Amazon diz que maioria dos seus serviços já recuperou após interrupção

Agência Lusa , AM
20 out, 12:00
AWS (AP)

Os erros reportados ocorreram nas instalações da AWS no norte do estado da Virgínia

A Amazon Web Services (AWS) garantiu esta segunda-feira que a maioria dos seus serviços já recuperou, após os erros detetados numa das suas regiões nos EUA, que causaram incidentes a milhares de utilizadores em todo o mundo.

A maior rede de servidores na ‘cloud’ do mundo informou que está a trabalhar para alcançar uma resolução completa dos serviços, após a interrupção que afetou redes sociais, plataformas de jogos, sistemas informáticos, ‘sites’ e aplicações em todo o mundo.

Segundo a empresa, a maioria dos pedidos aos serviços da AWS já deve estar a ser processada “corretamente”, embora ainda possam ser detetados erros devido à acumulação de pedidos.

Há cerca de uma hora, a AWS garantiu ter identificado uma possível causa do problema e que a chave estava num dos seus centros de dados nos Estados Unidos (EUA).

Os erros reportados ocorreram nas instalações da AWS no norte do estado da Virgínia (EUA), um dos maiores e mais antigos centros de dados da empresa.

Duas horas após o incidente ter sido reportado pela primeira vez, a AWS registou um total de 58 serviços afetados, incluindo um que ficou completamente inativo: o Amazon DynamoDB, uma base de dados.

Este serviço da Amazon e o processo que utiliza para comunicar com o referido centro de dados parecem ser a origem do problema, de acordo com os detalhes fornecidos pela AWS no seu ‘site’.

Comissão Europeia avalia resposta

A Comissão Europeia está hoje a usar “métodos tradicionais” como ‘e-mails’, devido aos problemas técnicos verificados esta manhã na maior rede de servidores na ‘cloud’ do mundo, e vai avaliar “medidas adicionais” quanto às suas redes de comunicação.

“Posso dizer-lhes, por experiência própria, que esta manhã estávamos a usar mais, por exemplo, ‘e-mails’, e voltamos aos nossos métodos tradicionais”, disse a porta-voz principal da Comissão Europeia, Paula Pinho, na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas.

“Assim que tivermos esclarecimentos da empresa sobre o que levou a esta interrupção, veremos se precisamos de tomar medidas adicionais, também em termos de resiliência das nossas próprias redes de comunicação”, adiantou a responsável.

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