FIFA suspende licença de antigo empresário de Rui Borges

24 mai, 00:14
António Teixeira

António Teixeira considerado culpado de ter participação num clube brasileiro que transferiu mais de 160 jogadores para Portugal

António Teixeira, CEO da agência Promosport, foi esta sexta-feira condenado pela FIFA à perda da licença de agente.

O antigo representante de Rui Borges, que entretanto se separou do empresário, foi considerado culpado de ter interesses num clube no Brasil, o que é proibido pelo estatuto de agentes de futebol da FIFA.

Segundo detalha a decisão do secretariado geral, António Teixeira tornou-se em 1999 proprietário de um clube no Brasil, que em 2005 mudou de cidade.

Embora a FIFA não o diga, o Maisfutebol sabe que o primeiro clube era o Grémio Anápolis, que entretanto foi mudado de cidade e se tornou o Grémio Inhumense.

Ora António Teixeira alega que já não tem qualquer participação no clube, tendo negociado a propriedade para a filha, de 30 anos, o que a FIFA não aceita como justificação: a organização alega que o empresário continua a ter interesses no Grémio Inhumense, como mostram as transferências realizadas recentemente.

Por isso António Teixeira foi condenado a perder a licença de agente.

Refira-se que o empresário português representa treinadores como João Pereira (Casa Pia), Sérgio Vieira (Académico Viseu), Filipe Martins (ex-Casa Pia e Estrela Amadora) e João Brandão (FC Porto B).

Representa também jogadores como Paulo Oliveira (Sp. Braga), Zé Carlos (Gil Vicente), Aldaír (Levski Sofia) e Raphael Guzzo (Neftchi).

Nos últimos anos, o Grémio Anápolis, primeiro, e o Grémio Inhumense, depois, transferiram mais de 160 jogadores para Portugal. 

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