MÉDIO ORIENTE AO MINUTO | Ataque de Israel à sede do Ministério da Defesa da Síria matou cinco membros das forças de segurança
GUIA RÁPIDO DE LEITURA
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Uma em cada dez crianças examinadas pela UNRWA em Gaza sofre de subnutrição
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Países europeus querem voltar a aplicar embargos ao Irão
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Israel lança ataques aéreos sobre a cidade síria de Sweida
Netanyahu diz que Israel alcançou uma "vitória histórica que ficará por várias gerações"
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, num vídeo dirigido aos cidadãos israelitas diz que o país conseguiu uma "vitória histórica que ficará por várias gerações".
Netanyahu acrescenta ainda que "Israel nunca teve um amigo melhor do que o presidente Trump na Casa Branca", cita a Reuters.
O primeiro-ministro israelita considera, no entanto, que é preciso completar a campanha contra o eixo iraniano, derrotar o Hamas e libertar todos os reféns que ainda estão sob cativeiro em Gaza, tanto vivos como mortos.
Siga ao minuto:
Ataque de Israel à sede do Ministério da Defesa da Síria matou cinco membros das forças de segurança
O ataque que Israel realizou esta quarta-feira contra a sede do Ministério da Defesa da Síria, em Damasco, matou cinco membros das forças de segurança do país, disse uma fonte médica à Reuters.
Ataques com drones a campos petrolíferos no Curdistão iraquiano provocam queda na produção diária de cerca de 150 mil barris
Dois oficiais da autoridade ligada ao setor energético no Iraque, adiantam à Reuters que os ataques com drones na região iaquiana do Curdistão a campos petrolíferos provocaram uma queda na produção de petróleo bruto de 140 mil a 150 mil barris por dia.
Os ataques desta semana tiveram como alvos os campos de Shaikan, Tawke, Peshkabir, Sarsang e Ain Sifni, forçando a interrupção da produção e o início da avaliação dos danos.
Turquia acusa Israel de tentar sabotar cessar-fogo
O ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia defende que os ataques aéreos a Damasco, lançados por Israel, têm como objetivo a sabotagem da possibilidade da chegada a um cessar-fogo entre Israel e Síria.
A informação da Reuters adianta que o ministério realçou a oportunidade histórica da Síria de viver em paz, depois da saída de Bashar as-Assad, antigo presidente da Síria.
Israel lança ataque aéreo próximo do palácio presidencial da Síria
Israel lançou um ataque aéreo próximo do palácio presidencial em Damasco, na Síria.
A informação da Reuters, relatada por uma testemunha no local, vem no seguimento de terem sido ouvidas duas explosões "intensas", além da reivindicação do exército israelita a um ataque à sede militar na capital síria.
EUA exigem diálogo de cessar-fogo em Sueida
Tom Barrack, enviado especial dos EUA à Síria, exigiu uma pausa nos confrontos armados para uma negociação de cessar-fogo em Sueida, Síria, além de condenar a violência contra civis.
Na rede social X, Barrack exigiu que "todas as partes devem recuar entrar num diálogo significativo que leve a um cessar-fogo prolongado". Além do pedido de diálogo, o embaixador dos EUA na Turquia avisou que "os prepetradores devem ser responsabilizados".
Netanyahu pede aos cidadãos drusos que não entrem na Síria
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos cidadãos drusos de Israel que não atravessem a fronteira para entrar na Síria, de acordo com a Reuters.
O pedido de Netanyahu sustenta-se numa situação "muito grave" na Síria, alertando para o risco de rapto ou assassinato.
Nova explosão em Damasco
Mais uma explosão foi ouvida na capital síria, Damasco, segundo o relato de uma testemunha à Reuters.
Irão está pronto para responder ao próximo ataque militar
Ali Khamenei, líder supremo do Irão, garantiu à televisão estatal iraniana que o Irão está pronto para responder a qualquer futuro ataque militar.
O líder do regime aiatola garantiu ainda que o Teerão tem uma capacidade de ataque a inimigos muito maior do que a que teve durante o conflito de 12 dias com Israel, no mês passado.
Sanções ao Irão podem ser restabelecidas se "uma solução não for encontrada durante o verão" para o conflito nuclear
A Alemanha e os seus aliados da E3, França e Reino Unido, poderão restabelecer sanções ao Irão se o conflito nuclear não ficar resolvido durante o verão, de acordo com informações dadas à Reuters por um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha.
"É necessária uma solução sustentável e diplomática, que tenha em conta os interesses securitários da comunidade internacional. Se não for encontrada uma solução durante o verão, o restabelecimento [de sanções] é uma opção para a E3", conta o porta-voz.
O mecanismo de restabelecimento cancela a suspensão de 2015 de todas as sanções do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da assinatura do JCPOA.
Guerra entre Israel e Irão dominou desinformação em junho
A guerra entre Israel e o Irão dominou os temas desinformativos em junho (14%), contribuindo para um grande aumento da desinformação gerada por Inteligência Artificial (IA), refere a monitorização do Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO).
De acordo com o relatório mensal da EDMO, dos 1.502 artigos intercetados pelas 33 organizações que constituem a rede de verificação de factos, 212 (14%) centram-se na desinformação relacionada com a guerra entre Israel e Irão e 147 (10%) sobre a desinformação relacionada com a guerra na Ucrânia.
Além disso, 82 (5%) eram sobre desinformação referente à imigração e o mesmo número 77 (5%) sobre desinformação referente à União Europeia (UE), covid-19 e alterações climáticas, seguindo-se a desinformação que envolve o conflito entre Israel e Hamas 51 (3%) e 14 (1%) sobre questões LGBT+ e de género.
“O tema mais visado pela desinformação no mês de junho foi a guerra de 12 dias entre Israel e Irão, que também contribuiu para um grande aumento da desinformação gerado por IA”, lê-se no relatório.
A maioria da desinformação sobre o tema visava “exagerar o impacto do contra-ataque do Irão contra Israel, alimentando a propaganda estatal iraniana”, registando uma “utilização sem precedentes da inteligência artificial, contribuindo para o recorde de conteúdos gerados por IA registados pelo EDMO, que aumentou 10%”.
“Em junho, os vídeos sobre esta crise criados com a tecnologia foram os conteúdos mais difundidos entre todas as organizações de verificação de factos do EDMO”, devendo-se “à disponibilidade da tecnologia que permite a criação fácil e barata de vídeos realistas com IA”.
O relatório deste mês comprova também a tendência dos últimos meses, em que a guerra na Ucrânia também continua a receber muita atenção pelos autores de desinformação, enquanto a desinformação sobre a UE e covid-19 diminuíram, tal como a desinformação sobre o conflito entre Israel e Hamas.
O documento refere ainda o caso português do ataque contra um ator em Lisboa, como um caso de desinformação significativo a nível nacional.
Israel reivindica ataque em Damasco
O exército israelita reivindicou um ataque em Damasco, na sequência de uma explosão ouvida na capital síria.
A informação da Reuters adianta que Israel atacou a sede militar da Síria e, segundo informações dadas à mesma fonte, o ataque atingiu o ministério da Defesa sírio.
Explosão ouvida em Damasco
Uma explosão "intensa" foi ouvida na capítal síria, Damasco, de acordo com informações adiantadas agência de notícias estatal da Síria.
Drones israelitas atacam cidade síria
Os vários confrontos entre o exército sírio e a população drusa em Sueida, motivaram uma intervenção israelita, que atacou com drones a cidade do sul da Síria, de acordo com a agência estatal da Síria.
Pelo menos 20 pessoas morreram num ponto de distribuição de ajuda em Gaza
Pelo menos 20 pessoas morreram quando procuravam ajuda num dos pontos de distribuição de alimentos da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), no sul da Faixa de Gaza, disse hoje esta organização apoiada por Israel e pelos Estados Unidos.
"Estamos de coração partido ao confirmar que 20 pessoas foram mortas esta manhã num trágico incidente (…). Segundo o que sabemos, 19 das vítimas foram espezinhadas e uma foi esfaqueada no meio de uma debandada caótica e perigosa, criada por manifestantes na multidão", afirmou a GHF.
Segundo a Fundação, a debandada foi "incentivada" por pessoas da multidão que seriam “filiadas ao grupo islamita palestiniano Hamas".
A GHF é criticada pela ONU e por organizações internacionais pela sua falta de imparcialidade e pelos episódios de violência relatados perto dos seus pontos de distribuição de ajuda humanitária.
Mais de 800 habitantes de Gaza morreram devido aos tiroteios em torno destes pontos de distribuição de alimentos da GHF, enquanto os feridos ultrapassam os 5.000, de acordo com dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
Esses centros de distribuição tornaram-se uma das poucas vias que a população de Gaza tem para conseguir alimentos, embora muitos dos que os procuram saiam de mãos vazias, pois a comida disponibilizada à população não é suficiente.
A organização afirma ter distribuído mais de 1,2 milhões de cabazes de alimentos desde que começou a funcionar em Gaza, a 27 de maio.
Cada caixa alimenta 5,5 pessoas, segundo a organização, durante três dias e meio, o que significa que, em mais de um mês e meio, os recursos da organização teriam abastecido cerca de 218.500 pessoas (de uma população de 2,1 milhões).
A agência de notícias EFE pôde verificar no ponto de distribuição localizado no centro de Gaza que a GHF deixa as caixas em paletes agrupadas para que os habitantes de Gaza tentem obter o seu conteúdo por conta própria, o que desencadeia brigas e uma recolha descontrolada e desigual dos produtos.
Além disso, a GHF não opera no norte de Gaza, que ficou isolado e onde a população costuma parar diretamente os camiões com ajuda da ONU para se apropriar da carga, às vezes com violência.
"Israel demonstra desconfiança total em relação ao novo presidente sírio"
O correspondente da CNN Portugal Henry Galsky relata os motivos que levaram Israel a efetuar ataques na última noite, desta vez na Síria.
China apoia Irão contra "intimidação" e defende uso pacífico de energia nuclear
A China continuará a apoiar o Irão na defesa da sua soberania nacional e dignidade, e na resistência à política de poder e intimidação, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi.
De acordo com uma nota divulgada pelo ministério chinês, citada pela Reuters, Wang declarou que a China valoriza o compromisso do Irão de não desenvolver armas nucleares e respeita o seu direito ao uso pacífico da energia nuclear.
O ministro acrescentou que Pequim está disposta a continuar a desempenhar um papel construtivo na busca por uma solução para a questão nuclear iraniana e na promoção da estabilidade no Médio Oriente.
Ministro da Defesa de Israel diz que ataques continuarão até retirada das forças sírias
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que as forças armadas israelitas vão continuar a atacar alvos sírios até que as tropas da Síria se retirem completamente.
Katz alertou ainda que a intensidade da resposta israelita vai aumentar caso a sua mensagem não seja compreendida. O ministro exige que o governo sírio "deixe os drusos em paz", referindo-se aos recentes confrontos na cidade de Sweida, no sul da Síria, onde vive uma grande comunidade drusa.
Parlamento do Irão descarta retomada de negociações com os EUA até que "precondições" sejam atendidas
O parlamento iraniano declarou esta quarta-feira que o país não deve retomar as negociações nucleares com os Estados Unidos da América até que certas precondições sejam atendidas, segundo um comunicado divulgado pela Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (ISNA).
O relatório, no entanto, não especificou quais seriam essas precondições.
Fundação Humanitária de Gaza diz que, pelo menos, 20 pessoas morreram em incidente em Khan Younis
Pelo menos 20 pessoas terão morrido num incidente ocorrido esta quarta-feira em Khan Younis, na Faixa de Gaza, segundo a Fundação Humanitária de Gaza, entidade apoiada pelos Estados Unidos da América.
Segundo um comunicado da fundação, 19 pessoas foram pisadas e uma foi esfaqueada durante o que foi descrito como uma "surto caótico e perigoso, provocado por agitadores na multidão".
Nomeado de Trump para embaixador da ONU pede extinção da UNRWA
Mike Waltz, nomeado embaixador dos EUA nas Nações Unidas por Donald Trump, pediu esta terça-feira a extinção da agência das Nações Unidas de apoio aos refugiados palestinianos, a UNRWA.
"A UNRWA em Gaza, com o seu pessoal envolvido no massacre de 7 de outubro, com as suas escolas que ensinam o ódio antissemita, tem de ser desmantelada. Simplesmente não só precisa de ser desfinanciada (...) como deve ser desmantelada", disse Waltz durante uma reunião do Comité de Negócios Estrangeiros do Senado dos EUA, citado pela Al Jazeera.
