AO MINUTO | Biden deixa aviso: "Netanyahu deve ser relembrado que nenhum governo ajudou Israel como os EUA"
O que está a acontecer
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Hezbollah alega ter lançado ataque com mísseis contra base israelita nos Montes Golã
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Pelo menos nove palestinianos mortos após ataques israelitas perto de Gaza e Khan Younis
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EUA confirmam ataques contra alvos militares dos Houthis no Iémen
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Israel atingiu "mais de 2.000 alvos militares" do Hezbollah durante incursão no Líbano
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Israel alega ter matado 250 combatentes do Hezbollah esta semana
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Se for atacado, Irão vai atingir instalações de energia e gás israelitas
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Israel diz ter destruído túnel usado pelo Hezbollah para levar armas da Síria para o Líbano
Israel revoga acreditações de jornalistas da Al-Jazeera após proibir emissões
O Governo israelita anunciou hoje a retirada de acreditações aos jornalistas da estação televisiva do Qatar Al-Jazeera, cujas emissões já foram proibidas pelo executivo em inícios de maio por, alegadamente, violarem a segurança do Estado.
Num comunicado, o gabinete de imprensa do Governo israelita sublinhou que a decisão foi tomada tendo em consideração “todos os aspetos relevantes” e em conformidade com a legislação sobre a segurança nacional, que autoriza a retirada de acreditações à comunicação social nos casos em que se considere que os seus titulares podem “pôr em perigo a segurança do Estado”.
Segundo o diretor do gabinete de imprensa governamental, Nitzan Chen, a Al-Jazeera é um órgão de comunicação social que “ultrapassou linhas vermelhas” desde o ataque de 7 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, em que foram mortas 1.194 pessoas, na maioria civis, e sequestradas 251, e que serviu de detonador para a guerra desde então em curso na Faixa de Gaza.
“Algumas das reportagens desta estação de televisão não cumprem os padrões jornalísticos universais, incluindo o cumprimento de regras mínimas de ética, decência e equilíbrio. Lamentavelmente, trata-se de um meio de comunicação social que, desde a eclosão da guerra, tem difundido conteúdos falsos incitando contra israelitas e judeus e que constituem uma ameaça para os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF)”, criticou Chen.
Siga ao minuto:
Hamas confirma morte de comandante na Cisjordânia
O braço armado do Hamas confirmou a morte do seu comandante na cidade de Tulkarm, depois de um ataque de Israel à Cisjordânia.
Citado pela agência Reuters, o grupo das brigadas al-Qassam refere que Zahi Yasser Oufi e oturos sete combatentes estão entre os mortos deste ataque.
No mesmo caso morreram ainda outras 10 pessoas.
Hamas confirma morte de um dos seus comandantes após ataque israelita na Cisjordânia
O Hamas confirmou a morte de um dos seus comandantes, Zahi Yaser Oufi, num ataque israelita à cidade de Tulkarm, na Cisjordânia, em conjunto com outros sete combatentes, disse o grupo, num comunicado divulgado esta sexta-feira.
Já chegou a Lisboa novo grupo de 41 cidadãos resgatados do Líbano. Não está previsto novo voo de repatriamento
Já chegou a Lisboa o novo grupo de 41 cidadãos provenientes do Líbano, dos quais 16 são cidadãos portugueses e os restantes de outras nacionalidades, como são-tomenses e espanhóis.
Em declarações aos jornalistas em Figo Maduro, Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, destacou que esta segunda fase do processo de repatriamento decorreu "com êxito", lembrando que, ao todo, a Força Aérea portuguesa já resgatou 85 pessoas.
O ministro adiantou que não está previsto um novo voo de repatriamento, uma vez que "todas as outras pessoas que ainda estão no Líbano manifestaram intenção de ficar".
Mais de 172 mil deslocados no Líbano e centros “completamente cheios”
Mais de 172 mil deslocados do conflito no Líbano foram acolhidos em escolas, institutos e pavilhões públicos, a maioria dos quais já estão “completamente cheios”, principalmente na capital, Beirute, e no Monte Líbano, segundo um relatório do governo.
O relatório da Presidência do Conselho de Ministros libanesa indica ainda que os bombardeamentos israelitas continuam a concentrar-se no sul do país, nomeadamente nos distritos de Tyre, Marjayoun e Bint Jbeil, zonas que o exército israelita ordenou que fossem evacuadas para ataques aéreos pesados, presumivelmente em preparação para um ataque terrestre contra as forças do movimento extremista pró-iraniano Hezbollah, que ali têm redutos.
A violência dos ataques obrigou mais de 1,2 milhões de pessoas a abandonar as suas casas, a deslocarem-se para casa de familiares, apartamentos alugados, hotéis, a fugir do país ou a procurar refúgio nos 931 abrigos criados pelo Governo.
O número de vítimas aumentou após Israel ter lançado um total de 153 ataques em diferentes partes do Líbano, sobretudo nos subúrbios do sul, leste e sul de Beirute, conhecidos como Dahye, bastião do Hezbollah.
EUA dizem ter lançado ataques contra 15 alvos Houthis no Iémen
As forças norte-americanas lançaram ataques contra 15 alvos zonas do Iémen controladas pelos rebeldes Houthis.
“As forças do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) realizaram hoje ataques contra 15 alvos Houthis em zonas do Iémen", declarou o comando militar responsável pelas forças norte-americanas no Médio Oriente.
Número de mortos no Líbano ultrapassa os 2.000. Maioria registada nas últimas duas semanas
Mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano em quase um ano de combates entre Israel e o Hezbollah, segundo dados do governo libanês, citados pelo Guardian.
A maioria foi morta nas últimas duas semanas, quando os combates transfronteiriços se transformaram se agravaram, sobretudo no sul do país.
Onze socorristas mortos em ataques israelitas no sul do Líbano
O Comité de Saúde Islâmico (CSI), um grupo afiliado ao Hezbollah, anunciou que onze dos seus socorristas foram mortos em ataques israelitas no sul do Líbano.
Sete dos membros do CSI foram hoje mortos num “ataque sionista direto às equipas de socorro” no hospital público de Marjayoun, enquanto outros quatro foram mortos em dois outros ataques no sul do Líbano, segundo a organização.
Biden deixa aviso: "Netanyahu deve ser relembrado que nenhum governo ajudou Israel como os EUA"
Joe Biden diz que, no lugar de Benjamin Netanyahu, "pensaria noutras alternativas" ao invés de atingir as instalações petrolíferas no Irão, como tem vindo a ser discutido, em retaliação aos ataques iranianos de terça-feira.
E deixa um aviso ao primeiro-ministro israelita: "Netanyahu deve ser relembrado que nenhum governo ajudou Israel como os EUA."
Já morreram mais de duas mil pessoas no Líbano
O número de mortes no Líbano desde o início da guerra já ultrapassou as duas mil.
De acordo com o governo, que emitiu um comunicado, esse é o resultado dos combates na fronteira, que entretanto se estenderam a território libanês.
Recorde-se que Israel tem bombardeado de forma constante o Líbano, nomeadamente a capital, Beirute.
Exército israelita diz que sete dos 18 mortos na Cisjordânia eram terroristas
O exército israelita identificou como supostos terroristas palestinianos pelo menos sete dos 18 mortos do ataque noturno a um campo na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia.
Segundo as forças armadas, sete dos mortos pertenciam aos islamitas do Hamas e à Jihad Islâmica, dois dos grupos armados palestinianos responsáveis pelos ataques de 7 de outubro em solo israelita, nos quais morreram 1.200 pessoas.
Entre os mortos estará Ghaith Radwan, a quem Israel atribui uma posição importante na Jihad Islâmica. No entanto, a imprensa palestiniana sugere que Radwan é membro das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, o braço armado dissidente do principal partido da Autoridade Palestiniana, a Fatah.
O exército indicou que o principal alvo da operação era um comandante do Hamas, Zahi Yasser Abdelrazaq Ufi, que, segundo os serviços secretos israelitas, estava a preparar um ataque terrorista para assinalar o aniversário do início da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, a 07 de outubro.
Os serviços secretos confirmaram também a sua morte e descreveram o palestiniano como uma “bomba-relógio” que poderia explodir a qualquer momento, segundo o jornal The Times of Israel.
Hezbollah alega ter lançado ataque com mísseis contra base israelita nos Montes Golã
O Hezbollah alega ter lançado um ataque com mísseis contra a base israelita de Nafah, nos Montes Golã ocupados por Israel.
Numa mensagem nas redes sociais oficiais, o grupo diz ter atingido um grupo de soldados israelitas perto de Maroun al-Ras, no sul do Líbano.
Pelo menos nove palestinianos mortos após ataques israelitas perto de Gaza e Khan Younis
Pelo menos nove palestinianos foram mortos por ataques israelitas perto da cidade de Gaza e Khan Younis, avança a agência de notícias palestiniana Wafa.
Os ataques israelitas atingiram uma casa a oeste da cidade de Gaza.
EUA confirmam ataques contra alvos militares dos Houthis no Iémen
Um funcionário dos EUA confirmou à Associated Press que as forças norte-americanas lançaram um ataque contra uma série de alvos Houthis no Iémen esta sexta-feira.
Uma série de aviões e navios norte-americanos atacaram sistemas de armamento, bases militares e outros equipamentos do grupo armado apoiado pelo Irão.
"Netanyahu perdeu em Gaza. Não conseguiu eliminar completamente o Hamas e agora está focado no Hezbollah"
A comentadora Sepideh Radfar analisa os mais recentes desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente, afirmando que o Irão caiu numa “armadilha” de Israel, que tem agora pretexto para voltar a atacar Teerão.
Israel atingiu "mais de 2.000 alvos militares" do Hezbollah durante incursão no Líbano
O Exército israelita diz ter atingido "mais de 2.000 alvos militares" do Hezboolah durante a incursão de quatro dias no sul do Líbano, segundo a AFP.
“Mais de 2.000 alvos militares foram atingidos”, incluindo militantes, edifícios militares, armas, entre outros, referem as Forças da Defesa de Israel (IDF), em comunicado.
Houthis do Iémen denunciam ataques norte-americanos e britânicos contra Hodeidah, Sanaa e Dhamar
A emissora estatal Houthi Al Masirah, do Iémen, adianta que os EUA e o Reino Unido lançaram ataques aéreos contra o aeroporto de Hodeidah, Sanaa e a cidade de Dhamar.
Dois soldados israelitas mortos em combate no norte do país
Exército Israelita diz que dois soldados morreram em combate no norte de Israel, informa a Reuters.
UNRWA: fracasso da comunidade internacional deixou região "à beira de abismo"
A comissária-adjunta da Agência da ONU para os Refugiados da Palestina e Médio Oriente (UNRWA), Natalie Boucly, lamentou hoje os fracassos da comunidade internacional relativamente à região, que "está à beira de um abismo".
Num discurso proferido na delegação de Madrid do Parlamento Europeu, Boucly apelou à comunidade internacional para redobrar os esforços para encontrar uma solução para a questão palestiniana, "tomando simultaneamente medidas urgentes para proteger os civis e aliviar o sofrimento em Gaza e no Líbano".
"Estas medidas incluem um cessar-fogo imediato em Gaza e agora também no Líbano, além da libertação de todos os reféns. Apelo veementemente a todas as partes para que respeitem o direito internacional, incluindo a proteção das pessoas”, continuou.
A comissária-adjunta pediu ainda um aumento do financiamento das Nações Unidas para manter e aumentar a resposta humanitária em Gaza.
Para a responsável, o prolongar dos conflitos no Médio Oriente conduzem à "negação e à vulnerabilidade dos Direitos Humanos de gerações de palestinianos".
"Estamos a falar de um dos conflitos mais longos e complexos, um conflito que durante 75 anos gerou e continua a gerar milhares de vítimas", disse Natalie Boucly, frisando que a situação tem conduzido a "ciclos de violência, ódio e destruição".
"É um conflito que hoje está a caminhar de forma alarmante para uma guerra regional com consequências imprevisíveis, mas devastadoras para todos", alertou.
Israel alega ter matado 250 combatentes do Hezbollah esta semana
O exército israelita estima que matou cerca de 250 combatentes do Hezbollah, incluindo
vários comandantes de batalhão e companhia, desde o início da sua operação terrestre no Líbano no início desta semana, disse um porta-voz militar citado pela Reuters.
O tenente-coronel Nadav Shoshani disse que o exército ainda está a avliar os danos causados pelos ataques aéreos no sul de Beirute na quinta-feira à noite, que tiveram como alvo o quartel-general dos serviços secretos do Hezbollah.
Se for atacado, Irão vai atingir instalações de energia e gás israelitas
Se for atacado for Israel, o Irão irá responder e terá como alvo as instalações de energia e gás israelitas, disse a agência de notícias semioficial iraniana SNN, citando o vice-comandante da Guarda Revolucionária, Ali Fadavi.
"Se os ocupantes cometerem tal erro, teremos como alvo todas as suas fontes de energia, instalações e todas as refinarias e campos de gás", disse Fadavi.