«A passagem por Inglaterra deu-me experiências que não tinha»

David Marques , Benfica Campus, Seixal
22 out 2024, 15:09

Se o Benfica vencer o Feyenoord, Bruno Lage supera, em três jogos, o registo de vitórias alcançado no dobro dos jogos na Champions na anterior passagem pelas águias. Técnico das águias fala sobre a «bagagem» que adquiriu nos últimos anos

Em 2019/20, na segunda época ao serviço da equipa principal do Benfica, Bruno Lage estreou-se na Liga dos Campeões.

As águias terminaram o Grupo G da prova no terceiro lugar (com sete pontos) e com duas vitórias em seis jogos.

Agora, cinco anos depois, o técnico dos encarnados precisou de apenas dois jogos para somar tantas vitórias como em toda a carreira na Champions.

Será hoje Bruno Lage um treinador mais capacitado para lidar com este tipo de jogos? «A minha passagem fundamentalmente por Inglaterra - principalmente a que tive enquanto treinador principal - deu-me outras experiências que não tinha», introduziu o treinador do Benfica, admitindo ter hoje outra maturidade, mas garantindo que isso não está obrigatoriamente ligado aos resultados desportivos.

«Não me vejo melhor ou pior treinador em função dos resultados que vou tendo. É claro que os resultados ajudam. (...) [Mas] À medida um treinador vai fazendo mais jogos de determinadas competições e treinos, com certeza que vai evoluindo. Esse é o princípio da aprendizagem: quanto mais experiências tivermos, mais aprendizagem temos de ter em função do resultado. Pela minha forma de trabalhar, aprendemos muito pelas análises que vamos fazendo. Quer dos adversários, mas fundamentalmente da nossa equipa. Não partimos para o jogo seguinte sem perceber muito bem o nível que a equipa apresenta em cada momento e sem perceber se uma determinada estratégia foi concretizada/importante ou não. O princípio de qualquer aprendizagem e de evolução é o número de experiências que vamos tendo ao longo da carreira», concluiu.

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