Luís Freire: «Nem sempre formos verticais na frente»

Bruno José Ferreira , Estádio do Desportivo das Aves
14 set, 20:42
AVS-Rio Ave (MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA)

AVS-Rio Ave 1-0 (reportagem)

Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa do Estádio do Desportivo das Aves, após a derrota (1-0) frente ao AVS:

«Se formos justos na análise, o Rio Ave teve quatro oportunidades de golo iminente, o AVS teve duas. Foi quem marcou. Foi um jogo dividido, a equipa está em processo de construção, e por vezes construir o jogo acaba por ser mais difícil do que apostar em saídas rápidas. Tivemos construção, nem sempre fomos verticais na frente, penso que quando os jogadores se conhecerem melhor mais simples será a interação no ataque. O Ochoa faz, no mínimo, três defesas de golo, o AVS acabou por fazer o golo, ganhou, mas tivemos mais remates, mais oportunidades. É futebol, teríamos de conseguir marcar o nosso golo, acho que no mínimo o empate tinha de cair para nós, mas é futebol tínhamos de ser mais fortes nos duelos. Trabalhar para voltar às vitórias no próximo jogo».

[Disparidade de resultados? Não ganha fora há ano e meio?] «O Rio Ave teve dezasseis meses sem poder contratar, teve de fazer muita coisas bem para ficar na Liga. Se formos só por aí vamos pensar só no que é mal feito, se quisermos ser justos temos de falar nos resultados em casa, em trinta jogos só perdemos seis, tivemos de fazer tripas coração para ficar na Liga, houve uma reestruturação no clube, temos de olhar a isso tudo. Temos um jogo que exige construção. Queremos tentar atacar, ter mais posse, mais remates; se calhar, se quiséssemos jogar fechados íamos para um 0-0. Acho que é mais justo concentramo-nos neste ano e falar sobre esta época desportiva».

 

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