Em dezembro vamos dançar com "Alice no País das Maravilhas"

22 nov 2021, 09:29
Ensaio da Companhia Nacional de Bailado

Companhia Nacional de Bailado estreia a 4 de dezembro um espetáculo inspirado na obra de Lewis Carrol e dirigido ao público mais novo

"Alice no País das Maravilhas" é uma obra de Lewis Carroll, escrita em 1865, que conta a história de Alice, uma menina muito curiosa que, ao perseguir um coelho, cai na sua toca, sendo transportada para um mundo de fantasia, habitado por seres estranhos, como a Lagarta Azul, o Chapeleiro Maluco ou a Rainha de Copas.

Esta obra inspirou um bailado criado pelo coreógrafo cubano Howard Quintero para a Companhia Nacional de Bailado (CNB). A estreia acontece a 4 de dezembro, no Teatro Camões, em Lisboa, e o espetáculo estará em cena até 23 de dezembro.

Howard Quintero tem colaborado com a CNB como professor convidado, mas é a primeira vez que cria uma coreografia para a companhia. E esta dirige-se especialmente ao público mais novo.

O bailado tem música de Tchaikovski, interpretada ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção de José Eduardo Gomes (com exceção dos dias 21, 22 e 23 de dezembro, em que a música será gravada).

O espetáculo tem cenografia e figurinos de Renê Salazar, desenho de luz de Ernst Schießl, música de Piotr Ilitch Tchaikovski, arranjos e versão orquestral de Carl Davis.

Em paralelo, a CNB vai organizar ateliês de dança para crianças, que partem do imaginário da história de Alice, a menina curiosa e personagem principal desta história, que entra num mundo de fantasia com figuras intrigantes.

Intitulados “Crianças no País das Maravilhas”, estes ateliês decorrerão aos sábados, até dia 27 de novembro, no Teatro Camões, numa iniciativa integrada no Programa de Aproximação à Dança, dirigida a pais e filhos, entre os três e os seis anos, e a crianças dos sete aos 12 anos de idade.

Os ateliês irão explorar, através da experimentação corporal, a história de "Alice no País das Maravilhas" e procurar responder a questões como as formas de "contar histórias com o corpo e qual a diferença da linguagem do ballet clássico para outras linguagens corporais e expressivas”, segundo o comunicado da CNB.

A orientação dos ateliês ficará a cargo das bailarinas da companhia Sílvia Santos, Carla Pereira e Paulina Santos. A entrada é livre, com vagas limitadas por cada ateliê e sujeita a inscrição.

Artes

Mais Artes

Mais Lidas

Patrocinados