MORTE DO PAPA AO MINUTO | Milhares no último adeus ao Papa Francisco
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Trabalhadores começam a instalar chaminé no topo da Capela Sistina
Foram vistos trabalhadores a instalar a chaminé no cimo da Capela Sistina esta manhã, antes do conclave que começa na próxima quarta-feira. A notícia foi avançada pelo The Guardian.
Assembleia da República aprova ‘a posteriori’ deslocação do Presidente da República ao Vaticano
O parlamento aprovou esta sexta-feira, ‘a posteriori’, a autorização da deslocação do Presidente da República ao Vaticano para marcar presença no funeral do Papa Francisco, que se realizou entre sexta-feira e sábado da semana passada.
O pedido foi votado na abertura dos trabalhos da Comissão Permanente desta tarde e foi aprovado por unanimidade.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado.
Durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, o Papa Francisco esteve duas vezes em Portugal: numa visita apostólica por ocasião do centenário de Fátima, em maio de 2017 – que o Presidente da República, católico, acompanhou também "como peregrino" – e na Jornada Mundial de Juventude, em agosto de 2023.
O atual chefe de Estado foi três vezes ao Vaticano, que escolheu como primeiro destino de visita no estrangeiro no início de cada mandato, em março de 2016 e de 2021, e onde regressou em janeiro de 2023, para o funeral do papa emérito Bento XVI.
Conclave: Missa inicial será presidida pelo Decano dos Cardeais
A missa que assinala o início do Conclave eleitoral do novo Papa será presidida pelo decano dos cardeais e o juramento dos funcionários e religiosos que acompanharão os trabalhos será celebrado na segunda-feira, anunciou o Vaticano.
Segundo a sala de imprensa do Vaticano, a missa que vai assinalar a 7 de maio o início do conclave será presidida por Giovanni Battista Re, 91 anos, decano do Colégio Cardinalício, na Basílica de São Pedro, em Roma.
Dois dias antes, na Capela Paulina do Palácio Apostólico, terá lugar o juramento dos oficiais e religiosos que irão ajudar nos trabalhos dos cardeais.
“Todos aqueles que serão designados para o próximo Conclave, tanto eclesiásticos como leigos” devem “prestar e subscrever o juramento prescrito”, referem os serviços de imprensa do Vaticano.
Numa extensa lista incluem-se o secretário do Colégio Cardinalício, mestres de cerimónias, o assistente de cada cardeal, religiosos, médicos e enfermeiros, quem trabalha nos elevadores do palácio, pessoal da cantina e dos serviços de limpeza, floristas, seguranças e os responsáveis pelo transporte dos cardeais entre a Capela Sistina e a Casa da Santa Marta, onde vão residir os mais de 130 eleitores.
Esta terça-feira, após mais uma reunião das Congregações Gerais [encontros de cardeais que decorrem durante a Sé Vacante para fazer a gestão corrente do Vaticano], o colégio agradeceu a presença no funeral do Papa dos “líderes das Igrejas não católicas e das comunidades eclesiais”.
Na declaração final de agradecimento, o coletivo de cardeais agradeceu também a presença dos governantes, uma extensa lista que inclui o Presidente, primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República e ministro dos Negócios Estrangeiros portugueses.
A presença de líderes políticos mundiais “foi particularmente apreciada como participação na dor da Igreja e da Santa Sé pela morte do Papa e como homenagem ao seu incessante empenhamento em favor da fé, da paz e da fraternidade entre todos os povos da terra”.
Além disso, os cardeais quiseram “agradecer de modo particular às autoridades italianas, à cidade de Roma, aos serviços de segurança, à defesa civil, aos meios de comunicação social e aos trabalhadores, incluindo os funcionários da Santa Sé e do governo do Estado da Cidade do Vaticano, que contribuíram, com grande empenho e generosidade, para a preparação de tudo o que era necessário”.
“Graças ao seu trabalho, tudo decorreu com ordem e tranquilidade”, escrevem os cardeais no comunicado.
No domingo, decorreu o Jubileu dos Adolescentes e os cardeais agradeceram aos jovens presentes, que mostraram “o rosto de uma Igreja viva”.
Cardeal italiano condenado por fraude renuncia à presença no Conclave
O cardeal italiano Angelo Becciu, condenado por fraude financeira no Vaticano, comunicou esta terça-feira que não vai participar no conclave para “obedecer à vontade do Papa Francisco”.
Becciu tem estado a participar nas Congregações Gerais, reuniões de cardeais que são feitas quase diariamente num período de Sede Vacante para fazer a gestão quotidiana do Vaticano, mas, segundo duas fontes contactadas pela Lusa, ter-lhe-ão sido mostradas cartas assinadas por Francisco a indicar que não o queria no Conclave.
“Tendo em mente o bem da Igreja, que servi e continuarei a servir com fidelidade e amor, bem como contribuir para a comunhão e a serenidade do conclave, decidi obedecer, como sempre fiz, à vontade do Papa Francisco de não entrar no conclave, mantendo-me convencido da minha inocência”, referiu, em comunicado, o cardeal, de 76 anos.
Becciu, nascido na Sardenha, era muito próximo do Papa e foi nomeado cardeal por Francisco, tendo assumido responsabilidades elevadas na Cúria romana, particularmente na Congregação para a Causa dos Santos e na Secretaria de Estado.
Por desvios financeiros, entre as quais a aquisição de um imóvel de luxo em Londres com dinheiro de uma coleta anual para obras de caridade, o antigo conselheiro de Francisco foi condenado no final de 2023, em primeira instância, a cinco anos e meio de prisão, pela justiça da Santa Sé.
O cardeal recorreu da sentença e está a aguardar em liberdade o recurso.
Em 2020, foi afastado de quaisquer funções, mas conservou o título de cardeal.
Após a morte de Francisco, na semana passada, o cardeal disse à imprensa italiana que poderia participar no Conclave.
Becciu está abaixo do limite de idade de 80 anos e tecnicamente elegível para votar, mas as estatísticas oficiais do Vaticano listam-no como um “não-eleitor”.
O documento do Vaticano que regula um conclave, conhecido pelo seu nome latino Universi Dominici Gregis, estabelece os critérios para os eleitores, deixando claro que os cardeais com menos de 80 anos têm o direito de eleger o Papa, exceto aqueles que foram “canonicamente depostos ou que, com o consentimento do Romano Pontífice, renunciaram ao cardinalato”.
Após a morte de um papa, “o Colégio dos Cardeais não pode readmiti-lo ou reabilitá-lo”, refere o documento.
Em 2020, os serviços de imprensa do Vaticano referiram que Francisco havia aceitado a renúncia de Becciu como prefeito da Congregação para as Causas dos Santos “e seus direitos ligados ao cardinalato”.
Depois de forçar a demissão de Becciu, Francisco visitou-o em algumas ocasiões e permitiu-lhe participar na vida do Vaticano, mas também alterou a lei do Vaticano para permitir que o tribunal criminal da cidade-Estado o processasse.
Data do conclave deverá ser anunciada esta segunda-feira
De acordo com a agência de notícias francesa AFP, os cardeais deverão escolher, esta segunda-feira, no Vaticano, a data do conclave para eleger o novo Papa.
Primeiro-ministro defende que próximo Papa deve ser “alguém que é escutado”
O primeiro-ministro defendeu hoje que o próximo Papa deve ser “alguém que é escutado”, enquanto o presidente da Assembleia da República disse esperar que os líderes políticos mundiais “sigam o exemplo do seu legado” e trabalhem para a paz.
“Eu acho que é importante que a figura do Papa continue a ser de alguém que é escutado. Não basta falar, é preciso ser escutado, há uma grande diferença entre falar e ser escutado, e este Papa conseguiu, fruto da sua autenticidade por um lado, fruto da sua simplicidade por outro, da proximidade e depois do acolhimento que a sua palavra também encontrava”, afirmou, defendendo que é preciso “alguém que tenha esta capacidade, este impacto, isso constrói-se, às vezes não é fácil e não é imediato”.
Luís Montenegro falava à Lusa e à Rádio Renascença em Roma, após o funeral do Papa Francisco.
“Acho que ele foi marcante, mas a história ensina-nos que esses espaços acabam por ser preenchidos e nós temos esperança que outras figuras poderão emergir com novos perfis, novos carismas, mas também com impacto. Não quero ter aqui uma visão apocalíptica a seguir a um Papa com esta dimensão, não virá outro, eventualmente com ideias diferentes, mas com igual capacidade de fazer o mundo pensar, de fazer o mundo evoluir, de ser um despertar para as decisões boas e para não só as boas orações, mas também para as boas tomadas de decisão”, afirmou.
Sobre a possibilidade de o próximo Papa ser um dos quatro cardeais portugueses que vão participar no conclave, o primeiro-ministro considerou que seria “uma grande notícia” e salientou que são todos “excelentes representantes”, mas não quis alongar-se em considerações.
Milhares de timorenses em Tasi Tolu para última homenagem a Francisco
Milhares de timorenses rumaram hoje a Tasi Tolu para prestarem a última homenagem ao Papa Francisco, que morreu na segunda-feira, no local onde o encontraram pela última vez.
“A simplicidade do Papa uniu-se agora a Deus no Reino Celestial. Agradecemos por ter falado connosco, por ter sorrido connosco e por nos ter abraçado e amado”, afirmou o bispo da diocese de Baucau, Leandro Maria Alves, durante a homilia, celebrada no local onde o Papa Francisco realizou uma missa quando visitou o país, em setembro de 2024, para cerca de 600.000 pessoas.
Hoje, também milhares de timorenses voltaram a encher Tasi Tolu para assistir à missa, que teve início às 18:00 locais (10:00 de Lisboa), ao mesmo tempo em que decorriam no Vaticano as cerimónias fúnebres do Papa Francisco, que foi sepultado no interior da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
“O coração de Timor está profundamente unido ao coração do Papa”, disse o bispo de Baucau, recordando o carinho e o amor manifestado por Francisco aos timorenses.
Um amor recíproco e afirmado por Olandina Silva, que era uma das voluntárias que ajudava e apoiava os fiéis hoje em Tasi Tolu.
“Nós, os timorenses amamos o Papa”, disse, lembrando que Francisco visitou Timor-Leste, apesar de ser um pequeno país.
De lenço na cabeça, a senhora Madalena, mais uma devota do Papa Francisco, lembrou-o como um “herói”, que Timor-Leste e o mundo perderam.
A missa já tinha começado e ainda milhares de timorenses caminhavam, já com o sol pôr-se, para Tasi Tolu para prestar a sua última homenagem a Francisco, depois de uma semana de luto nacional decretada pelo Governo, que só termina segunda-feira.
Francisco fica sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, fora dos muros do Vaticano
É a primeira vez em décadas que um líder da Igreja Católica é sepultado fora da Cidade do Vaticano. O Papa defunto, devoto da Virgem Maria, escolheu o maior templo mariano da cidade de Roma para ser enterrado. A Basílica de Santa Maria Maior acolhe uma tumba produzida em mármore da região da Ligúria, noroeste de Itália, de onde eram os avós de Jorge Mario Bergoglio. Por cima, uma reprodução da cruz que o Papa Francisco usava e, na tumba, apenas o nome do Papa em latim, Franciscus. Antes de entrar na Basílica de Santa Maria Maior, o cortejo do Papa foi recebido por um conjunto de pessoas carenciadas, numa última mensagem de Francisco, cujo papado ficou marcado pela aproximação aos mais necessitados.
Pelo menos 400 mil pessoas participaram hoje no funeral
Pelo menos 400 mil pessoas assistiram hoje ao funeral do Papa Francisco, incluindo fiéis reunidos na Praça de São Pedro e ao longo da procissão pelas ruas de Roma, disse hoje o Ministro do Interior de Itália.
Segundo Matteo Piantedosi, entre as presentes na Praça de São Pedro e as que estiveram ao longo do caminho até à Basílica de Santa Maria Maior ascenderam a pelo menos 400 mil.
Este número revê em alta os anteriormente dados pelas autoridades.
As exéquias do Papa Francisco começaram pelas 09:00 de Lisboa (10:00 em Roma).
Após a cerimónia na praça de São Pedro, o caixão de Francisco foi trasladado para a basílica romana de Santa Maria Maior, onde o Papa declarou, no seu testamento, que queria ser sepultado.
Episcopado português reúne-se em Fátima dois dias após o funeral de Francisco
A morte do Papa Francisco deve marcar a abertura da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que começa na segunda-feira em Fátima.
É esperado que o tema seja abordado na intervenção inicial do presidente da CEP, José Ornelas, ao mesmo tempo que durante os trabalhos, que se prolongam até quinta-feira, não estarão presentes os cardeais Manuel Clemente, António Marto e Américo Aguiar.
Estes membros do episcopado português – os dois primeiros, bispos eméritos de Lisboa e Leiria-Fátima, e o terceiro bispo de Setúbal – estarão em Roma, onde participam nas reuniões que antecedem o início do conclave para a eleição do novo pontífice, onde terão direito de voto, tal como o cardeal José Tolentino Mendonça, prefeito o Dicastério para a Cultura e a Educação, na Cúria Romana.
Ao longo dos quatro dias de trabalhos, os participantes na reunião vão refletir em “estilo sinodal” sobre a situação dos seminários, além de analisarem propostas de documentos pastorais sobre a “Liturgia viva da Igreja”, “O primado da pessoa e da sua consciência” e “A família”.
O processo sinodal em curso, lançado pelo Papa Francisco, o Jubileu 2025 e o ponto de situação sobre o processo de compensações financeiras às vítimas de abuso no seio da Igreja serão outros temas em discussão durante os trabalhos.
Escolha será entre Papa "de transição" ou "de rutura", diz Marcelo
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o próximo conclave vai escolher entre "um Papa de transição" ou um líder da Igreja Católica "tão inovador e tão de rutura" como foi Francisco.
"[Ou] é um Papa de transição, que aconteceu com João Paulo II e depois Bento XVI, ou é um Papa tão inovador e tão de rutura como Francisco. Normalmente não há dois seguintes a ser, mas pode ser que sim", afirmou o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa falava à Lusa e à RTP em Roma, depois de marcar presença no funeral do Papa Francisco, que decorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O chefe de Estado português considerou que "quem vai servir de eixo fundamental para ajudar as congregações vai ser um bocadinho a figura como o cardeal Parolin, que conhece todo o mundo, conhece todos os cardeais, conhece todas as escolhas de Francisco e conhece o pensamento de Francisco".
Pobres recebem Francisco à chegada ao local onde será sepultado
O caixão com o corpo do Papa Francisco chegou à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde ficará sepultado, tendo sido acolhido nas escadarias do templo por um grupo de pessoas necessitadas.
Segundo informação da sala de imprensa do Vaticano, o grupo era constituído por cerca de 40 pessoas pobres e necessitadas, migrantes, presos e transgénero.
O secretário da Comissão para as Migrações da CEI (Conferência Episcopal Italiana), em declarações anteriores citadas pela agência Ecclesia, referiu que cada pessoa levaria uma rosa branca e destacou que o grupo integrava reclusos da Prisão de Rebibbia, onde o Papa Francisco abriu uma Porta Santa do Ano Santo 2025.
“Os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus, bem como no coração e no ensinamento do Santo Padre, que escolheu o nome Francisco para nunca os esquecer”, segundo uma nota do Vaticano justificando a ação de hoje.
A preocupação com os mais pobres e os excluídos foram uma preocupação do pontificado do Papa Francisco, tendo hoje merecido uma referência especial na homilia da missa exequial presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re.
“Constante foi também a sua insistência em agir a favor dos pobres”, disse o decano do colégio cardinalício na leitura da homilia.
O último adeus ao Papa Francisco. Urna chega à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma
Depois de percorrer as ruas mais emblemáticas de Roma, a urna com o Papa Francisco chegou à Basílica de Santa Maria Maior. Esta é a primeira vez em 122 anos que um Papa fica fora da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Milhares despedem-se de Francisco, o homem de "coração aberto a todos"
Urna é mostrada à multidão
É a última vez que a urna é vista.
Cerimónia de sepultamento será privada e conta com a presença de um português.
Cortejo fúnebre do Papa Francisco passa pelo Coliseu de Roma
Antes de chegar à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, o cortejo fúnebre com a urna do Papa Francisco passou pelo Coliseu, em Roma.
Urna chega à Basílica de Santa Maria Maior
Depois de um cortejo fúnebre de cerca de 6 quilómetros por vários marcos históricos, incluindo o Fórum Romano e o Coliseu, a urna chegou à Basílica onde será sepultada.
Francisco será sepultado numa cerimónia privada.
Emoção e aplausos. Cortejo fúnebre com a urna do Papa Francisco deixa o Vaticano
O cortejo fúnebre com a urna do Papa Francisco passou este sábado pelos pontos emblemáticos da cidade de Roma, depois de deixar o Vaticano. O momento foi acompanhado de aplausos e muita emoção.
Roma parou para a última homenagem ao Papa Francisco
Parece que toda a cidade de Roma está paralisada, com a maior parte das estradas em redor do centro da cidade fechadas.
Toda a gente faz uma pausa para absorver este momento - a solenidade dos sinos, a natureza histórica do que acabaram de testemunhar e o que estão prestes a testemunhar com esta procissão em direção a Santa Maria Maior.
Há centenas de anos que não se via uma coisa destas. Há cerca de sete outros papas que estão sepultados naquela basílica, mas, mais uma vez, não foi visto durante a nossa vida.
E sentimos realmente a mudança de ambiente, depois de termos estado aqui durante a semana. Inicialmente, muitas pessoas, que já se encontravam em Roma, estavam apenas curiosas acerca deste momento histórico. Mas o dia de hoje tem um sentimento muito diferente. Hoje é dia de homenagem, gratidão e amor. Há tantas pessoas em profunda devoção e em profunda oração.
Cortejo fúnebre sai da Basílica de São Pedro
Mais de 250.000 pessoas reuniram-se para o funeral do Papa Francisco, segundo as autoridades do Vaticano.
O funeral durou cerca de 2 horas e 10 minutos e o cortejo fúnebre dirige-se agora para a Basílica de Santa Maria Maior, onde o Papa Francisco escolheu ser sepultado.
A basílica fica a cerca de 6 quilómetros do Vaticano e a procissão levará o corpo do Papa por vários marcos históricos, incluindo o Fórum Romano e o Coliseu, antes de chegar ao local de descanso final de Francisco.