional e da facilidade que temos em combater as adversidades. Está no nosso ADN. É algo que temos de nos orgulhar. Conseguimos equiparar-nos a quem acredita que é superior a nós», concluiu. 

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