GUERRA AO MINUTO | Trump promete fazer "declaração importante" sobre a Rússia na próxima semana
O que está a acontecer
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Trump promete fazer "declaração importante" sobre a Rússia na próxima semana
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Kremlin "espera proposta" da Ucrânia para a retoma das negociações de paz
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Kremlin aguarda pelo "grande anúncio" de Trump
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Alemanha e Noruega vão comprar três sistemas Patriot para enviar à Ucrânia, revela Zelensky
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Forças russas capturaram aldeia na região de Donetsk
Rússia já usou 2.400 bombas guiadas contra a Ucrânia só este mês, diz Zelensky
Volodymyr Zelensky diz que a Rússia já utilizou mais de 2.400 bombas guiadas contra a Ucrânia só em junho. 700 destas foram lançadas contra Kharkiv, que este sábado foi alvo de um novo ataque.
“Precisamos dos pacotes de defesa prometidos sem demora para que os nossos acordos com o presidente Biden possam ser cumpridos”, alertou o presidente ucraniano.
Siga ao minuto:
Polónia vai dar resposta "adequada" ao encerramento do consulado pela Rússia
A Polónia vai responder ao encerramento do consulado polaco em Kaliningrado por parte da Rússia de forma “adequada”, afirmou esta sexta-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pawel Wronski, citado pela Reuters.
Rússia informa que vai fechar o consulado polaco em Kaliningrado
A Rússia convocou o enviado polaco e informou que iria fechar o consulado da Polónia no enclave ocidental de Kaliningrado a partir de 29 de agosto, em resposta ao encerramento do consulado russo em Cracóvia, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia esta sexta-feira.
Em maio, a Polónia anunciou que iria encerrar o consulado russo em Cracóvia, alegando que Moscovo era responsável por um enorme incêndio que destruiu quase completamente um centro comercial de Varsóvia em 2024.
Enviado especial dos EUA chega a Kiev na próxima semana
O enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, Keith Kellogg, chegar a Kiev na segunda-feira para uma visita de uma semana, noticiou esta sexta-feira o meio de comunicação ucraniano Novyny.LIVE.
"Chegaremos a Kiev na segunda-feira. Estaremos lá toda a semana", referiu Kellogg a um jornalista do Novyny.LIVE, como mostra um vídeo no seu sítio Web, à margem de uma conferência sobre a Ucrânia em Roma.
40% da munição russa é fornecida pela Coreia do Norte
A Coreia do Norte está a fornecer cerca de 40% da munição usada pela Rússia na guerra na Ucrânia, adianta a Bloomberg. A parceria entre Pyongyang e Moscovo está a fortalecer-se, de acordo com Kyrylo Budanov, chefe dos serviços secretos da Ucrânia, adianta a Blommberg.
Kim Jong Un está a enviar outro tipo de armamento à Rússia, como mísseis balísticos e sistemas de artilharia, em troca de dinheiro e tecnologia, de forma a mitigar o isolamento internacional de Pyongyang, segundo Budanov.
Kyrylo Budanov assegurou ainda que 60% das perdas nos serviços secretos nos últimos três meses devem-se a bombardeamentos com artilharia norte-coreana.
Alemanha não vai comprar mais caças, mas quer fragatas
O Ministério da Defesa da Alemanha nega a compra de 15 caças F-35 adicionais, garantindo que o plano inicial, de comprar 35 aviões, se mantém.
Através de uma conferência de imprensa, o porta-voz do ministério reiterou que a Alemanha se vai manter pelo que já foi contratualizado.
Para encomendar estão, isso sim, seis fragatas, mesmo que existam atrasos do lado da empresa que as fabrica.
Isto numa lógica em que a Alemanha está a atualizar a frota atual para conseguir aumentar as capacidades de reação.
Kremlin aguarda pelo "grande anúncio" de Trump
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, diz que a Rússia aguarda pelo "grande anúncio" de Donald Trump, que antecipou um "grande anúncio" sobre a Rússia na próxima segunda-feira, sem especificar do que se trata.
Quanto à entrega de armamento dos EUA à Ucrânia, via NATO, Peskov assegura que são "apenas negócios".
Kremlin "espera proposta" da Ucrânia para a retoma das negociações de paz
A Reuters avança hoje que o Kremlin aguarda pela continuação das negociações de paz e está, por isso, à espera de uma "proposta" da Ucrânia para que o diálogo retome.
Forças russas capturaram aldeia na região de Donetsk
As forças russas capturaram a aldeia de Zelena Dolyna, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, avança o Ministério russo da Defesa.
Alemanha e Noruega vão comprar três sistemas Patriot para enviar à Ucrânia, revela Zelensky
A Alemanha e a Noruega estão preparadas para comprar três sistemas de defesa aérea Patriot para a Ucrânia a um fabricante norte-americano, anunciou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"A Alemanha está pronta a pagar - tenho acordos com eles - por dois sistemas [Patriot]. A Noruega está pronta a pagar - tenho acordos bilaterais com o primeiro-ministro - por um sistema", adiantou Zelensky à margem da Conferência de Recuperação da Ucrânia.
Segundo o chefe de Estado, a Ucrânia precisa de um total de 10 Patriots e manifestou a esperança de que outros parceiros europeus possam aderir ao novo esquema de financiamento.
Trump revela novo acordo com a NATO para envio de armas à Ucrânia
Donald Trump anunciou um novo acordo que envolve os EUA, a NATO e a Ucrânia e que envolve o envio de armas norte-americanas para a Ucrânia.
“Estamos a enviar armas para a NATO e a NATO está a pagar por essas armas, a 100%. Assim, (...) as armas que estão a sair vão para a NATO, e depois a NATO vai dar essas armas [à Ucrânia] e a NATO está a pagar por essas armas", explicou Trump, em entrevista à NBC News.
O presidente dos EUA resume tudo isto da seguinte forma: “Enviamos armas para a NATO e a NATO vai reembolsar o custo total dessas armas.”
Segundo Trump, o acordo foi finalizado durante a cimeira da NATO no mês passado, onde Trump apoiou o envio de mais mísseis Patriot para a Ucrânia.
Rússia mostrou áudios de Zelensky e outros governantes aos EUA
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia revelou mais detalhes sobre o encontro com o secretário de Estado norte-americano.
De acordo com a agência RIA Novosti, Sergei Lavrov confirmou a Marco Rubio a posição do Kremlin sobre a Ucrânia.
“Sim, discutimos a Ucrânia, confirmámos a posição que o presidente Putin tem, incluindo a da conversa de 3 de julho com o presidente Trump”, referiu o ministro numa conferência de imprensa à margem da ASEAN, uma conferência que junta vários países em Kuala Lumpur, Malásia.
Lavrov referiu que passou a Rubio “um pequeno excerto de frases de Zelensky, Shmyhal, Yermak e Podolyak onde eles fala diretamente sobre a necessidade de ‘destruir os russos’. Legalmente e, melhor ainda, fisicamente”.
Ataque com drones ucranianos faz dois mortos na Rússia
Subiu para dois o número de mortos na Rússia na sequência de um ataque com drones russo, segundo a agência Reuters, que cita as autoridades russas.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as defesas aéreas russas abateram 155 drones ucranianos durante a noite, incluindo 11 com destino a Moscovo, informou o Ministério da Defesa russo no Telegram.
De acordo com o governador regional Igor Artamonov, um drone despenhou-se no território de uma empresa agrícola na região de Lipetsk, provocando uma vítima mortal e um ferido.
Há ainda registo de um óbito e outro ferido no ataque ucraniano à região de Tula.
Trump promete fazer "declaração importante" sobre a Rússia na próxima semana
Donald Trump promete fazer uma "declaração importante" sobre a Rússia na próxima segunda-feira, sem adiantar detalhes.
Em entrevista à NBC News, o presidente dos EUA falou sobre o conflito na Ucrânia, reiterando que está "desiludido com a Rússia".
“Acho que vou ter uma declaração importante a fazer sobre a Rússia na segunda-feira”.
Rússia diz ter abatido 155 drones em ofensiva que causou um morto
As autoridades da Rússia anunciaram hoje que abateram 155 aeronaves não tripuladas (conhecidas como 'drones') ucranianas durante a noite e que um dos ataques matou uma pessoa na região de Lipetsk (oeste).
"Os sistemas de defesa aérea em serviço intercetaram e destruíram 155 'drones' ucranianos", informou o Ministério da Defesa russo, na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 53 'drones' foram abatidos só na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia.
Na região de Lipetsk, também no oeste da Rússia, um ataque com 'drones' matou uma pessoa, anunciou o governador local.
"Na noite passada, um 'drone' caiu no terreno de uma das empresas agrícolas do distrito de Khlevensky", localizado a cerca de 400 quilómetros a sul de Moscovo, provocando um incêndio, referiu Igor Artamonov.
"Uma pessoa morreu e outra ficou ferida", acrescentou o dirigente, também no Telegram.
A Ucrânia realiza ataques aéreos quase diários contra a Rússia, enquanto as forças russas também continuam a bombardear cidades ucranianas, no âmbito da ofensiva russa contra a Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022.
Legisladores dos EUA apresentam a europeus lei "revolucionária" de sanções à Rússia
Os copatrocinadores de um "revolucionário" novo pacote bipartidário de sanções norte-americanas à Rússia apresentaram-no quinta-feira aos aliados europeus e à Ucrânia, visando concertar esforços para forçar Moscovo a negociar a paz.
O projeto de lei apoiado pelo senador republicano Lindsey Graham e pelo senador democrata Richard Blumenthal contempla uma tarifa de 500% sobre os produtos importados de países que continuam a comprar à Rússia petróleo, gás, urânio e outros produtos — visando nações como a China e a Índia, que representam cerca de 70% do comércio de energia russo e financiam grande parte do seu esforço de guerra.
Graham e Blumenthal disseram à Associated Press, em Roma, que esperam levar a legislação a votação no Senado antes da suspensão dos trabalhos em agosto.
Afirmaram ainda estar convencidos de que isso daria ao Presidente Donald Trump as ferramentas e a flexibilidade de que necessita para forçar o presidente russo, Vladimir Putin, a negociar o fim da guerra.
"Estamos a ir atrás da base de clientes dele (Putin). E é com isso que os europeus, penso eu, estão mais satisfeitos", disse Graham.
"Esta não é apenas uma espécie de continuação da nossa estratégia atual. É um verdadeiro ponto de viragem", afirmou Blumenthal.
“É uma verdadeira mudança de jogo porque diz a Putin: ‘Vamos atingi-lo mesmo onde dói’”, adiantou.
No dia em que começou, em Roma, a IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, copresidida pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e por Volodymyr Zelensky, teve lugar, no Reino Unido, uma reunião da coligação de países aliados de Kiev empenhados em ajudar a manter a capacidade de combate da Ucrânia e disponíveis para participar numa futura força de manutenção de paz após um cessar-fogo.
A reunião de Londres foi copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que por essa razão não se deslocaram a Roma na quinta-feira.
Na reunião de Londres participaram, por videoconferência, várias delegações presentes na Conferência de Roma, destacando-se a participação dos Estados Unidos - ausentes de encontros anteriores -, através do enviado para a Ucrânia, Keith Kellogg, e dos senadores Lindsay Graham e Richard Blumenthal, que defenderam as sanções drásticas contra a Rússia.
“Penso que demos à Ucrânia e aos europeus o incentivo de que os Estados Unidos e o Congresso estavam envolvidos de forma bipartidária”, disse Graham à AP.
“Queremos dar poder ao presidente para levar Putin à mesa das negociações e com ferramentas que não tem hoje”, adiantou
O Congresso está preparado para agir sobre a legislação, que tem um apoio bipartidário esmagador no Senado, mas está à espera de luz verde de Trump, que, até agora, manifestou algumas reservas.
Trump quer autoridade total sobre o processo para suspender sanções, tarifas ou outras penalizações, sem ter de ceder o controlo ao Congresso.
De acordo com o projeto de lei inicial, o presidente “pode terminar” as penalizações em determinadas circunstâncias, e voltar a impô-las imediatamente se as violações forem retomadas, mas a legislação continua a evoluir.
Quer o líder da maioria republicana no Senado, John Thune, quer o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, já sinalizaram estar prontos a avançar com a legislação na câmaras alta e baixa do Congresso, respetivamente.
Embora Thune tenha dito que o projeto de lei sobre sanções tem um apoio bipartidário "tremendo", Johnson reconheceu que ainda é um trabalho em curso, enquanto a Casa Branca se envolve no processo.
“Estamos a trabalhar com a administração e com a Câmara para tentar colocá-lo num formato que esteja pronto”, disse.
Ainda é "uma questão em aberto" se isso vai acontecer nas próximas semanas, "mas estou esperançado de que possamos", adiantou.
"O que aconteceu hoje em Roma foi mais uma cimeira das ideias vazias que não produzem nada de substancial"
O comentador da CNN Portugal Tiago André Lopes analisa o papel da coligação dos dispostos na reconstrução da Ucrânia.
"Enquanto tivermos estas negociações de fachada e a Europa continuar a comprar 25% dos petrolíferos russos, este conflito não vai acabar"
Francisco Cudell, especialista em assuntos de segurança, analisa o papel da coligação dos dispostos na reconstrução da Ucrânia.
"Qualquer ameaça implicará uma resposta conjunta". França e Reino Unido reforçam cooperação nuclear para combater as ameaças à Europa
Ucrânia vive mais uma noite de terror. Há dezenas de feridos
Nesta quinta-feira, a Rússia lançou centenas de drones e vários mísseis contra diversas regiões do país, ampliando a ofensiva militar em curso.
