ASAE apreende 324 mil artigos contrafeitos que valem mais de 555 mil euros

Agência Lusa , DCT
22 dez 2021, 14:48
Fiscalização ASAE

Na operação, foram constituídas arguidas 10 pessoas singulares, com sujeição a termo de identidade e residência, e uma pessoa coletiva

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 324 mil artigos contrafeitos, essencialmente vestuário e acessórios têxteis, numa investigação que decorreu nos concelhos de Guimarães, Barcelos, Fafe, Esposende e Trofa, foi esta quarta-feira anunciado.

Em comunicado, a ASAE acrescenta que as buscas resultaram ainda na apreensão de quatro toneladas de tecido utilizados no fabrico, 19 máquinas industriais e sete dispositivos eletrónicos.

Na operação, foram constituídas arguidas 10 pessoas singulares, com sujeição a termo de identidade e residência, e uma pessoa coletiva.

Vestuário e acessórios têxteis entre os principais produtos contrafeitos

“O principal suspeito dedicar-se-ia à produção e venda de vestuário de marcas falsificadas, recorrendo a várias fábricas para a produção, acabamento e embalamento das peças”, refere o comunicado.

Diz ainda que a etiquetagem apresentava um preço de venda idêntico aos artigos genuínos, “o que é suscetível de facilitar a sua entrada no circuito comercial e a possível indução do consumidor em erro quanto à autenticidade dos produtos”.

Foram apreendidas, por suspeita de serem proveitos da prática do crime, 14 peças de ouro, um relógio no valor de 16 mil euros, dois automóveis, um motociclo e cerca de 77 mil euros em numerário.

Numa das fábricas objeto de busca, onde foram encontrados vários volumes de mercadoria contrafeita, foi também apreendida uma viatura de transporte de mercadorias.

Por suspeitas de crime de posse ilegal de arma, a ASAE procedeu à apreensão de duas caçadeiras, 16 cartuchos, uma pistola, seis munições e dois sabres.

Bens contrafeitos e proveitos avaliados em 555.243 euros

O valor total dos bens apreendidos ascende a mais de 555 mil euros.

A operação resultou ainda na abertura de dois processos de contraordenação por funcionamento de unidade fabril ilegal.

Em causa está uma investigação iniciada em junho, pela prática de alegados crimes de contrafação (fabrico), venda de artigos contrafeitos, fraude sobre mercadorias e branqueamento de capitais.

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