GUERRA AO MINUTO | Zelensky viu G7 com vontade de pressionar a Rússia
O que está a acontecer
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Rússia devolve corpos de 1.212 soldados ucranianos e Ucrânia devolve 27 soldados russos
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EUA anunciam cortes no apoio militar à Ucrânia. Motivo: querem uma solução negociada
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Kremlin ameaça Kiev com perda de territórios caso não ceda às suas exigências
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Rússia e Ucrânia trocam prisioneiros de guerra
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Kremlin avisa: plano de defesa aérea da NATO vai custar caro aos contribuintes europeus
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NATO vai defender aumento de 400% nas capacidades de defesa da Aliança
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Ataques ucranianos obrigam Moscovo a encerrar os principais aeroportos
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Rússia diz ter comboios a postos para enviar corpos de soldados ucranianos para a fronteira
Putin confirma que vai continuar a lançar ataques a infraestruturas de energia da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu esta quinta-feira que o país vai continuar a atacar as infraestruturas de energia da Ucrânia, apesar das críticas globais, já que estes ataques deixam milhões de pessoas sem eletricidade e água em pleno inverno.
“Há muito barulho sobre os nossos ataques a infraestruturas de energia de um país vizinho. Sim, nós fazemo-lo. Mas quem começou?”, atirou Putin, citado pela AFP.
Putin apresenta os ataques como uma resposta a ataques ucranianos, como aquele que destruiu parte da ponte que ligava a Rússia à península da Crimeia. O presidente russo insistiu que há uma dualidade de critérios do ocidente face a esta realidade.
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A Rússia pode estar prestes a perder um aliado importante - mas o caos pode beneficiar Putin
Número de mortos nos ataques russos a Kiev sobe para 28
O número de mortos no ataque russo a Kiev na noite de segunda-feira subiu para 28, anunciaram hoje as autoridades ucranianas, o que o transforma num dos mais mortíferos, num só dia, na capital, desde o início da invasão russa.
“A esta hora, 28 residentes de Kiev foram confirmados como mortos”, escreveu nas redes sociais o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, acrescentando que as buscas ainda estavam a decorrer.
De acordo com os serviços de emergência ucranianos, 23 das 28 pessoas morreram no mesmo edifício de nove andares.
Mais de 130 pessoas ficaram feridas na capital.
Os jornalistas da agência de notícias francesa AFP viram socorristas com capacete a transportar vítimas em sacos para cadáveres. No local, escavadoras recolhiam os escombros.
Rússia atinge posição de forças ucranianas na região de Sumy
As forças russas atingiram a posição das tropas ucranianas na região nordeste de Sumy com um míssil Iskander, avança a agência de notícias russa TASS, citando o Ministério russo da Defesa.
Nos últimos dias, a Ucrânia tem tentado expulsar as forças russas da região de Sumy, onde as zonas fronteiriças estão a ser palco de intensos combates.
Kaja Kallas diz que Rússia é "ameaça direta" à União Europeia
A chefe da diplomacia europeia lançou um aviso contundente: a Rússia representa uma "ameaça direta" à União Europeia e prepara uma "agressão de longo prazo". Kaja Kallas apelou à união dos países-membros para intensificar o apoio à ucrânia, que definiu como a primeira linha de defesa da Europa.
Sobe para 28 número de mortos após o maior ataque russo contra Kiev
Subiu para 28 o número de vítimas mortais na sequência daquele que é já considerado um dos maiores ataques russos contra a capital ucraniana, segundo o Serviço de Emergência da Ucrânia.
"Pela primeira vez, tive medo". Rússia lança um dos piores ataques do ano contra a Ucrânia
Ucrânia e EUA negoceiam novos projetos defensivos
A Ucrânia e os Estados Unidos discutiram a possibilidade de um apoio a projetos defensivos no âmbito do fundo de investimento que ambos estão a criar.
De acordo com a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, as conversações incluíram o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Besesnt.
Uma conversa que decorreu à margem do G7, no Canadá.
Zelensky viu G7 com vontade de pressionar a Rússia
O Presidente ucraniano afirmou hoje, depois de participar na cimeira do G7, que os líderes dos sete países mais industrializados do mundo reafirmaram a disponibilidade para procurar formas de aumentar a pressão sobre a Rússia.
O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve presente na cimeira do G7 que decorreu no Canadá.
Na prática, a reunião não alcançou resultados concretos sobre a guerra na Ucrânia.
Mesmo assim, Zelensky disse que os líderes do G7 expressaram apoio em relação aos esforços do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para alcançar uma paz justa e duradoura na Ucrânia.
"(Os países do G7) reconheceram o compromisso da Ucrânia face a um cessar-fogo incondicional e concordaram que a Rússia deve fazer o mesmo", escreveu Zelensky nas redes sociais.
O Presidente ucraniano acrescentou que os líderes do G7 estão determinados a explorar todas as opções para aumentar a pressão sobre a Rússia, nomeadamente através de sanções financeiras.
Zelensky disse também que se reuniu durante a cimeira com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para discutir o apoio da Aliança Atlântica à Ucrânia.
No entanto, viu frustradas as intenções de se encontrar com Donald Trump na cimeira porque o Presidente dos Estados Unidos deixou o Canadá antes da sua chegada.
Trump abandonou a cimeira do Canadá devido à situação no Médio Oriente.
Por outro lado, Zelensky instou os líderes com quem estabeleceu contacto a trabalharem com os Estados Unidos para fixarem um limite máximo de 30 dólares para o preço do barril de petróleo que pode ser comprado à Rússia.
O limite máximo atual é de 60 dólares e a União Europeia propôs baixar o preço para os 45 dólares por barril.
Rússia é "ameaça direta” à União Europeia e prepara “agressão de longo prazo”. Para quem não percebeu bem: “Se não ajudarmos mais a Ucrânia, mais vale começarmos já a aprender russo”
Ucrânia tenta aliviar crise demográfica com lei que permite múltiplas cidadanias
O parlamento de Kiev aprovou hoje um projeto de lei para permitir que os ucranianos tenham múltiplas cidadanias, numa tentativa de aliviar a crise demográfica causada pela invasão russa.
O projeto de lei, aprovado por 243 deputados, define as condições para a obtenção de múltiplas nacionalidades e permite que estrangeiros obtenham passaportes ucranianos sem abdicar dos seus.
O projeto de lei, que ainda tem de ser assinado por Volodymyr Zelensky, estabelece também novos motivos para a perda da nacionalidade, tais como a obtenção de um passaporte russo ou a prestação de serviço nas forças armadas russas.
O governo determinará a lista de países cujos cidadãos poderão obter passaportes ucranianos de forma simplificada, tendo em conta questões como a adesão à UE ou as sanções impostas no âmbito da agressão russa.
A cidadania múltipla será reconhecida aos estrangeiros dos países indicados que requeiram a cidadania ucraniana ou aos cidadãos ucranianos que requeiram a cidadania nesses países. Será igualmente reconhecida aos cônjuges ucranianos de cidadãos estrangeiros.
Chefe do exército russo visita soldados na linha da frente e apela à "libertação total" de Donetsk
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, visitou a os soldados na linha da frente, em Pokrovsk, e desejou-lhes aos soldados para a "libertação total" da região de Donetsk, avança a agência TASS.
Rússia perdeu 1.007.160 soldados desde o início da guerra, revela Ucrânia
A Rússia perdeu 1.007.160 soldados na Ucrânia desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, que sublinha que só no último dia há registo de 1.040 soldados russos mortos.
Sobe para 23 o número de mortes após um dos maiores ataques russos contra Kiev
Subiu para 23 o número de mortes na sequência daquele que é já considerado um dos maiores ataques russos contra a capital ucraniana.
De acordo com o Serviço Nacional de Emergência da Ucrânia, há ainda registo de 134 feridos.
Um dos ataques atingiu um edifício residencial de vários andares, partindo-o em dois e deixando um enorme buraco no lugar de dezenas de casas.
"O número de mortos no edifício de nove andares em Solomiansky subiu para 18 pessoas", informou o Serviço de Emergência do Estado numa mensagem na sua conta na rede social Telegram, especificando que até ao momento foram confirmadas 23 mortes e 134 feridos na cidade devido aos ataques.
EUA opuseram-se a declaração forte sobre a Ucrânia no G7
A administração norte-americana liderada por Donald Trump opôs-se a uma declaração forte na cimeira do G7 sobre a Ucrânia, que condenasse a Rússia, defendendo que pretendem preservar a sua capacidade de negociação, revelou hoje fonte do Governo canadiano.
Não haverá "nenhuma declaração separada" sobre a Ucrânia, "porque os norte-americanos queriam diluí-la", acrescentou à agência France-Presse (AFP) fonte do Governo anfitrião da cimeira dos líderes do G7, que teve hoje o último dia com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os outros seis membros do G7, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo, concordaram com uma "linguagem forte", mas uma declaração conjunta exigiria a aprovação dos EUA.
"Considerando que os norte-americanos estão a agir como intermediários neste momento, tentando negociar um acordo com a Rússia em relação à guerra na Ucrânia", não concordaram, explicou a fonte do Governo canadiano.
Kim Jong-un e Shoigu encontraram-se esta terça-feira
A agência estatal norte-coreana KCNA está a noticiar que Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, e Sergei Shoigu, antigo ministro da Defesa e atual secretário do Conselho de Segurança da Rússia, estiveram reunidos esta terça-feira, em Pyongyang.
EUA condenam ataque a Kiev
Os Estados Unidos condenam o ataque ocorrido durante a noite em Kiev, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, confirmando a morte de um cidadão norte-americano na Ucrânia.
"Estamos cientes do ataque de ontem à noite em Kiev, que resultou em inúmeras vítimas, entre as quais a morte trágica de um cidadão americano. Condenamos estes ataques e apresentamos as nossas mais profundas condolências às vítimas e às famílias de todos os afetados", disse Bruce aos jornalistas numa conferência de imprensa.
Ucrânia pede reunião de urgência no Conselho de Segurança da ONU por causa do "terror" da Rússia
A Ucrânia pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, depois de um ataque mortífero da Rússia a Kiev e outras cidades.
De acordo com a agência Ukrinform, o pedido vai dar entrada em breve.
“Acabei de assinar uma carta para o presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas a pedir que marque uma reunião o mais depressa possível por causa da escalada da Rússia com terror contra civis na Ucrânia”, disse Andriy Melnyk, embaixador ucraniano na ONU.
Coreia do Norte vai enviar sapadores e trabalhadores militares para reconstruir região russa de Kursk
A Coreia do Norte vai enviar 1.000 sapadores e 5.000 trabalhadores da construção militar para a região russa de Kursk, para ajudar na sua reconstrução após a incursão ucraniana, afirmou esta terça-feira o responsável russo pela segurança, Sergei Shoigu, segundo a agência Interfax.
Reino Unido amplia designações e especificações de navios ao regime de sanções à Rússia
O Reino Unido adicionou esta terça-feira 10 novas designações e 20 novas especificações de navios no âmbito do seu regime de sanções à Rússia, avança a Reuters.
Kremlin diz que planos para próximas negociações diretas de paz com a Ucrânia continuam incertos
O Kremlin afirmou, esta terça-feira, quando questionado sobre se a Rússia planeia avaliar propostas ucranianas para um cessar-fogo e realizar novas conversações, que ainda não há entendimento sobre quando ocorrerão as próximas negociações diretas com Kiev, avança a Reuters.
