AO MINUTO | Montenegro e Sousa Real de olhos no passado
AD aguarda postura do TC para decidir sobre eutanásia
Termina o debate com a questão da eutanásia. O presidente do PSD diz que é necessário aguardar a pronúncia do Tribunal Constitucional.
Montenegro quer PAN a assumir legado do PS
O presidente do PSD diz que a agenda do PAN é legítima, mas que o partido se assume como parceiro do PS, o que implica ter de assumir todo o legado da governação.
Pergunta Luís Montenegro porque é que o PAN não utilizou o peso que diz ter para tentar resolver problemas como os existentes na Saúde ou na Educação.
Votar PS ou PSD é igual, diz PAN
Inês de Sousa Real diz que um voto útil é PAN: votar PS ou PSD é a mesma coisa. Já votar AD é uma "aproximação a uma agenda extremista de forças anti-democráticas".
A porta-voz do PAN diz que o voto na AD será um "voto contra a proteção das mulheres", contra o bem-estar animal ou medidas para a sustentabilidade ambiental.
PAN defende compromisso sobre os serviços essenciais
O PAN pede um compromisso transversal em relação aos serviços essenciais, falando das forças de segurança, mas também dos professores.
Inês de Sousa Real volta a dizer algo que tem repetido: que o PAN foi o partido da oposição que mais propostas fez aprovar.
A deputada diz que é preciso ir mais longe: olhar para o futuro do país e para os jovens, que têm de "poder sonhar" em ter casa própria.
Montenegro volta a olhar para o passado para falar de ambiente
Responde Luís Montenegro. O presidente do PSD diz que Inês de Sousa Real tem uma "ladainha" que não corresponde à verdade.
Diz o social-democrata que a história de ambos os partidos, seja em ecologia, seja em bem-estar animal, não são comparáveis.
Montenegro diz que desde 1974 que o PSD tem preocupação ambientalista, passando para os 10 anos de governo de Cavaco Silva, onde diz que foi aprovada a Lei de Bases do Ambiente.
"Temos muito trabalho do ponto de vista da garantia de preservação da biodiversidade", acrescenta.
PAN acusa AD de apoiar "chacinas" como a da Torre Bela
Inês de Sousa Real quer baixar o IVA da alimentação animal e dos serviços de veterinária. A porta-voz do PAN diz que se continuam a torturar animais numa arena, lembrando que há partidos da AD que são a favor das corridas de touros.
Diz o PAN que a AD defende "chacinas" como a que aconteceu na Torre Bela, onde uma caçada resultou na morte de centenas de animais.
Inês de Sousa Real afirma que os portugueses contam com PAN para isto.
Montenegro acusa PAN de "usurpação de legado"
Inês de Sousa Real diz que "há um antes e um depois" em relação à proteção animal e à presença do PAN no Parlamento.
É aqui que Luís Montenegro se exalta, falando em "usurpação de legado" após a porta-voz do PAN falar da legislação de António Maria Pereira.
O presidente do PSD acusa o PAN de querer "enxertar" a medida.
Montenegro defende mulheres e destaca medidas na saúde
Luís Montenegro fala numa descontextualização, dizendo que Inês de Sousa Real "está a falar de coisas que não existem".
Diz o presidente do PSD que o plano de emergência para a saúde tem um especial enfoque na reformulação das urgências, nomeadamente nas especialidades de Pediatria e Obstetrícia.
"Não posso aceitar que diga uma coisa dessas", reitera.
PAN diz que não faz parte da agenda da AD
Inês de Sousa Real continua a falar em ameaças aos direitos das mulheres, dizendo que a AD tem partidos que são contra o aborto.
A porta-voz do PAN diz que há mulheres a viajar quilómetros para poderem ter filhos, dizendo-se "preocupada" com os parceiros que Luís Montenegro escolheu.
Uma preocupação que também se estender à tauromaquia, que CDS e PPM defendem.
"Há aqui uma agenda da qual o PAN não faz parte", afirma.
"Temos de ser implacáveis" com a violência doméstica, diz Montenegro
Luís Montenegro diz que há uma desigualdade entre mulheres e homens. O presidente do PSD lembra dados que indicam um prejuízo da igualdade entre os dois sexos, defendendo propostas da AD que garantem essa igualdade.
Continua o social-democrata, cujo objetivo diz ser um acesso gratuito à creche e ao pré-escolar, o que acha ser importante para a igualdade profissional.
Nota também o flagelo da violência doméstica, lembrando as 17 vítimas do ano passado.
"Temos de ser implacáveis e seremos implacáveis", afirma.
"Não me revejo, lamento profundamente" as declarações de Gonçalo da Câmara Pereira
Luís Montenegro distancia-se da questão da violência sobre mulheres, dizendo que desconhecia as declarações de Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do PPM.
O presidente do PSD lembra o espírito antigo da coligação, recusando responder se teria agido de outra forma caso soubesse de antemão das declarações do líder monárquico.
Há líderes políticos que consideram "legítimo" bater em mulheres, diz Inês de Sousa Real
Inês de Sousa Real diz que o voto no PAN garante direitos às mulheres, direitos que a porta-voz do partido diz que a AD quer silenciar.
A deputada fala em descredibilização do projeto, afirmando que há líderes políticos que consideram legítimo bater em mulheres, ainda que não se referindo a ninguém em concreto, mas deixando no ar que a questão era dirigida ao líder do PPM.
É por isso que a responsável diz que se distancia desses valores.
Um café com: Luís Montenegro recandidata-se a líder do PSD se perder as eleições legislativas (e vai pedir na campanha "uma maioria que o deixe governar"; sobre a Madeira: ficou em silêncio "por lealdade")
Luís Montenegro garante que nem a derrota nas eleições legislativas de 10 de março o vai afastar da liderança do PSD, assumindo mesmo que se recandidata novamente à liderança do partido.
Depois de dizer que não governará com o Chega, Luís Montenegro assegura que “não é comigo” que André Ventura irá governar. “Isto é um assunto muito sério, não é para estar aqui com brincadeiras. O PSD tem uma liderança, a liderança é assumida por mim e a nossa liderança já balizou as condições com que vamos exercer a governação, o doutor André Ventura depois tomará as decisões que entender”, vinca.
Sobre a sua continuidade no PSD caso não consiga vencer as eleições legislativas, Luís Montenegro rejeita sair. “Eu tenho um mandato que vou cumprir. O PSD é muito maior do que eu, eu não tenho nenhuma tentação de me fazer maior que o PSD”, mas rejeita sair mesmo em cenário de derrota legislativa.
Quanto à dificuldade em conseguir uma maioria de direita sem o Chega, Montenegro diz que “o PSD vai lutar para conseguir essa maioria sozinho, no âmbito da Aliança Democrática”. Luís Montenegro diz ainda que pedirá “uma maioria que nos deixe governar”, deixando o aviso que um “voto no Chega ajuda a manter um governo do PS”.
Numa altura em que a crise política na Madeira domina o espaço político, Luís Montenegro quebrou finalmente o silêncio, mas apenas em parte, sem se adiantar muitos nos comentários. O líder social-democrata defende que Miguel Albuquerque fez bem em demitir-se, tendo tomado a “decisão correta” num “momento inesperado”. “Quem decidiu demitir-se foi o próprio”, diz, descartando qualquer pressão do PSD nacional nesta matéria e dizendo mesmo que não está para “tutelar o PSD Madeira”.
Sobre o seu silêncio sobre a crise política na Madeira, Luís Montenegro diz que foi por uma questão de “lealdade”. “Nunca falei dessa possibilidade [da demissão de Miguel Albuquerque] sem que fosse veiculada por quem devia de ser, que era pelo próprio Miguel Albuquerque, por uma razão de lealdade, para com a pessoa e para com a autonomia regional”, vinca, deixando claro que o objetivo não é “tutelar o PSD Madeira”.
No entanto, o líder social-democrata critica Ireneu Barreto, representante da República, mas diz-se preparado para ir a eleições no arquipélago. “O PSD Madeira está preparado para ir a votos”, assegura.
Outro ponto: vai aos Açores para a noite eleitoral, "sou de dar o corpo às balas".
Um café com…: duas natas vegan e PAN, que acredita que não passou de moda
Café e natas. Foi assim que abriu a conversa com Inês de Sousa Real, deputada única e líder do PAN, que quer voltar a ver o partido com um grupo parlamentar, como aconteceu após as eleições de 2019. Num café vegan escolhido pela parlamentar, a conversa com Anselmo Crespo começou precisamente pelas opções alimentares. Inês de Sousa Real afirma que “ser do PAN não é ser de outro partido qualquer”. O partido, diz, defende causas diferentes, nomeadamente a proteção animal e a questão ambiental. A deputada garante que o partido não está a passar de moda, atribuindo os últimos resultados a um “contexto muito particular”.
Tem talentos culinários, arrepende-se "do que fez algures em janeiro de 2019" e quer agradecer à senhora do café que lhe arranjou as calças: 120 segundos para conhecer Luís Montenegro
A TVI/CNN Portugal traz-lhe 120 segundos de factos e curiosidades sobre os candidatos de todos os partidos. Às vezes é quanto basta para os ficarmos a conhecer melhor. Desta vez é Luís Montenegro, presidente do Partido Social Democrata
Quis ser bailarina, tem pontaria para jogar à bola e fez rapel numa torre militar. Só precisa de 120 segundos para conhecer Inês Sousa Real
A TVI/CNN Portugal traz-lhe 120 segundos de factos e curiosidades sobre os candidatos de todos os partidos. Às vezes é quanto basta para os ficarmos a conhecer melhor. Hoje, com Inês Sousa Real, do PAN.