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AO MINUTO | "Os portugueses não querem eleições". Governo disponível para negociar "até ao último minuto"

Primeiro-ministro garante que mexidas na proposta de Orçamento do Estado vão ao encontro do que o PS queria, nomeadamente no IRS Jovem
2024-10-03

 
2024-10-04
00:02

Israel ataca centro de Beirute e mantém campanha no sul do Líbano

As forças israelitas lançaram hoje vários bombardeamentos contra alvos do movimento xiita Hezbollah em Beirute, incluindo no centro histórico, pela segunda vez num ano de confrontos, mantendo também a sua ofensiva no sul do país vizinho.

Fonte do Hezbollah relatou hoje à noite onze ataques consecutivos no sul de Beirute, um bastião do movimento pró-iraniano, enquanto correspondentes da agência France-Presse (AFP) na capital ouviam fortes explosões.

O bombardeamento foi tão violento que fez soar os alarmes dos carros e sacudiu edifícios dentro e à volta de Beirute, de acordo com a AFP.

O porta-voz árabe das FDI tinha divulgado hoje à noite imagens do Burj al Barajna, com dois edifícios assinalados a vermelho, pedindo à população para se afastar destes locais. Foi a segunda vez que Israel atacou hoje este bairro.

Durante o dia as Forças de Defesa de Israel (FDI) reportaram quinze bombardeamentos, incluindo um ataque aéreo contra o quartel-general dos serviços de informação do grupo xiita Hezbollah em Beirute e também contra o escritório do seu órgão de comunicação social na mesma cidade.

Segundo o Ministério da Saúde Pública libanês, pelo menos nove pessoas morreram e catorze ficaram feridas no ataque, embora tenham detalhado que estão a analisar os restos de ADN encontrados no local para determinar a contagem final de mortos.

2024-10-04
00:01

É "possível" que Israel ataque instalações petrolíferas do Irão mas é pouco provável. Agostinho Costa explica porquê

O major-general Agostinho Costa considera “possível” que Israel procure atacar as instalações petrolíferas do Irão, mas levanta questões sobre a probabilidade de tal acontecer.

2024-10-04
00:01

"Israel acredita que está numa guerra para mudar o equilíbrio de poder no Médio Oriente"

Diana Soller considera que a resposta de Israel ao ataque do Irão poderá ser na “direção das petrolíferas”, até porque Joe Biden já deu a entender que a ação de Israel será, sobretudo, de cariz económico. Para a comentadora da CNN Portugal, “tornou-se muito evidente que Israel não vai retaliar da maneira que retaliou em abril”, pois o “contexto regional transformou-se completamente”.

2024-10-04
00:01

EUA são “o parceiro sénior de Israel” e ainda é Joe Biden “quem dita as regras do jogo”

Jorge Botelho Moniz analisa o papel dos Estados Unidos no atual clima de tensão que se vive no Médio Oriente, explicando que Joe Biden é ainda quem "dita as regras do jogo" e que os Estados Unidos não são o parceiro júnior de Israel.

2024-10-03
23:16

Pedro Nuno reúne com grupo parlamentar do PS na terça-feira

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, vai reunir-se na terça-feira à noite com o grupo parlamentar socialista sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), adiantou à Lusa fonte do partido.

Esta reunião acontecerá dois dias antes do prazo da entrega do documento pelo Governo PSD/CDS-PP.

Esta noite, fonte do PS confirmou à Lusa que o PS vai entregar uma contraproposta àquela que foi apresentada hoje pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, durante a segunda reunião entre os dois no espaço de menos uma semana com vista às negociações do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

À saída da sede do PS, em Lisboa, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que a contraproposta do Governo para as negociações do Orçamento do Estado "não é irrecusável".

2024-10-03
22:53

"Vamos apresentar uma contraproposta"

“Vamos apresentar uma contraproposta”, garante Alexandra Leitão, lembrando que o Governo e o primeiro-ministro disseram que ainda há margem.

A líder da bancada parlamentar do PS diz que o partido só faz aquilo que é o seu direito e dever, nomeadamente a apresentação de propostas alternativas.

"Aquilo que aqui está é um bom partido para negociação", termina.

2024-10-03
22:51

IRC é uma "linha vermelha" que o PS não viu cumprida

Sobre a questão do IRC, Alexandra Leitão diz que percebe, mas não quer avançar se o país entende ou não.

“O ponto não é ser 2% ou 1%. Há uma política pública que o PS discorda”, refere, lembrando que o objetivo final é chegar aos 17% no final da legislatura.

“Esta é uma linha vermelha que não foi cumprida”, acrescenta.

2024-10-03
22:47

PS não concorda com proposta do Governo mas vai continuar negociações

Alexandra Leitão assinala que foi abandonada a linha vermelha da aplicação do IRS Jovem para apenas aqueles que têm curso superior.

A líder da bancada parlamentar indica que a proposta, como está, não agrada ao PS, mas admite a apresentação de uma nova contraproposta, pelo que a negociação vai continuar.

2024-10-03
22:45

Alexandra Leitão explica a linha vermelha do PS

A líder da bancada parlamentar garante que “Portugal ficou livre de uma péssima medida”, falando na questão do IRS Jovem, que foi trabalhado pelo Governo de acordo com o que os socialistas queriam.

Alexandra Leitão nota o alargamento dos tempos aplicados, referindo que não há concordância na extensão do tempo da aplicação da medida.

“O Governo alargou de cinco para 13 anos a duração e alargou dos 30 para os 35 anos, e estas duas modulações não concordamos”, aponta.

2024-10-03
22:41

PS admite que proposta do Governo "não é irrecusável"

Alexandra Leitão garante que a contraproposta do Governo “não é irrecusável” para o PS, até porque se trata de uma “aproximação com um aspeto muito positivo”.

2024-10-03
22:31

Contraproposta do Governo "não é irrecusável", garante Alexandra Leitão

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou esta quinta-feira que a contraproposta do Governo para as negociações do Orçamento do Estado "não é irrecusável".

À saída da sede do PS no largo do Rato, em Lisboa, a líder parlamentar socialista foi questionada pelos jornalistas sobre se a proposta que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, apresentou hoje ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, era irrecusável tal como o Governo tem vindo a dizer.

"Não, não é irrecusável", respondeu apenas Alexandra Leitão, escusando-se a fazer mais comentários.

Desde que saiu da residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos dirigiu-se para a sede do PS por onde passaram dirigentes socialistas como Alexandra Leitão, António Mendonça Mendes, Francisco César ou Pedro Delgado Alves.

2024-10-03
22:27

Leitão Amaro pede aprovação pelo "interesse nacional"

O ministro da Presidência garante que o primeiro-ministro quer o Orçamento do Estado aprovado, dizendo que foi o “interesse nacional” a marcar a ação do Governo.

“Fizemos este acordo para viabilizar o Orçamento do Estado”, reitera.

Sobre uma das cedências, o IRC, Leitão Amaro lembra que a redução até 17%, ao contrário dos 15%, é num horizonte de quatro anos, começando agora com 1%.

2024-10-03
22:19

Governo tem "um problema: sozinhos não conseguimos" aprovar o Orçamento

Leitão Amaro diz que se chegou a uma altura em que podem ser diminuídos os impostos, mesmo que tenha demorado muito.

O ministro da Presidência garante que todo o eleitorado do PSD e do CDS, como o Governo, preferia a proposta original. “Só que há um problema: sozinhos não conseguimos aprovar”, diz.

“Se conseguirmos aprovar isto levámos aos portugueses a redução de impostos”, garante, referindo que a mudança não deixa de apresentar uma redução fiscal.

2024-10-03
22:15

Leitão Amaro diz que Governo está disponível "até ao último minuto"

O ministro da Presidência diz que o Governo não entregou tudo na cedência que fez ao PS para que seja aprovado o Orçamento do Estado em 2025.

António Leitão Amaro reitera que ninguém no Governo quer eleições, e que, por isso, se procurou uma “base comum” que permita, e que passou pela descida menor do IRC e por uma aproximação no IRS Jovem.

"Não gostava de olhar para trás. Estivemos vários meses disponíveis e estaremos disponíveis até ao último minuto", afirma, dizendo que os portugueses "não querem eleições".

2024-10-03
21:46

PSD e CDS elogiam sentido de Estado de Montenegro por “ceder” a exigências do PS

Os líderes parlamentares do PSD, Hugo Soares, e do CDS-PP, Paulo Núncio, salientaram hoje o sentido de Estado do primeiro-ministro por “ceder” ao PS para que o país tenha estabilidade com a aprovação do Orçamento para 2025.

 Na sua declaração perante os jornalistas, o líder parlamentar do PSD começou por salientar “o sentido de Estado e de responsabilidade” do primeiro-ministro, Luís Montenegro, pela contra proposta que apresentou a Pedro Nuno Santos para se aproximar das exigências do secretário-geral do PS, tendo em vista a viabilização do Orçamento do Estado para 2025.

“De forma muito clara, foi ao encontro das principais preocupações do PS, acolhendo, de resto, propostas concretas do programa dos socialistas. Considero que foi dado um grande passo para que o país possa sair do impasse e reganhar estabilidade com a aprovação do Orçamento”, afirmou.

Interrogado sobre a resposta que espera dos socialistas à contraproposta agora apresentada pelo líder do executivo, Hugo Soares fez questão de referir que o PSD “respeitará o tempo de reflexão do PS”.

“Mas os portugueses ficaram com a certeza de que este Governo tem grande capacidade de diálogo, compreende as circunstâncias da conjuntura internacional. Pretende-se baixar o IRC, como sempre foi o nosso propósito, mas também acolhendo as propostas do PS sobre benefícios em sede de IRC”, apontou.

2024-10-03
21:04

Montenegro "convicto" de que PS vai viabilizar Orçamento do Estado. Contraproposta inclui "todas as razões" para o fazer

Luís Montenegro diz estar a fazer "o esforço máximo" para garantir a viabilização do Orçamento do Estado e manifesta-se "disponível para aprimorar alguns aspetos" contraproposta entregue ao PS
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2024-10-03
20:27

Governo convoca sindicatos da função pública na véspera da entrega da proposta

O Ministério das Finanças convocou os sindicatos da Administração Pública para uma reunião na quarta-feira, véspera da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), para que estes apresentem o seu caderno reivindicativo.

Na convocatória a que a Lusa teve acesso, o Governo indica que a reunião tem como intuito "dar início ao processo negocial geral, no âmbito da Administração Pública, previsto no artigo 350.º e seguintes da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas".

A convocatória foi enviada aos três sindicatos que representam os funcionários públicos e as reuniões vão decorrer na próxima quarta-feira, dia 09 de outubro, no Ministério das Finanças, mas vão decorrer em separado.

O 'timing' da reunião é criticado pelos sindicatos. Em declarações à Lusa, o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap) admite algum "desconforto" com a situação e considera ser “inaceitável" a reunião acontecer "a menos de 24 horas da entrega do Orçamento do Estado".

2024-10-03
20:26

IRS Jovem quase como o PS queria, descida do IRC como o PS não queria: eis a proposta "irrecusável" de Montenegro

Luís Montenegro revelou a proposta "irrecusável" que apresentou a Pedro Nuno Santos para tentar convencer o PS a viabilizar o Orçamento do Estado para 2025
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2024-10-03
20:17

Primeiro-ministro vinca "cedência" do Governo

O primeiro-ministro diz que é compreensível que a primeira reunião, na qual o PS apresentou várias propostas, tenha durado mais do que a que decorreu hoje, que durou apenas meia hora.

Luís Montenegro volta a indicar uma “cedência” da parte do Governo, defendendo que isso existe para ter melhores salários e para cumprir o acordo de Concertação Social.

2024-10-03
20:16

Governo propõe baixar IRC para 20% em 2025 e para 17% até 2028

O primeiro-ministro garante estar disponível para quaisquer diálogos com o PS para melhorar a proposta apresentada.

Sobre o IRC, que o Governo fixou como objetivo acabar a legislatura com 17%, ao contrário dos 15% inicialmente propostos. “A única decisão tomada é baixar 1% em 2025, uma descida de 21% para 20%”, referiu.

Os outros 3% serão para distribuir em anos seguintes.

"Além de termos abdicado de metade da nossa proposta, acolhemos também as propostas de diminuição adicional que o PS propôs", afirmou, referindo que isso surge em valorizações salariais, mas também na diminuição sobre as empresas.