Hospital de Beja reabriu Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

Agência Lusa , FMC
8 ago 2022, 10:44
Serviços hospitalares (arquivo)

Este foi o terceiro fim de semana consecutivo que o serviço esteve com constrangimentos devido à impossibilidade de preenchimento das escalas médicas

O Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do hospital de Beja reabriu esta segunda-feira, às 08:00, depois de ter estado encerrado desde as 08:00 de domingo, devido à falta de médicos, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

Fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) indicou que o serviço, incluindo o internamento, as urgências e o bloco de partos, está a funcionar com normalidade, após a reabertura.

Além de todo o serviço ter estado encerrado desde domingo até ao início da manhã desta segunda-feira, também as urgências da mesma especialidade estiveram fechadas entre as 08:00 de sexta-feira e as 08:00 de sábado, igualmente por falta de médicos.

Durante todo este período, “não houve necessidade de transferir qualquer parturiente para outra unidade hospitalar”, afirmou a mesma fonte da ULSBA.

Este foi o terceiro fim de semana consecutivo com constrangimentos nestes serviços do hospital de Beja devido à impossibilidade de preenchimento das escalas médicas.

As urgências de Ginecologia e Obstetrícia e os blocos de parto têm registado condicionamentos nos últimos meses, uma situação que se repete um pouco por todo o país, por dificuldades em assegurar escalas por falta de especialistas.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, garantiu recentemente que "ninguém ficará sem resposta" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante o mês de agosto, porque os hospitais funcionam em rede.

Para informar as grávidas destes constrangimentos foi criada esta plataforma no Portal do SNS sob proposta da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos.

Uma vez que a informação é dinâmica, os utentes são aconselhados a consultarem o motor de busca antes de se deslocarem a estes serviços de saúde.

Em declarações anteriores à agência Lusa, o coordenador da Comissão de Acompanhamento, Diogo Ayres de Campos, disse que esta medida tem como objetivos “evitar que haja situações de risco neste verão”.

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