Apoios às vítimas dos fogos começam a ser pagos para a semana, adianta ministro

CNN Portugal , HCL
6 out, 11:40
Ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida (Rodrigo Antunes/Lusa)

Em entrevista ao DN, ministro com a pasta dos apoios às populações afetadas pelos incêndios diz que 100 milhões de euros já foram transferidos para as CCDR do Norte e Centro

Os apoios para as pessoas e empresas afetadas pelos incêndios de setembro em Portugal começarão a ser distribuídos já na próxima semana, segundo anunciou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial. O Governo aprovou, logo após os fogos, um montante de 100 milhões de euros, a ser disponibilizado de imediato pelo Ministério das Finanças, para apoiar as vítimas e a recuperação das áreas ardidas.

Manuel Castro Almeida adiantou, em entrevista ao DN, que o valor já foi transferido para as contas das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte e do Centro, de forma a que os apoios comecem a ser distribuídos já na próxima semana. No entanto, o ministro reconheceu que o processo levará algum tempo, especialmente no setor agrícola, o mais afetado pelos incêndios.

"Vai começar a chegar. Isto vai demorar algum tempo, evidentemente. Estamos a falar dos apoios que vão ser dados a agricultores. O grande prejuízo foi na agricultura, não há muitas casas de primeira habitação ardidas, não há muitas fábricas ardidas. E nós definimos uma regra, porque no nosso mundo rural há poucos papéis e não é possível documentar despesas ou prejuízos", afirmou relativamente a esses apoios.

De acordo com uma entrevista do ministro, este financiamento será canalizado principalmente para a alimentação dos animais, a reposição de efetivos pecuários e para garantir condições básicas de vida às pessoas que ficaram sem nada. "Basicamente, é para alimentos para os animais, para recuperar o efetivo animal, muito dele pereceu e é preciso repô-lo, e, sobretudo, para garantir que as pessoas tenham comida e tenham onde dormir e o que vestir, porque muita gente ficou sem nada e é preciso dar-lhes condições de segurança e recuperar as suas casas", garantiu Manuel Castro Almeida.

O governante referiu ainda que o apoio à reconstrução das habitações - que cobre a totalidade dos custos de habitações próprias até 150 mil euros - é "um apoio muito generoso". 

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