Em atualização

AO MINUTO CP realizou sete comboios de 1.182 programados até às 20:00

Hoje é o Dia da Indignação: CGTP realiza um dia nacional de protesto com greves e manifestações em vários pontos do país
2023-02-09
2023-02-09
20:56

"Dia da Indignação": greves afetaram transportes, hospitais e escolas em todo o país

O dia de indignação nacional convocado pela CGTP deixou o país a meio gás com greves e protestos que afetaram vários setores.

Os professores fizeram questão de entrar no protesto, enquanto os enfermeiros protestaram em frente aos hospitais e a adesão dos maquinistas da CP levou ao cancelamento de centenas de comboios

2023-02-09
20:34

CP realizou sete comboios de 1.182 programados até às 20:00

A CP realizou, até às 20:00, sete comboios de 1.182 programados, de acordo com informação enviada pela transportadora ferroviária, devido a greves dos trabalhadores da empresa, que começaram na quarta-feira e terminam no dia 21.

Assim, entre as 00:00 e as 20:00 desta quinta-feira estavam 1.182 comboios programados, tendo sido realizados sete e suprimidos 1.175.

Além dos maquinistas da CP, estão igualmente em greve esta quinta-feira os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) para exigir aumentos salariais que respondam ao aumento do custo de vida.

De acordo com informação divulgada na página da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), estão em greve os trabalhadores da IP-Infraestruturas, da IP-Telecom, da IP-Engenharia e da IP-Património.

2023-02-09
17:38

Trabalhadores do Ensino Superior manifestam-se em Lisboa contra regime fundacional

Trabalhadores do Ensino Superior Público e Laboratórios do Estado protestam em Lisboa. (Tiago Petinga/Lusa)

Cerca de meia centena de trabalhadores do Ensino Superior, Investigação e Laboratórios do Estado reuniu-se esta quinta-feira junto à reitoria da Universidade de Lisboa para se manifestar contra o regime fundacional, pedindo uma “melhoria generalizada das condições de vida”.

“[Os trabalhadores] têm reivindicações setoriais muito claras, uma delas é o fim do RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), outra delas é a situação da dignificação dentro das suas funções, nomeadamente o número de trabalhadores com direito à carreira”, disse à Lusa Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP), à margem do protesto.

Segundo Artur Sequeira, são “variadíssimos” os problemas que afetam os trabalhadores não docentes que têm de ser resolvidos.

“No que toca ao RJIES, no que toca na representatividade dos trabalhadores, não é uma obrigação, é uma decisão que é tomada nos órgãos da universidade, nós queremos que isto deixe de existir”, realçou.

“Primeiro que deixe de existir o RJIES. Que passe haver uma gestão participada, uma gestão colegial como deve ser e não uma gestão individual feita por um diretor. Depois é o direito à carreira que está posto em causa em todas as áreas. São três carreiras… Queremos que haja mais carreiras”, prosseguiu.

À Lusa, Artur Sequeira disse que falta vontade para se investir no ensino público.

“É uma abertura à sua privatização através da criação de fundações”, o que cria “uma competição entre universidades públicas”.

“Está-se a colocar o Ensino Superior num nível de competitividade como se fossem universidades privadas, não é aceitável. Isto torna o ensino mais caro para os alunos”, afirmou.

Trabalhadores da Universidade Nova e FCSH estão "a lutar contra o regime fundacional"

Por sua vez, a técnica superior da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa Isabel Nicola Pires explicou que os trabalhadores lutam para “fazer face ao custo de vida que cada vez está mais alto”.

“No nosso caso, da Nova e FCSH, estamos a lutar contra o regime fundacional. (…) Continuamos a ser trabalhadores da administração pública, mas não temos o vínculo devido”, indicou.

Contando a sua experiência profissional, Isabel Nicola Pires referiu que começou a trabalhar em 2016 a “recibos verdes” e depois viu a sua situação “regularizada pelo PREVPAP” (programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública).

“No entanto, como a Universidade Nova de Lisboa passou a fundação pública de direito privado em 2017, com a regularização do PREVPAP, eu e os meus colegas (…) em vez de sermos regularizados com vínculos em função pública, fomos regularizados com contratos individuais de trabalho”, acrescentou.

Esta manifestação inseriu-se no dia nacional de protesto promovido pela CGTP, com greves e manifestações em vários pontos do país, pelo aumento dos salários e das pensões, contra a subida do custo de vida e para reivindicar emprego com direitos.

Agência Lusa

2023-02-09
17:33

"Contra a precariedade na cultura": Assistentes de sala do MAAT em protesto por contratos de trabalho efetivo

Assistentes de sala do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) protestam em Lisboa. (António Pedro Santos/Lusa)

Assistentes de sala do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) exigiram esta quinta-feira, num protesto em Lisboa, contratos de trabalho efetivo, expondo uma situação de alegados falsos recibos verdes naquele equipamento cultural da Fundação EDP.

Empunhando cartazes onde se liam frases como “Contra a precariedade na cultura”, “MAAT vem achar os falsos recibos verdes” ou “Estabilidade na Cultura em Portugal é ficção e fabricação”, um grupo de assistentes de sala do MAAT chamava ao início da tarde desta quinta-feira a atenção de quem passava à porta do museu, situado na frente ribeirinha na zona de Belém.

De cravo na mão ou ao peito, o grupo, composto por jovens, ia gritando palavras de ordem como “abaixo os falsos recibos verdes” ou “o que queremos? Contratos de trabalho! Quando queremos? Agora”.

Marta Antunes, porta-voz do grupo, reforçou à Lusa as reivindicações dos 26 assistentes de sala do museu, “falsos recibos verdes”: “Queremos ser enquadrados nos quadros da empresa, pertencer ao contrato coletivo de trabalho da EDP, queremos contratos efetivos de trabalho”.

“Todos nós fazemos trabalho que tem um vínculo contratual, assinamos um ponto, vestimos uma farda, recebemos ordens diretas, temos uma escala, temos um horário que temos de cumprir. Cumprimos todas as características de um trabalho contratual, ainda que estejamos a recibos verdes há anos”, disse à Lusa, salientando que nenhum dos 26 tem sequer assinado um contrato de prestação de serviços.

Embora tenham noção de que estão “completamente desprotegidos”, disse Marta, os elementos do grupo consideram esta luta “muito importante”.

“Não só pelas nossas condições de trabalho, da nossa equipa e em relação a este museu, mas também em relação a toda a situação precária da Cultura em Portugal, que tem de ser falada. E nós sabemos que já está a fazer nascer noutros museus vontade de falarem também”, disse.

PCP, BE e Livre estiveram presentes no protesto

No protesto, organizado com o apoio do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI), afeto à CGTP, estiveram presentes três deputados da Assembleia da República: Duarte Alves, do PCP, José Soeiro, do Bloco de Esquerda (BE), e Rui Tavares, do Livre.

Os três, em declarações à Lusa, salientaram a importância da luta destes trabalhadores, mostrando-se, em nome dos respetivos partidos, solidários com a mesma.

Para o deputado comunista, é “inaceitável que a Fundação EDP, que está dentro do grupo EDP, que tem lucros de milhões ainda recentemente apresentados, tenha a recibos verdes, que na verdade são falsos recibos verdes, trabalhadores que são uma necessidade permanente da empresa, que estão todos os dias a trabalhar para garantir as exposições e as visitas de todos os que vão ao museu”.

Duarte Alves salientou a “coragem” dos assistentes de sala do MAAT, “que estão numa situação laboral precária, saírem à rua para defenderem os seus direitos”, lembrando que “hoje é um dia muito importante, porque é também um dia de luta em todo o país, em centenas de empresas, com manifestações organizadas pela CGTP”.

“[No caso do MAAT] a nossa solidariedade também se manifestará em confrontar o Governo com a necessidade em garantir que os direitos destes trabalhadores são respeitados”, disse.

Rui Tavares destacou a importância de “combater a precariedade”.

“São jovens qualificados que trabalham aqui, os tais jovens de que se fala tanto, que depois se sentem obrigados a emigrar”, disse, sublinhando ainda o facto de estar em causa uma empresa como a EDP, “das mais ricas do país, que pertence a uma empresa estatal da República Popular da China, que faz lucros muito grandes, que tem aumentado os seus preços, os seus preços têm feito subir a inflação, que tem borlas fiscais do Estado e que não paga por IMI em muitos dos municípios onde opera no país”.

O deputado único do Livre reconhece a importância de a EDP ser responsável por “uma obra de prestígio como o MAAT, um contributo para a vida cultural da cidade e do país, e até a nível europeu e para lá disso”, mas sublinhou que tal “não pode ser feito às costas do trabalho de jovens qualificados, que estão precários”.

“Devem estar nos quadros. Seria uma ninharia para a EDP integrar estes trabalhadores, ter boas remunerações e boas condições de trabalho”, defendeu, lembrando que o que se passa no MAAT “não é uma situação única”, referindo casos como os da Casa da Música e Serralves e admitindo que possa haver outros em instituições culturais.

O deputado do BE, José Soeiro, salienta isso mesmo: “a situação que aqui acontece, acontece em muitos outros equipamentos culturais”. “Entendemos que esta situação é inaceitável e tem que ser regularizada”, afirmou.

Também José Soeiro destacou a importância da luta dos assistentes de sala do MAAT e “o exemplo que eles estão a dar hoje”, que “é muito inspirador para todos os trabalhadores da Cultura que continuam a falsos recibos verdes”.

Segundo o deputado, o BE “procurou contactar a ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho], que tem aqui um poder de desencadear uma ação de reconhecimento do contrato de trabalho”.

“A lei prevê isso, e prevê inclusive que se, neste caso o MAAT, não regularizar esta situação, o Ministério Público tem que entrar em campo, para garantir, por via judicial, o reconhecimento dos contratos de trabalho”, recordou.

O MAAT, inaugurado em 2016, está integrado no ‘campus’ da Fundação EDP, que inclui também a Central Tejo – Museu da Eletricidade.

Agência Lusa

2023-02-09
17:28

CP realizou sete comboios de 807 programados até às 16:00

A CP realizou, até às 16:00, sete comboios de 807 programados, de acordo com informação enviada pela transportadora ferroviária, devido a greves dos trabalhadores da empresa, que começaram na quarta-feira e terminam no dia 21.

Assim, entre as 00:00 e as 16:00 desta quinta-feira estavam 807 comboios programados, tendo sido realizados sete e suprimidos 800.

Em declarações à Lusa cerca das 07:00, António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), disse que a greve estava a decorrer dentro dos parâmetros, com uma adesão de 100%.

No seu 'site', a CP já tinha alertado os passageiros para perturbações na circulação a partir de quarta-feira, dia 8, e até dia 21 de fevereiro.

"Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00:00 do dia 8 de fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de fevereiro de 2023".

Em declarações à Lusa, António Domingues explicou que a greve tem vários parâmetros e não foram decretados serviços mínimos.

O sindicalista disse também à Lusa que na origem da greve está a falta de resposta da empresa às propostas de valorização salarial.

"Os motivos são os mesmos de sempre. Há uma componente que tem a ver com o salário. A proposta da empresa/tutela é muito aquém do que o que foi a inflação registada em 2022. É menos de metade. Significa que há cortes no salário real, não são cortes diretos, nominais, mas indiretos, nalguns casos superiores aos que existiram durante a 'troika' e isso nós não aceitamos", realçou.

António Domingues sublinhou que os trabalhadores exigem que haja, no mínimo, a reposição do poder de compra.

Além dos maquinistas da CP, estão igualmente em greve esta quinta-feira os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), para exigir aumentos salariais que respondam ao aumento do custo de vida.

De acordo com informação divulgada na página da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), estão em greve os trabalhadores da IP-Infraestruturas, da IP-Telecom, da IP-Engenharia e da IP-Património.

Agência Lusa

2023-02-09
17:26

"Não podemos aceitar empobrecer a trabalhar": Milhares de trabalhadores protestam em Lisboa por melhores salários

Milhares de trabalhadores desfilaram esta quinta-feira em Lisboa do Largo Camões até à Assembleia da República, num protesto organizado pela CGTP contra o aumento do custo de vida e por aumentos salariais e das pensões.

A manifestação arrancou perto das 15:10 e chegou cerca de uma hora depois a São Bento e pelo caminho ouviram-se palavras de ordem como “o custo de vida aumenta e o povo não aguenta”, “não podemos aceitar empobrecer a trabalhar” ou “para o país avançar, salários aumentar”.

À frente da manifestação, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, ladeada por vários dirigentes sindicais, entre os quais Mário Nogueira, da Fenprof, seguravam uma faixa vermelha onde se lia “pelo aumento geral dos salários “ e “contra o aumento do custo de vida e pelo controlo dos preços”.

Os manifestantes seguravam cartazes a criticar o “orçamento do empobrecimento” e alertavam para “emergência nacional” de aumentar os salários e as pensões numa altura em que o poder de compra está a diminuir.

Na manifestação esteve a líder do BE, Catarina Martins, e o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que saudaram os manifestantes.

“Que grande dia de luta”, disse Isabel Camarinha em cima do palanque montado frente à escadaria da Assembleia da República, referindo que “em todo o país” os trabalhadores estão a mostrar o seu descontentamento.

2023-02-09
16:54

Marcelo Rebelo de Sousa considera mobilização da CGTP "natural" e "um bom sinal"

O Presidente da República considerou esta quinta-feira "um bom sinal" a mobilização da CGTP em dia de protesto nacional, defendendo que é importante as centrais sindicais manterem "o contacto com o terreno" face a novos sindicatos e movimentos.

"É naturalíssimo que as confederações sindicais, como os sindicatos, mobilizem. No caso das confederações sindicais, é até um bom sinal, porque se elas não mobilizarem perdem o contacto com o terreno, e o pior que pode haver é os parceiros económicos e sociais de repente não acompanharem novos sindicatos, novos movimentos", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

Segundo o chefe de Estado, "isso estava a acontecer na sociedade portuguesa desde pelo menos 2017, 2018, em que havia movimentos inorgânicos e havia sindicatos ditos independentes que não tinham nada a ver com as confederações".

"É natural que as confederações queiram dizer: estamos vivas e temos um papel a desempenhar. Sob pena de isso significar que o sistema político fica mais frágil, fica mais fraco se os parceiros económicos e sociais não representarem as bases", reforçou.

Agência Lusa

2023-02-09
16:17

Montenegro diz que dia nacional de protesto é “sinal do empobrecimento do país”

O presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou esta quinta-feira que as manifestações de trabalhadores realizadas no âmbito do dia nacional de protesto são “sinal do empobrecimento do país”.

“Eu acho que [o protesto] é sinal do empobrecimento do país. Aquilo que aconteceu em Portugal nos últimos anos foi que as pessoas perderam poder de compra”, disse o líder do PSD aos jornalistas na Mêda, Guarda, onde se deslocou no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”.

Segundo Montenegro, “as pessoas são cada vez mais atiradas para uma situação salarial que é muito, muito difícil”.

“Cada vez há mais portugueses a ganhar o salário mínimo, cada vez o salário médio está mais perto do salário mínimo e cada vez o custo de vida está mais caro, como aconteceu, aliás, nos últimos meses e no último ano em particular, com o movimento inflacionista. Por outro lado, cada vez as famílias também têm mais dificuldade, porque muitas para terem acesso à saúde (…) têm que gastar dinheiro em seguros de saúde, em recurso a instituições privadas do setor social”, disse.

Na oferta educativa, salientou que todas as escolas privadas do país estão “com a lotação completamente esgotada”, o que significa que muitas pessoas “estão a fugir” do sistema público para “um ensino que elas acham que tem maior qualidade”.

“Eu compreendo os portugueses que vão para a rua fazer o seu protesto”, rematou o presidente do PSD.

Agência Lusa

2023-02-09
15:51

CGTP faz balanço "muito positivo" do dia nacional de protesto: "A voz de todo o descontentamento que existe" fez-se ouvir

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, fez esta quinta-feira um balanço “muito positivo” do dia nacional de protesto, que decorre em vários pontos do país, afirmando que as manifestações são uma resposta à “degradação das condições de vida” em Portugal.

“Todos os setores (…) exigem às empresas e ao Governo aquilo que é seu por direito, que é ter uma vida digna, acabar com esta redução do seu poder de compra brutal, que significa a inflação e os custos gerais que nem cabem nos valores que são apontados para inflação, como é o caso da habitação, em que todos os trabalhadores, reformados e pensionistas estão a empobrecer”, observou Isabel Camarinha, em declarações à Lusa.

Isabel Camarinha falava à margem de um protesto de profissionais de saúde dos hospitais de Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Loures junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

Para a dirigente sindical, é “urgente” o aumento geral dos salários de todos os trabalhadores, de modo a responder à “situação de degradação das condições de vida, das condições de trabalho” verificadas no país.

Exigindo resposta por parte do Governo, a sindicalista sustentou que as forças sindicais levaram esta quinta-feira para as ruas “a voz de todo o descontentamento que existe”.

Questionada sobre a manchete desta quinta-feira do Diário de Notícias (DN) que afirma que chefes e gestores viram os seus salários serem aumentados 10 vezes acima de médicos e professores, em 2022, Isabel Camarinha lembrou que a CGTP tem denunciado as injustiças há muito tempo.

“A CGTP há muito que denuncia as injustiças que existem e a importância que tem a contração coletiva, a negociação da contração coletiva para a valorização dos salários e das carreiras das profissões de todos os trabalhadores”, salientou.

À Lusa, Isabel Camarinha sublinhou ser urgente concretizar aumentos de 10% e “100 euros de mínimo de aumento para todos os trabalhadores com 850 euros, no imediato, porque é necessário valorizar as carreiras das profissões, (…) seja no setor público, seja no setor privado”.

“Podíamos falar dos lucros brutais das empresas de milhares de milhões de euros que as grandes empresas e grupos económicos e financeiros têm… Há que, de facto, alterar este rumo que tem vindo a ser seguido”, frisou.

Agência Lusa

2023-02-09
15:42

Agricultores em protesto: Governo está a "desmanchar" Ministério da Agricultura e a transformar ministra "num carrasco"

Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal acusa ministra da Agricultura de não estar preparada para o cargo e apenas ter capacidade para fazer “aquilo que alguém mandou fazer”, que é “destruir o ministério” e “desarticular” a agricultura em Portugal
Leia mais aqui
2023-02-09
15:36

“Fui obrigada a vir trabalhar”. Funcionários da secundária de Lagoa apresentam-se ao serviço em protesto

Os trabalhadores da escola secundária de Lagoa estão a trabalhar sob protesto, por terem sido obrigados a cumprir serviços mínimos.

2023-02-09
15:30

Trabalhadores da Câmara de Évora em greve por melhores condições laborais

Em Évora, os trabalhadores da Câmara Municipal juntaram-se ao dia nacional de indignação, protesto organizado pela CGTP.

2023-02-09
14:56

Enfermeiros trocam turnos da manhã por protesto junto ao Ministério da Saúde

Os enfermeiros estão em protesto esta quinta-feira. De Lisboa ao Alentejo, a greve levou estes profissionais de Saúde à rua.

2023-02-09
14:53

“Se o Costa nos engana, voltamos para a semana”. Professores exigem “respeito” e promete manter protestos

Os professores também saíram à rua neste dia marcado por múltiplos protestos. Em Coimbra, docentes de várias escolas da cidade voltaram a mostrar indignação por uma carreira que dizem ser de precariedade.

2023-02-09
13:06

CP realiza 5 comboios até às 12:00 dos 557 que estavam programados

A greve dos trabalhadores da CP, que começou na quarta-feira, suprimiu entre as 00:00 e as 12:00 de hoje, 552 comboios, disse oficial da operadora ferroviária à Lusa.

Segundo fonte da empresa, estavam programados, no total, 557 comboios, tendo sido realizados cinco e suprimidos 552.

Em declarações à Lusa cerca das 07:00, António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), disse que a greve estava a decorrer dentro dos parâmetros, com uma adesão de 100%.

No seu 'site', a CP já tinha alertado os passageiros para perturbações na circulação a partir de quarta-feira, dia 08, e até dia 21 de fevereiro.

"Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00:00 do dia 08 de fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de fevereiro de 2023".

Em declarações hoje à Lusa, António Domingues explicou que a greve tem vários parâmetros e não foram decretados serviços mínimos.

O sindicalista disse também à Lusa que na origem da greve está a falta de resposta da empresa às propostas de valorização salarial.

“Os motivos são os mesmos de sempre. Há uma componente que tem a ver com o salário. A proposta da empresa/tutela é muito aquém do que o que foi a inflação registada em 2022. É menos de metade. Significa que há cortes no salário real, não são cortes diretos, nominais, mas indiretos, nalguns casos superiores aos que existiram durante a 'troika' e isso nós não aceitamos”, realçou.

2023-02-09
12:07

“Este Governo não dá resposta”. Função pública em protesto em frente à Administração Regional de Saúde em Coimbra

Em Coimbra, vários trabalhadores da administração pública ligados à saúde fizeram-se ouvir em frente à ARS Centro. Os manifestantes exigem melhores salários e melhores condições de trabalho.

2023-02-09
12:00

Trabalhadores do Arsenal do Alfeite manifestam-se na residência do Primeiro-ministro

Neste Dia da Indignação, também os trabalhadores do Arsenal do Alfeite estiveram em luta. Cerca de 50 profissionais estiveram em protesto em frente à residência oficial do Primeiro-ministro.

2023-02-09
10:58

Ambulâncias paradas em diversos pontos do país devido a dia de protesto

O Sidicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) revelou hoje que há ambulâncias de emergência médica paradas em diversas regiões do país por causa do dia nacional de protesto, promovido pela CGTP.

Segundo o presidente do STEPH, Rui Lázaro, a paragem das ambulâncias decorre do facto de o INEM não ter indicado "os trabalhadores que deveriam cumprir os serviços mínimos" durante o dia de hoje, marcado por greves e manifestações em vários pontos do país.

"O acordo coletivo de trabalho diz quais os serviços que devem estar a funcionar, mas não quais os trabalhadores que devem cumprir os serviços mínimos. Isso deverá ser feito ou pelo sindicato [o que não aconteceu] ou pela entidade patronal", explicou o sindicalista, acrescentando: "O sindicato não indicou e, como o INEM se esqueceu, há ambulâncias paradas".

De acordo o STEPH, há ambulância paradas em Viana do Castelo, no Grande Porto, na Grande Lisboa e no Algarve, unidades que "fazem todas parte dos serviços mínimos".

Para o sindicato, esta situação - "a terceira que acontece no espaço de um ano" -, cria "constrangimentos no socorro à população".

A agência Lusa contactou o INEM para obter uma posição sobre esta matéria, mas até ao momento não recebeu resposta.

2023-02-09
10:25

“Há pessoas que estão há 40 anos a receber o ordenado mínimo”. Salsicheiros em greve Rio Maior

Os trabalhadores da empresa Nobre estão em greve em Rio Maior. Os profissionais dizem que há casos de pessoas que estão há 40 anos a receber o ordenando mínimo.

2023-02-09
09:16

“Não paramos, ninguém nos demove”. Professores em greve em Coimbra

Depois da greve por distrito da Fenprof terminou ainda, mas os professores continuam a paralisação como parte da agenda do STOP. Garantem que não vão parar e exigem a reposição do tempo de serviço.