REVISTA DE IMPRENSA || No total foram 373 registos de situações deste género em 2024
Em 2024, pelo menos uma pessoa foi atropelada e não recebeu socorro por parte de quem a atropelou, avança o Diário de Notícias que cita dados provisórios da PSP.
No total foram 373 registos de situações deste género, número que tem crescido desde 2020.
O ano passado, Afonso Gonçalves morreu despois de ter sido vítima de um atropelamento e fuga por parte de um taxista em Lisboa.
Uma investigação da TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal) levanta sérias dúvidas sobre a atuação do Ministério Público num caso de homicídio. O taxista que confessou ter atropelado um jovem de 21 anos, abandonando-o à morte, encontrava-se em liberdade condicional, depois de ter sido condenado pelo abuso sexual de uma criança.
Além disso, o homem já tinha estado envolvido noutro caso de atropelamento mortal. Apesar de todo este cadastro, mantém-se neste preciso momento ao volante de um táxi.
Em poucas semanas a família do jovem conseguiu reunir as assinaturas necessárias para levar ao parlamento uma proposta na alteração da lei para aumentar a punição dos infratores. Em pouco mais de um mês, foram reunidas mais de 10 mil assinaturas para a petição que pede que no caso “de a omissão de auxílio resultar na morte da vítima, o agente terá de ser punido com a pena aplicável ao crime respetivo agravado na metade do seu limite máximo, tanto de pena de prisão quanto na sua vertente de aplicação da pena de multa”.