GUERRA AO MINUTO | EUA podem enviar armas para a Ucrânia "imediatamente" se for aprovado um financiamento suplementar
O que está a acontecer
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Primeiro-ministro polaco ameaça com graves consequências para colaboradores de Moscovo
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Bombardeamento russo a Dnipro mata nove e fere 29
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EUA podem enviar armas para a Ucrânia "imediatamente" se for aprovado financiamento suplementar
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Ucrânia pode perder a guerra até ao final deste ano, alerta diretor da CIA
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Câmara dos Representantes dos EUA apoiou pacotes de ajuda para a Ucrânia, Israel e Taiwan
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Rússia transmitiu a Israel que Irão não quer escalada no Médio Oriente
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Von der Leyen visitou fronteira finlandesa com a Rússia
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Forças russas atacaram bombeiros na região de Dnipropetrovsk
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Correspondente norte-americano da Sputnik foi morto na cidade de Donetsk
Papa Francisco diz que "agressão armada inaceitável" deve parar
Na sua mensagem de domingo, o Papa Francisco afirmou que "agressão armada inaceitável" à Ucrânia deve parar e que as cidades estão em risco de "se serem reduzidas a cemitérios".
Sumo Pontífice diz que bombardear hospitais pediátricos e alvos civis é uma ato "bárbaro" e que não há "nenhuma razão estratégica válida".
“Em nome de Deus, eu peço, parem este massacre".
Siga ao minuto:
Ministro polaco ameaça com graves consequências para colaboradores de Moscovo
O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, ameaçou esta sexta-feira com graves consequências para quem colabora com os serviços de informações russos, na sequência de casos de cidadãos polacos acusados de envolvimento em atos de espionagem em favor de Moscovo.
“Não haverá clemência para os colaboradores dos serviços russos. Vamos destruir todas as traições e tentativas de desestabilização”, disse o primeiro-ministro no seu perfil oficial na rede social X.
Nesta mensagem, Tusk aludiu diretamente ao caso de um cidadão polaco detido esta semana por ordem do Ministério Público, acusado de manter laços com Moscovo e de ajudar a preparar um possível ataque contra o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Da mesma forma, o chefe do Governo polaco fez eco da detenção de um cidadão bielorrusso acusado de trabalhar para as autoridades de Moscovo e que encomendou a dois polacos o assassínio de um dos principais aliados do falecido opositor russo Alexei Navalny.
Bombardeamento russo a Dnipro mata nove e fere 29. NATO promete enviar mais sistemas de defesa aérea para a Ucrânia
Volodymyr Zelensky pediu mais ajuda aos aliados e deixou alguns recados. Em resposta, o secretário-geral da NATO garantiu que vão chegar mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia. Só não disse quando.
Ministro das Finanças russo diz que o PIB deverá crescer 3,6% em 2024, igualando a taxa de 2023
Espera-se que o PIB da Rússia cresça 3,6% em 2024, igualando a taxa de crescimento do ano anterior, disse o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, citado pelo The Kyiv Independent.
Siluanov disse que "a Rússia é cuidadosa com o equilíbrio orçamental” e que o “défice orçamental do país é de cerca de 1% do PIB”.
A economia da Rússia enfrentou um choque e subsequente uma contracção após o início da invasão em grande escala da Ucrânia em 2022. À medida que o país resistia ao início das sanções ocidentais e ao crescente isolamento, o PIB da Rússia caiu 2,1% em 2022.
Desde então, a Rússia conseguiu sobreviver às sanções ocidentais através de uma variedade de métodos e continuou a reforçar a sua economia através da venda de petróleo, particularmente à Índia e à China.
Rússia terá destruído mais de 100 mil edifícios residenciais na região de Donetsk desde o início da guerra
Desde o início da invasão russa na Ucrânia, os ataques da Rússia destruíram e danificaram pelo menos 116 mil edifícios residenciais na região de Donetsk, incluindo mais de sete mil blocos de prédios, segundo afirmou Vadym Filashkin, governador da região, ao Kyiv Independent.
“Marinka está completamente destruída, Vuhledar quase não existe. Existem muitos lugares assim ao longo da linha de frente. Bakhmut e Avdiivka estão quase desaparecidas. Lyman, Toretsk, Niu-Iork e a comunidade de Ocheretyne estão 80% destruídas, e Krasnohorivka está 70 a 80% destruída”, disse o governador.
EUA poderão enviar armas para a Ucrânia "imediatamente" se for aprovado um financiamento suplementar, diz a Casa Branca
Os Estados Unidos vão enviar armas para a Ucrânia "imediatamente" se um pedido de financiamento para ajudar os ucranianos for aprovado, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, citada pela Reuters.
Von der Leyen visitou fronteira finlandesa com a Rússia: "Putin está concentrado na Finlândia"
A presidente da Comissão Europeia esteve esta sexta-feira na fronteira da Finlândia com a Rússia, de modo a avaliar a situação de segurança. Questionada sobre a decisão finlandesa de fechar as zonas fronteiriças com a Rússia devido ao aumento do número de migrantes, Ursula von der Leyen disse tratar-se de uma questão de segurança considerada pela União Europeia.
“Todos sabemos como Putin e os seus aliados instrumentalizam os migrantes para testar as nossas defesas e tentar desestabilizar-nos. Agora Putin está concentrado na Finlândia e isto é sem dúvida uma resposta ao seu firme apoio à Ucrânia e à adesão à NATO”, disse Von der Leyen, citada pela Sky News.
A líder do poder executivo da União Europeia reiterou que esta questão “não se trata apenas da segurança da Finlândia, mas sim da segurança da União Europeia”. “Devíamos ser mais finlandeses no que diz respeito à segurança”, pediu.
Rússia transmitiu a Israel que Irão não quer escalada no Médio Oriente
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que Moscovo, após falar com Teerão, transmitiu a Israel que o Irão não quer uma escalada do conflito.
“Houve contactos telefónicos entre os líderes da Rússia e do Irão, entre os nossos representantes e os israelitas. Deixámos muito claro nestas conversas, e transmitimos aos israelitas, que o Irão não quer uma escalada”, declarou o chefe da diplomacia russa numa entrevista a três estações de rádio russas.
Lavrov explicou que Teerão não podia deixar sem resposta o ataque ao seu consulado em Damasco, Síria, mas não deseja uma escalada. “Praticamente todos os especialistas avaliaram a resposta do Irão da mesma forma”, acrescentou.
Ucrânia pode perder a guerra até ao final deste ano, alerta diretor da CIA
Câmara dos Representantes dos EUA apoiou pacotes de ajuda para a Ucrânia, Israel e Taiwan
A Câmara dos Representantes dos EUA, numa votação processual, apoiou projetos de lei sobre pacotes de ajuda à Ucrânia, Taiwan e Israel. Propõe-se alocar 95 mil milhões de dólares para apoiar os três países.
A Câmara poderá aprovar o pacote de ajuda à Ucrânia já este sábado, 20 de Abril, avança o jornal russo Kommersant.
O projeto prevê a atribuição de mais de 60 mil milhões de dólares à Ucrânia e a transferência de mísseis ATACMS de longo alcance. O documento também prevê a transição da assistência gratuita para um sistema de empréstimo - as autoridades ucranianas terão de devolver os fundos gastos no pacote.
Forças russas atacaram bombeiros na região de Dnipropetrovsk
As forças russas atacaram esta sexta-feira um carro de bombeiros em Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, com recurso a um drone, numa altura em que os bombeiros tentavam conter um incêndio resultante de outro ataque russo, avança o The Kyiv Independent.
De acordo com a informação divulgada pelo serviço de emergência local, o ataque não fez qualquer vítima.
Correspondente norte-americano da Sputnik foi morto na cidade de Donetsk
O correspondente Russell Bentley, que colaborava com a agência Sputnik, morreu em Donetsk, disse Margarita Simonyan, chefe do meio de comunicação estatal da Rússia RT, no Telegram, citada pela Reuters.
Simonyan disse que Bentley estava “a lutar lá pelos nossos homens” e a trabalhar com o serviço de notícias Sputnik da Rússia. Não se sabe qual é a causa da morte.
Banco Europeu de Investimento e Ucrânia assinam memorando que dá acesso a 560 milhões de euros
O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Ucrânia aprovaram esta sexta-feira um novo memorando de entendimento para acelerar a chegada de 560 milhões de euros para projetos de refugiados do país invadido pela Rússia.
O memorando de entendimento estabelece prioridades e reforça a colaboração entre o BEI e Kiev para aumentar os investimentos no terreno, com 560 milhões de euros disponíveis para os projetos em curso este ano e que devem ser rapidamente executados para que a Ucrânia tenha acesso a 500 milhões de euros em empréstimos do BEI e 60 milhões de euros em subvenções da UE em 2024.
Para além do apoio aos sectores públicos como a habitação, os serviços municipais, a energia e as infraestruturas de transportes, os esforços centrar-se-ão também no reforço do apoio do BEI ao setor privado e na melhoria dos serviços de consultoria.
'Ferry' dinamarquês evita colisão com navio de guerra russo
A empresa dinamarquesa Molslinjen, que opera serviços de ‘ferry’ entre as ilhas do país escandinavo, informou esta sexta-feira que uma das suas embarcações teve de realizar uma manobra evasiva para evitar colidir com um navio de guerra russo.
O navio dinamarquês dirigia-se de um porto da ilha da Zelândia em direção a Aarhus, na plataforma continental, quando foi forçado a fazer uma curva acentuada para evitar aproximar-se demasiado do navio russo, noticia o jornal Jyllands Posten.
Conforme relatado pelo diretor de comunicação de Molslinjen, Jesper Maack, o capitão do ‘ferry’ tentou entrar em contacto com o navio russo, mas foi impossível estabelecer uma ligação por rádio, e a embarcação dinamarquesa optou por seguir o procedimento de segurança e realizar uma manobra evasiva a uma distância segura do vaso de guerra.
O diretor de comunicação da empresa minimizou o assunto, salientando que o incidente “não foi dramático” e que nenhum dos passageiros ficou ferido.
O Centro de Operações de Defesa da Dinamarca confirmou o incidente, embora não se saiba a que distância o navio passou do outro.
Estas fontes sublinham que, de acordo com a situação, deveria ter sido o navio russo a realizar as manobras necessárias para evitar a colisão, mas isso não aconteceu, tendo o ‘ferry’ dinamarquês optado por agir.
Países Baixos vão fornecer mais de 200 milhões de euros de apoio militar suplementar à Ucrânia
A Holanda vai fornecer mais de 200 milhões de euros de apoio militar adicional à Ucrânia para defesa aérea e munições de artilharia, disse a ministra da defesa holandesa Kajsa Ollongren na sexta-feira, citada pela Reuters.
Ucrânia precisa de mais sistemas de defesa aérea, artilharia e mísseis de longo alcance, diz Zelensky à NATO
Num discurso por vídeo transmitido no Conselho Ucrânia-NATO, o presidente ucraniano elencou as cinco necessidades principais da Ucrânia neste momento:
- Fornecimento de, pelo menos, sete sistemas de defesa aérea Patriot;
- Fornecimento de um milhão de projéteis de artilharia;
- Fornecimento de mísseis de longo alcance;
- Fornecimento de "um número suficiente" de caças para poder "vencer efetivamente a força aérea russa";
- Maior velocidade na tomada das decisões de apoio à Ucrânia;
"Putin tem de ser trazido à terra, e os nossos céus têm de voltar a ser seguros. E isto é realista. E depende inteiramente da vossa escolha. É uma escolha se a vida tem realmente o mesmo valor em todo o lado. É uma escolha se tratamos todos os parceiros de forma igual. É uma escolha se somos verdadeiramente aliados", disse Zelensky no Telegram.
Hackers pró-ucranianos alegam ter acedido a dados confidenciais de fabricante de drones russo
O grupo de hackers pró-ucraniano Cyber Resistence Team alegaram ter acedido, durante esta semana, a 100 gigabytes de dados confidenciais da fabricante de drones russa Albatross.
A informação foi adiantada pelo Threat Intelligence Center da empresa portuguesa de cibersegurança VisionWare.
A mesma fonte afirma que, também esta semana, o grupo de hackers pró-russo NoName atacou em massa países aliados da Ucrânia, nomeadamente Espanha, Eslovénia e Polónia.
Países da NATO vão fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia, anuncia Stoltenberg
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que os ministros da Aliança comprometeram-se a fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia.
Stoltenberg afirmou que alguns países fizeram "compromissos concretos" que deverão ser anunciados em breve.
Quanto aos aliados que não têm sistemas de defesa aérea, como Portugal, o secretário-geral referiu que estes se comprometeram com apoio financeiro a Kiev.
"Para além dos Patriots, existem outras armas que os aliados podem fornecer, incluindo (o sistema francês) SAMP/T, e muitos outros, que não têm sistemas disponíveis, comprometeram-se a fornecer apoio financeiro para os adquirir para a Ucrânia", disse Stoltenberg, citado pela Reuters.
Países do G7 prometem impor mais sanções contra entidades que ajudem o esforço de guerra da Rússia
No comunicado publicado no final da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, os governos das maiores potências mundiais comprometeram-se com a imposição de mais sanções a quem ajudar a Rússia no seu esforço de guerra contra a Ucrânia.
"Iremos impor sanções adicionais a empresas e indivíduos de países terceiros que ajudem a Rússia a adquirir ferramentas e outros equipamentos que auxiliem a produção de armas russas ou o desenvolvimento industrial militar", pode ler-se na nota.
Blinken afirma que a China é o maior fornecedor da indústria de defesa da Rússia
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou esta sexta-feira que a China é o maior fornecedor da indústria de defesa da Rússia.
"No que diz respeito à indústria de defesa russa, a China é atualmente o principal fornecedor. Vemos a China partilhar ferramentas, semicondutores e outros bens de dupla utilização que ajudaram a Rússia a reconstruir a sua indústria de defesa", disse Blinken, à margem da cimeira do G7, que está a decorrer na ilha italiana de Capri.
"A China não pode ter as duas coisas; quer ter relações positivas e amigáveis com os países europeus, mas ao mesmo tempo está a alimentar a maior ameaça à segurança europeia desde o fim da Guerra Fria", acrescentou.
"Podíamos tê-lo evitado, mas falhámos": ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia lamentou ataque russo a Dnipro
No X, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsakhna, lamentou o ataque russo a Dnipro, que fez pelo menos oito mortos, e pediu aos aliados da Ucrânia para enviarem mais sistemas de defesa aérea para o país invadido.
"Para duas crianças ucranianas de Dnipro, esta noite foi a última. A Rússia matou-as. Podíamos tê-lo evitado, mas falhámos. A Ucrânia precisa de defesa aérea para salvar as vidas do seu povo e de armas para acabar com o terror russo. Precisam delas agora", escreveu Tsakhna.
For two Ukrainian children in #Dnipro, this night was the last one. Russia killed them.
— Margus Tsahkna (@Tsahkna) April 19, 2024
We could have prevented it, but we failed. #Ukraine needs air defense to save the lives of its people & weapons to end Russian terror.
They need them now. pic.twitter.com/z69HAwEpJi