Pavlidis interrompeu seca de golos frente ao Santa Clara a jogar em simultâneo com o avançado brasileiro
Com o bis na vitória do Benfica sobre o Santa Clara por 3-0 para a Taça da Liga, Pavlidis interrompeu uma seca de mais de um mês sem marcar pelos encarnados.
Os golos do avançado grego surgiram numa altura em que estava em campo outro ponta de lança das águias - Arthur Cabral - e Bruno Lage mostrou-se satisfeito por isso.
«É importanten percebermos que eles os dois podem funcionar em conjunto», reconheceu o treinador das águias, que elaborou mais sobre o momento de Pavlidis.
«O mais importante é ele estar preparado para jogar sozinho ou jogar com outro. O que é visível são os golos, mas a minha análise é que, como já disse, o Pavlidis tem feito trabalho muito bom e a falta de golos em alguns momentos anteriores é por mera infelicidade e de um ou de outro detalhe. Marcou um golo com o Boavista, depois marcou dois pela seleção e agora marcou mais dois golos. Uma das coisas que temos trabalhado é a forma como podemos chegar ao último terço, como cruzamos e como servimos o ponta de lança. Há um ou outro detalhe que podemos afinar. O que acho que é mais importante são os movimentos coletivos e também os movimentos individuais do ponta de lança», destacou.
Lage falou ainda sobre o eclipse recente de Rollheiser, que começou por ser titular com ele e nos últimos três jogos não cumpriu qualquer minuto. «O plano para ele é igual ao dos outros. Só podemos escolher 11 e meter mais cinco. Gostámos muito das prestações dele, mas agora tem de continuar a trabalhar e esperar por uma nova oportunidade que pode surgir amanhã ou no jogo seguinte. Temos um plantel vasto, com várias soluções nas várias posições e o que os jogadores têm de fazer é continuarem a trabalhar para terem oportunidades», frisou, destacando depois os casos de outros jogadores que estão agora a ter mais (e até menos) tempo de utilização.
«No início, o Schjelderup raramente jogou, teve um jogo em que até nem foi convocado e agora teve dois ou três momentos de entrada. A mesma situação com o Beste e o Tino, que começou connosco, nos últimos dois jogos não jogou. É darmos todas as condições para os jogadores treinarem e estarem bem. O plano não é para ninguém em particular: é para a equipa.