A GUERRA AO MINUTO Três mortos, entre os quais duas crianças, em ataque aéreo a Kiev. Zelensky na Moldova para cimeira europeia
O que está a acontecer
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Stoltenberg anuncia encontro na Turquia sobre adesão da Suécia à NATO
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Zelensky na Moldova para cimeira da Comunidade Política Europeia
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Três mortos, entre os quais duas crianças, em ataque aéreo a Kiev
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Rússia retira centenas de crianças de vilas de Belgorod
Trump diz que pode resolver guerra na Ucrânia "em menos de um dia"
Donald Trump foi recebido em euforia no sábado na Conferência da Ação Política dos Conservadores (CPAC, na sigla em inglês), onde prometeu que vai tornar a América livre novamente, apontou baterias a Biden e realçou que foi "o único presidente norte-americano que não viu a Rússia a tomar o controlo de outro país durante o seu mandato".
"Com Bush, eles [Rússia] invadiram a Geórgia. Com Obama, tomaram a Crimeia, com Biden estão a tentar levar tudo...e ele nem vai saber que eles levaram", declarou.
Frisando que a invasão russa da Ucrânia não teria acontecido se ele estivesse no poder, o antigo presidente norte-americano criticou o apoio financeiro e militar dado pelos EUA a Kiev, salientando que se "dava muito bem" com Vladimir Putin. E prometeu até resolver o conflito em menos de um dia, mesmo antes de regressar à Casa Branca com as presidenciais de 2024.
"Antes mesmo de chegar à Sala Oval, terei a desastrosa guerra entre a Rússia e a Ucrânia resolvida - será resolvida rapidamente. E não vai demorar mais do que um dia. Sei exatamente o que dizer a cada um deles", afirmou Trump.
Siga ao minuto:
Zelensky diz que guerra só acaba quando Kiev vencer e insiste na adesão à NATO
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a guerra da Ucrânia só termina quando Kiev vencer e insistiu na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), quando se junta à cimeira da Comunidade Política Europeia.
“Até à nossa vitória. Quando vencermos, a guerra terminará ou eles [russos] podem sair do nosso território para o seu território independente”, declarou Volodymyr Zelensky, na chegada à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, quando questionado sobre a duração da guerra da Ucrânia.
Nestas declarações à imprensa, o presidente ucraniano sublinhou que o país “está pronto para aderir à NATO”.
“Estamos à espera que a NATO esteja pronta para acolher, ver e ter a Ucrânia e penso que as garantias de segurança são muito importantes, não só para a Ucrânia, mas também para todos os países vizinhos, devido à Rússia e à sua agressão na Ucrânia e à potencial agressão noutras partes da Europa”, assinalou Volodymyr Zelensky.
Já quando questionado sobre a relação com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o Presidente ucraniano indicou que este manifestou “apoio à Ucrânia”, nomeadamente em reuniões bilaterais, mas apontou ser “necessária toda a unidade, através de alianças”, algo em que Kiev “está a trabalhar”.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou pelas 09:30 (menos duas horas em Lisboa) à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, na qual participam cerca de 50 líderes europeus para discutir questões de segurança e energia.
Convidado de honra, Volodymyr Zelensky era uma presença esperada, mas sem confirmação até ao último momento, e foi o primeiro a chegar à cimeira da Comunidade Política Europeia, logo após a anfitriã, a presidente moldava, Maia Sandu.
“Estou feliz por estar aqui. Não é fácil vir à Moldova, mas […] esta é a mensagem de todos os ucranianos: vamos apoiar verdadeiramente o povo moldavo”, adiantou o Presidente ucraniano.
Agradecendo a sua presença, Maia Sandu disse à imprensa que, no breve encontro bilateral que tiveram esta manhã logo após a chegada, os dois responsáveis falaram sobre o “futuro europeu” de ambos, após terem recebido o estatuto de países candidatos à UE em junho de 2022.
“A Ucrânia mantém a Moldova segura e estamos gratos por isso”, adiantou Maia Sandu.
A Moldova acolhe hoje a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.
A segunda cimeira da Comunidade Política Europeia juntará dirigentes de todo o continente europeu no Castelo Mimi em Bulboaca, a 35 quilómetros da capital da Moldova, Chisinau, e perto de 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
Portugal está representado na ocasião pelo chefe de Governo, António Costa.
Santos Silva é um dos oradores principais em sessão parlamentar dos estados NATO
O presidente da Assembleia da República vai ser um dos oradores principais na primeira sessão de trabalho na reunião de alto nível dos líderes dos parlamentos dos estados-membros da NATO que começa hoje em Vilnius, na Lituânia.
De acordo com uma nota do seu gabinete, Augusto Santos Silva vai ser "um dos oradores principais" na sessão subordinada ao tema “Desafios Globais, Parceiros Globais, NATO Global”, que está agendada para o início da manhã de sexta-feira.
O encontro de Vilnius acontece numa altura em que a guerra na Ucrânia domina o debate não apenas no seio da Aliança Atlântica, mas também ao nível político e diplomático mundial.
A reunião vai debater também os temas da “Transformação interna: aumento dos encargos de defesa, reforço da dissuasão e da defesa” e “Uma Ucrânia forte e independente: plano de apoio a longo-prazo à Ucrânia”.
Na comitiva parlamentar portuguesa a esta reunião de alto-nível está também o vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD Adão Silva.
Em representação das comissões dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional do parlamento português participam na reunião os deputados Miguel Iglésias e Dora Brandão, ambos do PS.
A reunião decorre até sábado e pode ser acompanhada 'online' no portal do parlamento lituano (https://www.lrs.lt/sip/portal.show?p_k=2&p_kade_id=9).
Kremlin diz que Putin está a ser constantemente atualizado sobre situação em Belgorod
O porta-voz do Kremlin disse esta quinta-feira que o presidente da Rússia está a ser constantemente atualizado sobre a situação na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia.
Belgorod, que fica na fronteira com a região ucraniana de Kharkiv, tem sido alvo, nos últimos dias, de intensos bombardeamentos. Na noite de quarta-feira, as autoridades russas chegaram mesmo a retirar de várias vilas as crianças e pessoas mais vulneráveis.
Cimeira na Moldova e o conselho dirigido à Rússia: “Na NATO, é a NATO que decide quem são os seus membros”
A especialista em Direito Internacional Isabel Tavares esteve esta, quinta-feira, no Novo Dia da CNN Portugal. Em análise, esteve a cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, e as últimas declarações de Jens Stoltenberg.
Cimeira na Moldova é “sinal muito claro da união em relação a ameaças como a Rússia” e “aquilo com que Putin não contava”
O especialista em Relações Internacionais André Matos esteve esta, quinta-feira, no Novo Dia da CNN Portugal. Em análise, esteve a cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, e os últimos acontecimentos no teatro de guerra.
Stoltenberg anuncia encontro na Turquia sobre adesão da Suécia à NATO
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje em Oslo que vai deslocar-se à Turquia "em breve" para desbloquear os "últimos obstáculos" sobre a adesão da Suécia à Aliança Atlântica.
"Falei com o Presidente Erdogan no início da semana e vou visitar Ancara em breve (...) para que a Suécia venha a ser membro da Aliança o mais rápido possível", disse Stoltenberg no início de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da NATO.
Entretanto, o chefe da diplomacia sueca afirmou que Estocolmo reúne todas as condições para aderir à NATO e apelou à Turquia e à Hungria para que levantassem as objeções "sem demora".
"A Suécia cumpriu todos os compromissos que assumiu na Cimeira de Madrid, no ano passado, incluindo a nova legislação sobre terrorismo", disse Tobias Billstrom no início da reunião da NATO, que decorre hoje em Oslo.
"Chegou o momento de a Turquia e a Hungria começarem a ratificar a adesão da Suécia à NATO", reforçou Billstrom.
O processo da adesão da Suécia e da Finlândia na NATO foi desencadeado pela última agressão da Rússia contra a Ucrânia em fevereiro do ano passado.
Zelensky anuncia que está na Moldova para cimeira europeia
O presidente da Ucrânia anunciou no Telegram que chegou à Moldova para participar numa cimeira europeia.
"Hoje trabalhamos na Moldávia. Participação na cimeira da Comunidade Política Europeia. Muitas reuniões bilaterais", escreveu Zelensky.
O chefe de Estado ucraniano acrescenta ainda que está a trabalhar numa coligação de poderes que possam fornecer caças a Kiev e que irá discutir o seu plano de paz, bem como as aspirações da Ucrânia para se juntar à NATO.
A Moldova acolhe esta quinta-feira a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia e de outros países, agora focada na paz e nas questões energéticas.
Três mortos, entre os quais duas crianças, em ataque aéreo a Kiev
Um ataque aéreo fez esta madrugada três mortos em Kiev, incluindo duas crianças, disseram as autoridades militares ucranianas.
"Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas no bairro de Desnyansky", escreveu a administração militar de Kiev, na plataforma Telegram.
Entre as vítimas mortais, estão "duas crianças, de 5-6 e 12-13 anos", segundo a mesma fonte.
A informação foi confirmada, na mesma plataforma, pelo presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko.
Vários mísseis russos foram disparados esta semana em direção à capital ucraniana. Na segunda-feira, um ataque invulgar durante o dia a Kiev obrigou os residentes a procurarem abrigo.
Este é o plano ucraniano para "quebrar a alimentação do esforço de guerra russo"
O coronel Mendes Dias analisou as mais recentes informações que nos chegam da linha da frente, na Ucrânia, onde as tropas de Kiev têm intensificado operações no interior do território russo.
Drones ucranianos em Moscovo? "Ucrânia levou a guerra ao coração da Rússia"
Major-general Vitor viana, especialista em estratégia, analisou o impacto das operações ucranianas no interior do território russo.
"Palavras de Medvedev são historicamente imprecisas. Relações entre Rússia e Reino Unido nem sempre foram marcadas por inimizade"
André Matos, especialista em Relações Internacionais, analisou as ameaças de Dmitri Medvedev ao Reino Unido devido ao apoio dado por Londres à Ucrânia na sua guerra contra a Rússia.
A 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, 50 líderes europeus reúnem-se na Moldova numa mensagem forte de união
50 líderes políticos reúnem-se esta quinta-feira na Moldova para a cimeira da Nova Comunidade Política Europeia. O grupo, criado depois da invasão russa à Ucrânia, junta os 27 com os vizinhos do continente, à exceção de Rússia e Bielorrússia.
Rússia acusa Ucrânia de matar cinco pessoas numa aldeia de Lugansk e de atacar refinarias em Krasnodar
O governo de Zelensky não comentou, tal como não comenta outros ataques que terá feito em território russo.
Rússia retira centenas de crianças de vilas de Belgorod
A Rússia começou o processo de retirar centenas de crianças de algumas vilas mais afetadas pelos bombardeamentos, na região de Belgorod. Esta quarta-feira o Kremlin tinha classificado os ataques como "alarmantes".
Segundo o governador russo, numa mensagem publicada no Telegram, as primeiras 300 crianças já foram retiradas e estão a ser transportadas para a cidade de Voronezh, a cerca de 250 quilómetros da frente de batalha.
Recorde-se que a Ucrânia tem aumentado a intensidade dos ataques em território russo, com várias vilas na região de Belgorod a ser atingidas pelos bombardeamentos. No início de maio, grupos militares russos que lutam contra o Kremlin lançaram uma incursão na região.
Dmitri Medvedev afirma que a Rússia pode atacar o Reino Unido devido ao apoio à Ucrânia
O ex-presidente russo Dmitri Medvedev, diz que os britânicos são o “inimigo eterno” de Moscovo e avisa: com os comportamento de apoio à Ucrânia que têm adotado, arriscam-se a ser um alvo nesta guerra.
São cada vez mais "os russos que combatem pela Ucrânia para libertar a Rússia de Putin"
A Ucrânia continua a levar a cabo várias ações militares no interior do território russo, particular na região de Belgorod. O major-general Isidro de Morais Pereira analisou a situação que se vive no terreno, onde recordou que algumas organizações paramilitares russas estão a recrutar cada vez mais soldados.
Rússia reclama avanços na região de Donetsk
O Ministério da Defesa da Rússia informou hoje que as suas forças avançaram na área de Avdiivka, o novo centro dos combates na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
De acordo com o porta-voz da Defesa, Igor Konashenkov, as tropas russas conseguiram expulsar unidades ucranianas em posições junto das cidades de Krasnohorivka e Yasinuvata, a poucos quilómetros de Avdiivka.
"Na frente de Donetsk, a luta mais feroz está a ocorrer agora na área de Avdiivka", acrescentou. Konashenkov disse também que as forças russas continuam as suas ações ofensivas em redor de Mariinka, outro dos principais campos de batalha da região.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Líder do Grupo Wagner quer que crimes de soldados russos na Ucrânia sejam investigados
Yevgeny Prigozhin pediu para que fossem investigados possíveis crimes, cometidos por altos-funcionários da Defesa russa, antes e durante a invasão da Ucrânia. Esta não é a primeira vez que o mercenário russo acusa o Ministério da Defesa e o ministro Sergei Shoigu de sabotarem a campanha militar russa.
Estados Unidos anunciam novo pacote de ajuda à Ucrânia
O porta-voz da Casa Branca John Kirby anunciou que os Estados Unidos vão enviar um novo pacote de ajuda à Ucrânia, o 39.º aprovado pela administração Biden.
De acordo com Kirby, este novo pacote de ajuda militar vai incluir mais sistemas de defesa aérea e munições.
Rússia garante que vai responder ao fecho de consulados por parte de Alemanha
Moscovo garantiu esta quarta-feira que vai responder ao fecho de consulados russos na Alemanha, após Berlim ter revogado as licenças dos mesmos.
"Não podem restar dúvidas em Berlim de que estas ações irrefletidas e
provocatórias não ficarão sem resposta da nossa parte", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em comunicado, citado pela Reuters.
A decisão alemã de revogar as licenças foi também ela uma retaliação a uma decisão do Kremlin, que decidiu limitar o número de diplomatas alemães no país em 350.