Treinador do Arouca lamentou a falta de disciplina tática e agressividade na primeira parte
No rescaldo à derrota na receção ao Sporting (0-3), Gonzalo García lamentou a escassa produção ofensiva dos «Lobos». Na conferência de imprensa, na noite desta sexta-feira, o timoneiro do Arouca pôs – como tem sido hábito – as cartas na mesa.
«Na primeira parte faltou mais agressividade e disciplina [tática]. Errámos ao tentar encontrar posições mais adiantadas. Tentámos construir por dentro, procurando o Jason. Ao jogar de forma larga, poucas oportunidades criámos», começou por argumentar.
Em todo o caso, o arranque do encontro ficou gravado para o que se segue: «Gostei da atitude agressiva da equipa, com bola, no princípio».
Questionado sobre a saída de Ivo Rodrigues ao intervalo, um dos mais interventivos na pressão, o treinador uruguaio desvendou a ideia em causa.
«Ele estava a trabalhar na pressão, com um jogo razoável, mas quisemos ajustar a posição, com velocidade. Sinto que o conseguimos com o Trezza. Na segunda parte entrámos melhor em vários aspetos, até ao penálti», ripostou.
E, tal como para o Maisfutebol, esse foi, também no entendimento de Garcia, o momento capital.
«Estivemos 70 minutos em jogo. Mas, é a segunda vez que, com VAR, acontecem estas situações... Nunca daria mão naquele lance. Mas, não me vou alongar, porque não é o motivo da derrota», anotou.
Por fim, o treinador dos «Lobos» explicou a estratégia para frustrar Gyökeres.
«Contámos com o Fontán, o Loum e o Chico Lamba para o pressionar. Mais seria impossível, só se inventasse um novo formato tático. Esse avançado tem uma marca ímpar, ao primeiro remate houve uma sensação de medo. Acabámos por abrimos espaços, como no golo do Trincão. Falamos de disciplina tática», concluiu.
Com uma vitória em cinco jornadas, o Arouca poderá cair para zona de despromoção. Por agora, é 15.º, com três pontos.