AO MINUTO | José Luís Carneiro quer explicações da PGR sobre a Operação Influencer e assume-se como o candidato da "segurança, estabilidade e previsibilidade"
TAP é para privatizar "tão breve quanto seja possível, sem colocar em causa o seu valor"
Sobre a privatização da TAP, diz que "há decisões que são para respeitar", incluindo a salvaguarda do hub em Lisboa.
Carneiro defende que privatização deve ser feita "sem pressa", "mas tão breve quanto seja possível, sem colocar em causa o seu valor".
Carneiro quer acordos com Misericórdias e IPSS para aliviar SNS
José Luís Carneiro revela que na sua moção de estratégia quer assumir um acordo com a União das Misericórdias Portuguesas e IPSS para responder aos casos sociais de idosos internados em hospitais. E também a prestação de cuidados de saúde nestas, para cirurgias e consultas.
Novo ataque a Pedro Nuno Santos
"Todos gostam de ter o apoio dos presidentes das federações e das concelhias. Mas há algo que eu sei: os militantes do PS são cidadãos livres. E na hora de votar cada um vale tanto como qualquer presidente de federação ou concelhia".
Carneiro afasta geringonça formal. “Todos conhecem a minha capacidade de diálogo e construção de consensos”
José Luís Carneiro diz estar convencido de que será possível ter uma “ampla maioria” para o PS, conquistando uma “ampla maioria que dê capacidade de decisão e autonomia para decidir”.
Sobre a possibilidade de uma geringonça à esquerda, diz que é “normal que no desenho das políticas” “todos conhecem a minha capacidade de diálogo e construção de consensos”, "para encontrar as soluções a cada momento".
Sem serem precisas geringonças? "Essa questão colocar-se-á depois das eleições".
Carneiro ouvirá órgãos do PS para viabilizar governo do PSD
José Luís Carneiro explica que ouvirá os órgãos do partido na hora de decidir se viabilizaria um governo minoritário do PSD.
"A decisão não poderia ser só minha", justifica.
"Os portugueses sabem que têm em mim alguém com provas dadas"
Admite liderar governos minoritários? "Temos sempre que admitir essa possibilidade, em função da decisão dos eleitores".
"Os portugueses sabem que têm em mim alguém com provas dadas", reage.
Carneiro distancia-se de Pedro Nuno: "Não demonizo o centro"
Carneiro defende que Pedro Nuno Santos fez um “grande esforço” para admitir diálogo à direita. “Há um pressuposto que nos separa: eu não demonizo o centro político e social”.
"Esse espaço do centro moderado", argumenta, deu maiorias tanto a governos como a Presidentes da República, sendo "essencial ao equilíbrio do país".
"É a disputa do centro político que permite ganhar as eleições no país".
"Estou convicto que vou ganhar ao PSD"
Viabilizará um governo minoritário do PS? “Candidato-me para ganhar o PS e as eleições", começa. E insiste: “Estou convicto que vou ganhar ao PSD”
“O nosso dever é o de colocar o interesse dos partidos ao serviço do país. É essa a garantia que dou aos portugueses. No momento de decidir, estaremos ao lado dos democratas, dos humanistas, dos que defendem a economia de mercado e um país europeísta”, explica.
Carneiro descarta ataques diretos ao rival
José Luís Carneiro rejeita ter feito ataques diretos a Pedro Nuno Santos sobre a necessidade de honrar as contas nacionais, contrastando com uma declaração do rival em 2011, onde dizia estar a "marimbar-se" para os credores. “Trata-se da afirmação de princípios que são básicos à organização da sociedade”.
Se perder as eleições internas, garantiu o apoio a Pedro Nuno Santos. "Todos somos camaradas. Depois das eleições, temos o dever de cooperarmos e trabalharmos em conjunto".
“O carisma vence nas eleições”
Sobre o carisma de Pedro Nuno Santos, Carneiro diz que “o carisma vence nos resultados eleitorais. Quero dizer que o meu carisma se provou com uma eleição que ganhou com 50, outra com 68, outra com 71,5. Fui dos mais votados no país. O carisma vence nas eleições. E afirma-se na forma como estamos no exercício das nossas funções”.
Carneiro descarta partir em desvantagem
Carneiro descarta partir em desvantagem para a corrida interna no PS. “Sou candidato à liderança do PS, estou convencido que estamos a criar condições para ganhar eleições no PS. E para colocar os valores do PS e os seus princípios ao serviço do país”
Carneiro: António Costa é “homem sereno, capaz”
Sobre o abraço dado por António Costa, diz ter visto “a expressão de uma relação de grande e profunda lealdade, e de uma profunda amizade”. “Vivemos tempos muito difíceis”, lembrou.
Carneiro destaca as capacidades do primeiro-ministro em “momentos excecionais” como a pandemia, considerando-o “um homem sereno, capaz”.
Carneiro não desejava ser substituto de Costa nem primeiro-ministro
José Luís Carneiro reitera que “estamos a viver um momento muito complexo” e que “entendeu que era importante haver uma candidatura que pudesse representar o grande espaço político que constitui a base do PS”.
O socialista diz que o desejo de ser primeiro-ministro não era uma questão que se tivesse colocado antes deste contexto de crise político.
“Não pensei [que podia ser substituto de Costa], nem sequer essa questão se colocava. Muito longe estaríamos todos de imaginar que íriamos ter um desfecho desta natureza”, completa.
E lembra a "proximidade" para com os portugueses enquanto era secretário de Estado das Comunidades, marcando presença em "circunstâncias muito difíceis".
Carneiro lembra quando contribuiu para a libertação de dois jovens "sem culpa formada" que estavam detidos na Venezuela. "Quando consegui dar o meu contributo para a vida desses jovens, foi quando tive a consciência mais aguda ainda que estar na vida política faz a diferença".
Entrevista segue agora na CNN Portugal
Depois da primeira parte na TVI, a entrevista é agora na CNN Portugal. Sintonize no canal 7.
Demissões em massa no Governo? Desenvolvemos uma “cultura de prestação de contas”
Que lições é que retira das demissões no Governo? “Todos nós tirámos ilações, de tal forma que o próprio Governo, além das medidas que já tinha adotado, de reforço do escrutínio dos titulares de cargos políticos” acabou por desenvolver uma “cultura de prestação de contas e transparência”.
Carneiro dá garantias para o investimento
José Luís Carneiro diz que quer “honrar o compromisso” do Orçamento do Estado para 2024, com as “melhorias” que foram introduzidas na fase de especialidade.
E dá uma garantia: “Afirmo aqui um valor, que é a valorização das condições para o investimento privado e para a captação de investimento estrangeiro”.
“Não me candidato em oposição ao meu camarada Pedro Nuno”
José Luís Carneiro defende que é “simplista” a sua descrição como “o moderado”.
“Eu não me candidato em oposição ao meu camarada Pedro Nuno. Candidato-me por considerar ser portador de uma experiência política que pode ser útil ao meu partido e ao meu país”, posiciona.
Sou o candidato da “segurança, estabilidade e previsibilidade”
José Luís Carneiro descarta que tenha afirmado que viabilizaria um governo minoritário do PSD. “Vivemos numa conjuntura internacional com duas guerras. Vamos conhecer dificuldades económicas num futuro muito próximo. Temos uma polarização da vida social e cívica muito elevadas por toda a Europa. E temos um extremismo que tem procurado vir a minar a confiança nas instituições”, começa.
“Considero ser o candidato que tem condições para garantir segurança, estabilidade e previsibilidade ao país. E por isso candidato-me a líder do PS, para com os valores do PS ganhar as eleições. E ganhar as eleições com uma ampla maioria”, afirma.
José Luís Carneiro agradece as mensagens de apoio que tem recebido.
Funcionamento do Ministério Público: “há contributos para melhorar e aperfeiçoar”
Questionado sobre se defende uma eventual reforma do funcionamento do Ministério Público em Portugal, considera que “há contributos que podem ser desenvolvidos para melhorar e aperfeiçoar o nosso sistema de Justiça”.
O socialista defende que esta é uma área onde é “importante” um acordo entre os “principais partidos” com representação parlamentar.
José Luís Carneiro defende que se deve evitar “megaprocessos” “com resultados finais que ficam longe das expectativas”
José Luís Carneiro defende que se deve procurar melhorar a “celeridade processual” e evitar os “megaprocessos, que empenham imensos recursos com resultados finais que ficam longe daquilo que eram as expectativas”.