GUERRA AO MINUTO | Ucrânia abateu 10 drones e um míssil russo. Rússia intercetou 29 drones ucranianos
O que está a acontecer
-
Ucrânia diz que abateu 10 drones e um míssil russo durante a madrugada
-
Rússia anuncia que intercetou 29 drones ucranianos
-
Medvedev ameaça transformar Kiev numa “gigante cratera derretida” e diz que Rússia já tem base formal para usar armas nucleares
-
G7 condena envio de mísseis balísticos iranianos para a Rússia
-
Rússia e Ucrânia fazem nova troca de prisioneiros. Cada lado recebeu 103 capturados
Putin promete “resposta” às incursões ucranianas. “Têm de ser esmagadas”
Vladimir Putin falou esta segunda-feira sobre as incursões ucranianas em território russo e garantiu que “têm de ser esmagadas”. No dia em que o governador de Belgorod anunciou que foram retiradas 11 mil pessoas da região, depois de já se ter dado uma evacuação em Kursk, o presidente russo garantiu que Moscovo “responderá a este ataque da Ucrânia”
Siga ao minuto:
Ucrânia "ainda nem equipou quatro das 14 brigadas necessárias" para combater mais eficazmente a Rússia, afirma Zelensky
Mais da entrevista de Volodymyr Zelensky a Farid Zakaria, da CNN Internacional. O presidente ucraniano afirma que todo o processo de ajuda dos aliados está a decorrer "muito lentamente".
"Precisamos de 14 brigadas. Ainda não equipámos nem quatro delas", disse Zelensky.
O presidente ucraniano explicou que, durante a pausa de oito meses entre as ajudas aprovadas pelo Congresso dos EUA, a Ucrânia gastou todas as suas reservas.
Ucrânia fez como “prisioneiros centenas de jovens filhos das elites de São Petersburgo e Moscovo”
O major-general Isidro Morais Pereira esteve, este domingo, em direto na CNN Portugal. A análise centrou-se nos últimos acontecimentos na guerra da Ucrânia.
Plano de paz da Ucrânia tem quatro pontos e um "que será necessário após a guerra", afirma Zelensky
O plano de paz que a Ucrânia apresentará ao presidente dos EUA, Joe Biden, tem quatro pontos centrais e um "que será necessário após a guerra", disse o presidente Volodymyr Zelensky numa entrevista a Farid Zakaria, da CNN Internacional.
"Se o presidente Biden apreciar e apoiar o nosso plano, e se ele e a sua equipa puderem acrescentar mais alguma coisa para fortalecer a nossa posição, estaremos prontos", disse o chefe de Estado.
Ucrânia ainda não recebeu autorização dos EUA para atacar território russo, diz Zelensky
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou a Farid Zakaria, da CNN Internacional, que os EUA ainda não autorizaram Kiev a atacar território russo com armas fornecidas por Washington D.C.
"Toda a gente está a olhar para a decisão dos Estados Unidos. Toda a gente está à espera dessas decisões. Depois disso, as decisões serão tomadas. Essa é a verdade. E é por isso que queríamos realmente utilizar estas armas e atacar apenas bases militares com estes aviões, e não infraestruturas civis”, disse Zelensky.
Não deve ser imposto um plano de paz à Ucrânia, diz conselheiro da Casa Branca
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou este sábado que não deve ser imposto um plano de paz à Ucrânia e que o conflito deve acabar sob os termos de Kiev.
"Penso que qualquer plano de paz que pretenda essencialmente impor uma paz ao povo ucraniano que contrarie os princípios fundamentais da soberania e da integridade territorial, da democracia e da liberdade não é justo nem sustentável", disse Sullivan, citado pelo Politico, durante a conferência da Estratégia Europeia de Ialta.
Kursk falhou, "Putin sabe que foi uma manobra de diversão", Zelesnky ganhou "moeda de troca" mas "desta guerra ninguém sairá vencedor"
O especialista em Política Internacional e professor na Universidade Lusófona, José Filipe Pinto, considera que é cada vez mais claro que “ninguém sairá vencedor” da guerra na Ucrânia.
José Filipe Pinto lembra ainda que “para recuperar Kursk, a Rússia precisava de 50 mil homens e com formação, mas acontece que não é isso que lá tem”.
Envio de armamento da NATO para a Ucrânia antes da invasão “teria sido um pretexto para a Rússia atacar”
Stoltenberg admitiu arrependimento por a NATO não ter enviado equipamento militar para a Ucrânia antes da invasão russa, entendo que poderia ter sido um elemento dissuasor. No entanto, o especialista em Relações Internacionais e professor na Universidade do Minho, José Palmeira, acredita que tal ato só teria antecipado a guerra.
Rússia anuncia que intercetou 29 drones ucranianos
A Força Aérea da Rússia intercetou um total de 29 drones ucranianos durante a última madrugada.
A Reuters avança que os drones tinham como alvo sete regiões russas: 15 drones abatidos sobre Bryansk, enquanto o resto foi destruído em Smolensk, Orlov, Belgorod, Kaluga e Rostov.
Ucrânia diz que abateu 10 drones e um míssil russo durante a madrugada
A Força Aérea ucraniana anunciou que foram abatidos 10 drones e um míssil russo durante a última madrugada.
De acordo com a Reuters, que cita a mesma fonte, no total Moscovo lançou 14 aeronaves não tripuladas.
Foram ainda disparados dois mísseis balísticos Iskander e um míssil teleguiado Kh-59.
O Kh-59 foi intercetado, mas não a Força Aérea da Ucrânia não referiu o que aconteceu aos dois Iskanders russos.
O alvo dos ataques era a região de Odessa.
G7 condena exportação de mísseis iranianos para a Rússia
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros do G7 condenaram, numa declaração conjunta, a exportação de mísseis balísticos iranianos para a Rússia.
“Nós, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 [Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos] e o Alto Representante da União Europeia condenamos com a maior veemência possível a exportação do Irão e a aquisição pela Rússia de mísseis balísticos iranianos”, de acordo com uma carta divulgada no sábado.
Os signatários alertaram que o desprezo das autoridades iranianas neste contexto “representa uma nova escalada do apoio militar iraniano à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, afirmando que “a Rússia utilizou armamento iraniano (...) para matar civis ucranianos e atacar as infraestruturas críticas”.
O grupo dos sete países mais industrializados do mundo reiterou que “a agressão da Rússia constitui uma violação flagrante do direito internacional” e instou o Irão a “cessar imediatamente todo o apoio à guerra ilegal e injustificável da Rússia contra a Ucrânia e a interromper essas transferências de mísseis balísticos, veículos aéreos não tripulados e tecnologia conexa, que constituem uma ameaça direta ao povo ucraniano, bem como à segurança europeia e internacional em geral”.
Os ministros comprometeram-se a “responsabilizar Teerão” e a responder “com novas medidas significativas”.
A declaração conjunta surgiu depois de a Alta Representante da ONU para os Assuntos de Desarmamento, Izumi Nakamitsu, ter manifestado na sexta-feira “profunda preocupação” com a contínua transferência de armas e munições para a Ucrânia e para a Rússia, em violação do direito internacional, e apelado “a todos” os Estados para aderirem aos tratados de desarmamento.
"Quando a Ucrânia solicitou a adesão à NATO, em 2008, a senhora Merkel opôs-se. Se tem entrado", não haveria invasão russa
O major-general Isidro de Morais Pereira analisa o tema da autorização ou não, por parte dos EUA, do uso de armas de longo alcance pela Ucrânia. O comentador da CNN Portugal fala também do que a NATO poderia ter feito para evitar a invasão russa da Ucrânia.
103 ucranianos e 103 russos retornaram a casa após a segunda troca de prisioneiros em dois dias
A Ucrânia diz que entre os mais de 100 militares libertados estão 23 que combateram durante o cerco do complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol. Ou seja, eram prisioneiros há mais de dois anos.
Ajuda da Coreia do Norte à Rússia está a gerar enormes problemas para a Ucrânia, diz líder dos serviços secretos militares
Ataque russo com mísseis a Odessa faz dois mortos
Um ataque russo com mísseis aos subúrbios de Odessa matou um casal este sábado, adiantou o governador da região homónima, Oleh Kiper, no Telegram.
As vítimas mortais tinham 66 e 62 anos, disse a mesma fonte.
EUA e Reino Unido preocupados com possibilidade de a Rússia estar a partilhar tecnologia nuclear com o Irão
Os EUA e o Reino Unido estão "cada vez mais preocupados" com a possibilidade de a Rússia poder estar a partilhar segredos e tecnologia nuclear com o Irão, avança a Bloomberg, que cita fontes anónimas.
A preocupação central é a de que o Irão possa vir a desenvolver o seu próprio armamento nuclear.
O assunto foi debatido esta semana entre as duas administrações esta semana em Washington D.C., referiram as fontes, durante a visita do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, aos EUA.
EUA vão enviar para a Ucrânia pacote "substancial" de ajuda ainda este mês, anuncia Jake Sullivan
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, anunciou este sábado que os EUA vão enviar, ainda este mês, um pacote "substancial" de ajuda para a Ucrânia.
Citado pela Reuters, Sullivan confirmou também o encontro de presidente entre Joe Biden e Volodymyr Zelensky também este mês, e referiu que o uso das capacidades de longo alcance por parte da Ucrânia tem sido alvo de "consultas intensas" entre os aliados.
Sobre o campo de batalha, o conselheiro afirmou que a situação em torno de Pokrovsk, na região de Donetsk, constitui uma "preocupação singular".
Incursão a Kursk ajudou a realizar trocas de prisioneiros, afirma Zelensky
No seu discruso noturno deste sábado, o presidente ucraniano afirmou que a incursão ucraniana à região russa de Kursk ajudou a realizar as duas trocas de prisioneiros dos últimos dias entre Kiev e Moscovo.
"A nossa operação na região de Kursk deu o impulso necessário", disse Zelensky.
Na primeira troca de prisioneiros, esta sexta-feira, a Ucrânia recebeu 49 capturados. Na segunda, já este sábado, recebeu e devolveu 103.
Scholz não autoriza Ucrânia a atacar território russo com armas alemãs "mesmo que outros países o façam"
O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou este sábado, durante um comício do SPD em Prenzlau, que não vai dar autorização à Ucrânia para atacar território russo com armas alemãs "mesmo que outros países o façam".
"Não farei isso porque acho que é um problema", disse Scholz, citado pelo jornal alemão Welt.
Chefe do Comité Militar da NATO diz que a Ucrânia tem o direito de atacar alvos em território russo
O chefe do Comité Militar da NATO, Rob Bauer, afirmou este sábado que a Ucrânia tem legitimidade para atacar alvos em território russo.
Bauer proferiu estas palavras à imprensa após uma reunião do comité.
"De acordo com as regras dos conflitos armados, qualquer Estado que esteja a ser atacado tem o direito de se defender, e esse direito não para na fronteira desse Estado. De acordo com estas regras de conflito armado, é permitido atacar o Estado que nos atacou", disse, citado pela agência ucraniana Ukrinform.
"A segunda parte da discussão é que, se os aliados da NATO fornecem armas à Ucrânia, também têm o direito de estabelecer certas restrições à utilização das mesmas, porque se sentem responsáveis por elas. Trata-se de uma discussão política e é isso que está a acontecer. Alguns Estados têm opiniões diferentes sobre o assunto. Mas se me perguntarem, como militar, se é possível, a minha resposta é sim", completou Bauer.
Ataques russos a Kharkiv e a Kherson fazem dois mortos
Uma série de ataques russos contra Kharkiv e Kherson fez dois mortos este sábado
Em Kharkiv, na aldeia de Pisky-Rad'kivs'ki, uma mulher de 72 anos morreu após o ataque, disse Oleh Synehubov, governador local, no Telegram.
Na cidade de Kherson, um homem de 60 anos perdeu a vida num hospital local após um bombardeamento, afirmou o governador da região homónima Oleksandr Prokudin no Telegram.