MÉDIO ORIENTE AO MINUTO | ONU diz ter relatos de execuções sumárias durante os combates na Síria
GUIA RÁPIDO DE LEITURA
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ONU diz ter relatos de execuções sumárias durante os combates na Síria
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Israel vai permitir o acesso limitado das forças sírias à zona de Sweida, no sul da Síria
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21 palestinianos mortos em novo ataque de Israel
Se for atacado, Irão vai atingir instalações de energia e gás israelitas
Se for atacado for Israel, o Irão irá responder e terá como alvo as instalações de energia e gás israelitas, disse a agência de notícias semioficial iraniana SNN, citando o vice-comandante da Guarda Revolucionária, Ali Fadavi.
"Se os ocupantes cometerem tal erro, teremos como alvo todas as suas fontes de energia, instalações e todas as refinarias e campos de gás", disse Fadavi.
Siga ao minuto:
Chefe de serviços secretos israelitas visitou os EUA
O chefe dos serviços secretos de Israel, a Mossad, visitou Washington esta semana enquanto Israel procura a ajuda da administração Trump, para tentar retirar os palestinos de Gaza. A informação é avançada pela Axios, citando duas fontes próximas do assunto.
Hamas diz que não há tréguas provisórias sem acordo de cessar-fogo nas atuais negociações
O porta-voz do Hamas, Abu Ubaida, disse que o grupo armado não concorda com uma trégua provisória se um acordo de cessar-fogo não for alcançado durante as atuais negociações e acusou Israel de intransigência.
Ubaida ainda garantiu que o Hamas ofereceu-se mais do que uma vez para libertar todos os reféns mantidos em Gaza e para chegar a um acordo de cessar-fogo.
Israel lança mais 100 drones na Síria: "Funciona um bocadinho na doutrina do choque"
O major-general Agostinho Costa olha para a situação na Síria com "preocupação", porque "afeta todo o Médio Oriente" e toda a sua estabilidade. Além disso, o comentador da CNN Portugal defende que as perspetivas norte-americanas para a Síria, de assinar os Acordos de Abraão, parecem "bastantes mais afastadas neste momento".
"Trump acha que os católicos em Gaza devem ser especialmente protegidos"
Francisco Pereira Coutinho considera "simbólico" o ataque israelita a uma igreja católica na Faixa de Gaza, tendo em conta que era a única que existia naquele território. O comentador chama ainda atenção para a postura do presidente dos EUA: "Houve um interesse específico de Donald Trump."
ONU diz ter relatos de execuções sumárias durante os combates na Síria
O chefe dos direitos humanos da ONU afirma que o seu gabinete recebeu relatórios credíveis que indicam violações e abusos generalizados, incluindo execuções sumárias e mortes arbitrárias, durante a recente violência na cidade de Sweida, no sul do país.
Entre os alegados autores das violações encontram-se membros das forças de segurança e indivíduos ligados ao governo provisório, bem como elementos armados drusos e beduínos locais, declarou Volker Türk num comunicado.
“Este derramamento de sangue e esta violência têm de acabar”, advertiu, acrescentando que “os responsáveis têm de ser chamados a prestar contas”.
Cerca de 600 pessoas terão sido mortas desde que, no domingo, eclodiram na província confrontos sectários entre milícias drusas e tribos beduínas.
Leão XlV diz estar "profundamente triste" com ataque a igreja católica em Gaza
O primeiro-ministro israelita diz que o ataque à única igreja católica em Gaza não foi propositado. Ainda assim, três pessoas morreram e o ataque já valeu uma reação do Papa Leão XlV.
Israel vai permitir o acesso limitado das forças sírias à zona de Sweida, no sul da Síria
Israel vai dar 48 horas às “forças de segurança interna” sírias para operarem em Sweida, devido à instabilidade na zona, afirma um funcionário israelita, citado pela Reuters.
"À luz da atual instabilidade no sudoeste da Síria, Israel concordou em permitir a entrada limitada das forças de segurança interna (sírias) no distrito de Sweida durante as próximas 48 horas", disse o funcionário, que não quis ser identificado, aos jornalistas.
Israel tinha dito que não autorizaria a entrada de forças militares do regime a sul de Damasco.
As forças governamentais retiraram-se de Sweida na quarta-feira à noite, afirmando que tinham chegado a um cessar-fogo com as forças drusas locais. Mas os combates em Sweida parecem ter continuado, com um comandante militar beduíno a dizer à Reuters que os combatentes beduínos tinham lançado uma nova ofensiva contra os combatentes drusos.
Ministério do Interior sírio nega que as forças governamentais estejam a ser destacadas para Sweida
O Ministério do Interior sírio afirma que as informações segundo as quais se preparava para destacar tropas governamentais para a província meridional de Sweida, em resposta a novos combates entre grupos tribais, são inexatas, de acordo com os meios de comunicação social estatais.
“Confirmamos que não foi emitida qualquer declaração oficial a este respeito e negamos categoricamente a veracidade do que foi publicado”, afirmou o porta-voz Noureddine Al-Baba, segundo a agência noticiosa SANA, citada pela Al Jazeera.
O porta-voz disse que as forças governamentais estavam num estado normal de prontidão e que não tinha havido nenhuma deslocação para Sweida até agora.
Após a retirada das forças governamentais na quarta-feira, recomeçaram os violentos confrontos entre tribos drusas e beduínas em volta da cidade de maioria drusa.
21 palestinianos mortos em novo ataque de Israel
O exército israelita matou hoje em bombardeamentos 21 palestinianos na Faixa de Gaza, incluindo uma família de cinco pessoas em Jabalia (norte), confirmaram à agência EFE fontes médicas no enclave.
Os corpos dos familiares, incluindo duas crianças, foram levados ao Hospital Al Shifa, a oeste da Cidade de Gaza.
No sul, pelo menos outras cinco pessoas foram mortas, incluindo três mulheres e uma criança, e mais de 20 ficaram feridas num bombardeamento a tendas de deslocados na área de Al Mawasi, na cidade de Khan Younis.
De acordo com a agência de notícias oficial palestiniana Wafa, uma mulher e o filho morreram e outras nove pessoas ficaram feridas quando um ‘drone’ israelita bombardeou a escola Al Hanawe, a noroeste de Khan Younis.
Soma-se um número desconhecido de moradores de Gaza morto no bombardeamento de uma casa perto da Mesquita Al-Shafii, também em Khan Younis.
No total, desde que Israel interrompeu o cessar-fogo a 18 de março, mais de 737.000 palestinianos, cerca de 35% da população de Gaza, foram deslocados, informou na quinta-feira o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
A maioria das casas em Gaza foi destruída ou está inabitável, e muitas famílias permanecem expostas, uma vez que as autoridades israelitas ainda não suspenderam a proibição de entrada de tendas e outros materiais de abrigo, imposta desde o início de março.
Israel também proíbe a população de tomar banho ou pescar no Mar Mediterrâneo, que para algumas famílias é o único meio de subsistência.
Forças militares governamentais vão regressar a Sweida
O Ministério do Interior da Síria declarou que as forças de segurança estão a preparar-se para se deslocarem para a província de Sweida, a fim de reprimirem os combates que recomeçaram entre tribos drusas e beduínas. Uma fonte do ministério disse à Al Jazeera que a decisão foi tomada após os apelos de ajuda dos habitantes locais.
A província de Sweida é mais uma vez um campo de batalha. As tribos beduínas decidiram lançar um ataque contra uma fação drusa, o Conselho Militar de Sweida, que acusam de ter cometido violações e abusos contra civis após a retirada das tropas governamentais no início desta semana.
As tribos beduínas que vivem nesta província predominantemente drusa apelaram às tribos de outras partes da Síria para que se juntassem à luta.
Líderes religiosos e eclesiásticos condenam ataque a igreja em Gaza
Líderes religiosos e eclesiásticos de Jerusalém uniram-se hoje para condenar o "atroz ataque israelita" que fez na quinta-feira três mortos na Igreja Católica da Sagrada Família, em Gaza, e apelaram ao fim da guerra.
"Apelamos aos líderes mundiais e às agências das Nações Unidas para que trabalhem por um cessar-fogo imediato em Gaza, que leve ao fim desta guerra", afirmaram os patriarcas das Igrejas Arménia e Ortodoxa Grega em comunicado, fazendo eco da mensagem de condenação do Patriarca Latino, na quinta-feira.
"As nossas orações e apoio mantêm-se firmes, clamando por justiça, paz e o fim do sofrimento que se abateu sobre o povo de Gaza", acrescentou o comunicado, lembrando que os locais de culto estão protegidos pelo direito internacional humanitário e não devem ser bombardeados.
"A Síria é, no fundo, uma panela de pressão étnica e religiosa"
O jornalista Rolando Santos analisa os ataques israelitas a posições militares sírias nos últimos dias, em Sweida e Damasco
Novo ataque aéreo israelita em Sweida
A aviação israelita bombardeou esta noite os arredores da cidade síria de Sweida (sul), quando estava em vigor uma trégua após violentos confrontos intercomunitários, noticiou a agência oficial síria SANA.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos adiantou que teria sido atingido um grupo de beduínos, comunidade que nos últimos dias protagonizou intensos confrontos com a minoria drusa local, que Israel apoia.
As forças israelitas não confirmaram até ao momento aquele que seria o seu primeiro ataque na Síria desde a retirada, durante última a noite, das forças governamentais sírias de Sweida, para onde tinham sido mobilizadas em apoio aos beduínos sunitas.
A retirada era exigida por Israel após confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas que causaram cerca de 600 mortos, segundo uma ONG.
Israel bombardeou posições das forças sírias em Sweida (sul) e também fez dois ataques na capital, Damasco, nomeadamente ao quartel-general do exército sírio e ao palácio presidencial.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 15 membros das forças sírias foram mortos em ataques israelitas.
Os ataques israelitas, alegadamente em apoio à minoria drusa envolvida em confrontos com sunitas beduínos e o exército sírio, foram condenados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.
Portugal condena ataque a igreja em Gaza e pede cessar-fogo urgente
O Governo português condenou hoje o ataque israelita a uma igreja católica em Gaza, considerando urgentes o cessar-fogo e o reforço da ajuda humanitária no enclave palestiniano.
A nota foi publicada na rede social X pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel.
"[O Governo] Expressa, mais uma vez, a sua solidariedade com o povo palestiniano e ainda com a Igreja Católica", pode ler-se ainda.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu hoje "lamentar profundamente" o ataque a uma igreja católica em Gaza, descrevendo as mortes como "uma tragédia".
O Exército israelita já tinha hoje admitido e lamentado "os danos causados" à Igreja da Sagrada Família em Gaza, a única paróquia católica, e as vítimas.
"Uma investigação inicial (...) sugere que fragmentos de um projétil disparado durante uma operação na zona atingiram a igreja por engano. A causa do incidente está a ser investigada", destacaram as forças israelitas, em comunicado, sublinhando que os seus ataques visam "exclusivamente a alvos militares e envidam todos os esforços possíveis para mitigar os danos a civis e estruturas religiosas".
O ataque causou quatro mortes, informou o Ministério da Saúde de Gaza à agência espanhola EFE, embora o Patriarcado Latino de Jerusalém (a mais alta representação católica na Terra Santa) tenha reduzido o número para duas.
Entre os feridos está o pároco, o argentino Gabriel Romanelli, para quem o papa Francisco telefonava todos os dias desde o início da invasão israelita no enclave até pouco antes da sua morte, em 21 de abril, para se informar sobre a situação das centenas de deslocados que se refugiavam nessa simples igreja de pedra.
Israel recusa renovar vistos a responsáveis de três agências da ONU em Gaza
Israel recusou-se a renovar vistos de responsáveis de pelo menos três agências das Nações Unidas em Gaza, o que o chefe humanitário da ONU atribui ao seu trabalho de proteção de civis palestinianos naquele território.
Os vistos dos dirigentes locais do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), da agência dos direitos humanos OHCHR e da agência de apoio aos palestinianos em Gaza, UNRWA, não foram renovados nos últimos meses, confirmou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.
Tom Fletcher, responsável pelos assuntos humanitários da ONU, disse ao Conselho de Segurança na quarta-feira que o mandato humanitário da ONU não se limita a fornecer ajuda aos civis necessitados e a relatar o que os seus funcionários testemunham, mas também a defender os direitos humanos a nível internacional.
"Cada vez que relatamos o que vemos, enfrentamos ameaças de redução do acesso aos civis que estamos a tentar servir", afirmou. "Hoje em dia, a tensão entre o nosso mandato de defesa e a prestação de ajuda é maior do que em Gaza", acrescentou.
Fletcher afirmou: "Israel não renova nem reduz a duração dos vistos, explicitamente em resposta ao nosso trabalho de proteção dos civis".
A missão israelita da ONU, porém, não respondeu até agora às mensagens da agência de notícia Associated Press, a pedir um comentário sobre a renovação dos vistos.
Israel tem criticado severamente a UNRWA, mesmo antes do ataque surpresa do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, acusando a agência de conspirar com o Hamas e de estar a ensinar-lhe o ódio contra Israel, o que a UNRWA nega veementemente.
EUA e outros membros da ONU opõem-se a ataques de Israel na Síria
Vários Estados-membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo os Estados Unidos da América, opuseram-se esta quinta-feira aos recentes ataques de Israel na Síria, defendendo a necessidade de respeitar a soberania e a integridade territorial do país.
A embaixadora norte-americana, Dorothy Shea, frisou que os Estados Unidos não apoiaram os recentes ataques israelitas, mas garantiu que Washington está diplomaticamente envolvido com Israel e com a Síria "tanto para enfrentar a crise atual, quanto para alcançar um acordo duradouro entre dois Estados soberanos".
Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança pedida pela Síria após os ataques aéreos lançados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) em cidades sírias, vários países expuseram a sua oposição à ofensiva de Telavive, incluindo os Estados Unidos - o maior aliado israelita.
Shea disse ainda que a paz entre vizinhos da região, incluindo Israel e Síria, é uma componente crucial da visão que o Presidente norte-americano, Donald Trump, delineou para a região.
"Estamos profundamente preocupados com os ataques crescentes de Israel em Damasco. Reiteramos o nosso apelo para que Israel se abstenha de ações que possam desestabilizar a Síria e a região em geral. A soberania e a integridade territorial da Síria devem ser respeitadas", defendeu, por sua vez, a diplomata britânica, Barbara Woodward.
Europeus apelam ao Irão para que regresse imediatamente às negociações nucleares
O Irão deve retomar imediatamente os esforços diplomáticos para chegar a um acordo nuclear “verificável e duradouro”, disseram os ministros de França, Grã-Bretanha, Alemanha e o principal diplomata da UE ao seu homólogo iraniano, referiu uma fonte diplomática francesa esta quinta-feira.
Os ministros também reiteraram a sua determinação em utilizar o chamado mecanismo “snapback”, que permite o restabelecimento de todas as sanções internacionais contra o Irão G, na ausência de progressos concretos no sentido de um acordo até ao final do verão", segundo a fonte, após o primeiro telefonema entre todos os ministros desde os ataques aéreos israelitas e norte-americanos contra o programa nuclear iraniano, em junho.
Netanyahu lamenta ataque a igreja em Gaza descrevendo mortes como "uma tragédia"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu esta quinta-feira "lamentar profundamente" o ataque a uma igreja católica em Gaza, descrevendo as mortes como "uma tragédia".
Netanyahu terá também dito hoje numa chamada telefónica com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o ataque a uma igreja em Gaza foi um “erro” de Israel, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
“Foi um erro os israelitas terem atingido a igreja católica, foi o que o primeiro-ministro disse ao Presidente", afirmou Leavitt.
O exército israelita já tinha hoje admitido e lamentado "os danos causados" à Igreja da Sagrada Família em Gaza, a única paróquia católica, e as vítimas, que as autoridades do enclave estimam até agora em quatro mortos e sete feridos.
Na mesma conferência de imprensa, a Casa Branca destacou o papel dos Estados Unidos no refrear das hostilidades na Síria, após os confrontos que fizeram mais de 500 mortos em poucos dias no sul do país.
"Desde que os Estados Unidos se envolveram no conflito, foi possível provocar um desanuviamento”, acrescentando que as autoridades sírias concordaram em "retirar as suas tropas da região onde os confrontos estavam a ter lugar" e que Washington continua "a acompanhar a situação muito ativamente".
O conflito na cidade de Sweida, no sul da Síria, provocou desde domingo pelo menos 516 mortos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A organização não-governamental (ONG) afirmou que, desde domingo, morreram 243 membros das forças governamentais, 154 civis, incluindo 83 pessoas "sumariamente executadas por membros dos Ministérios da Defesa e do Interior" sírios, 79 combatentes drusos, 18 combatentes beduínos e três membros de tribos beduínas "executados sumariamente por combatentes drusos".
Israel bombardeou posições das forças sírias em Sweida e também fez dois ataques na capital, Damasco, nomeadamente ao quartel-general do exército sírio e ao palácio presidencial.
De acordo com a OSDH pelo menos 15 membros das forças sírias foram mortos em ataques israelitas.
Estes ataques israelitas, alegadamente em apoio aos drusos, foram condenados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.
EUA não apoiaram ataques israelitas à Síria
O Departamento de Defesa (Pentágono) norte-americano afirmou esta quinta-feira que Washington não apoiou os ataques israelitas na Síria, durante confrontos que fizeram quase 600 mortos em poucos dias no sul do país do Médio Oriente.
"No que diz respeito à intervenção e à atividade de Israel, os Estados Unidos não apoiaram os recentes ataques israelitas", declarou à imprensa a porta-voz do Pentágono, Tammy Bruce.
Israel bombardeou posições das forças sírias em Sweida (sul) e também fez dois ataques na capital, Damasco, nomeadamente ao quartel-general do exército sírio e ao palácio presidencial.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 15 membros das forças sírias foram mortos em ataques israelitas.
Os ataques israelitas, alegadamente em apoio à minoria drusa envolvida em confrontos com sunitas beduínos e o exército sírio, foram condenados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.
Após os confrontos entre a comunidade drusa e as tribos beduínas em Sweida, que começaram no domingo, as forças do Governo sírio e os seus aliados foram enviados na terça-feira para a região, anteriormente controlada por combatentes drusos locais.
O OSDH, grupos drusos e outras testemunhas acusaram as forças de segurança sírias de inúmeros abusos.
A Casa Branca destacou hoje o papel dos Estados Unidos no refrear das hostilidades na Síria, após ter intermediado uma trégua em vigor desde a última madrugada.
"Desde que os Estados Unidos se envolveram no conflito, foi possível provocar um desanuviamento", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Segundo Leavitt, as autoridades sírias concordaram em "retirar as suas tropas da região onde os confrontos estavam a ter lugar" e Washington continua "a acompanhar a situação muito ativamente".
Ataque aéreo israelita atinge as imediações de Sweida, na Síria
Israel efetuou um ataque aéreo nas imediações da cidade síria de Sweida, informa a agência noticiosa estatal SANA esta quinta-feira.