André Ventura define meta: Chega a superar o PSD nas próximas eleições

Agência Lusa , HCL
10 dez 2022, 22:26
André Ventura (António Pedro Santos/Lusa)

Durante o Conselho Nacional, Ventura confirmou ainda a sua recandidatura à presidência do Chega

 O presidente do Chega, André Ventura, afirmou que o seu objetivo, caso seja reeleito no próximo congresso do partido, é superar o PSD no próximo ato eleitoral que decorrer no país.

“Ficou claro qual é o nosso objetivo. O nosso objetivo é superarmos o PSD no próximo ato eleitoral que houver. Isto não é nenhuma afronta aos dois partidos [Iniciativa Liberal e PSD]”, afirmou aos jornalistas André Ventura no final do 12º Conselho Nacional, que decorreu em Castelo Branco.

O líder do Chega está confiante que pode ultrapassar o PSD e adiantou que a Iniciativa Liberal já deixou claro que não aceita qualquer acordo com o Chega.

“Já foi dito pela IL que não aceitará nenhum acordo que envolva o Chega. O Chega tem, neste momento, o dobro das intenções de voto da IL” salientou.

André Ventura deixou claro que o seu objetivo, se for reeleito como espera no próximo congresso do partido “é ultrapassar o PSD como principal partido da oposição”.

Além disso, sublinhou que pretende “assegurar, no próximo parlamento, um governo à direita, mas um governo à direita onde o Chega tenha mais preponderância que o PSD e não o contrário”, concluiu.

André Ventura anuncia recandidatura à presidência do Chega

O presidente do Chega, André Ventura, anunciou também que se vai recandidatar à liderança do partido no congresso que se vai realizar em Santarém, nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023.

“Anunciei imediatamente, após a aprovação do regulamento e a retificação pelos conselheiros das decisões que eu tinha tomado enquanto presidente do partido, que me recandidataria a mais um mandato e que esse mandato deverá ir até às eleições de 2026”, afirmou aos jornalistas, André Ventura, no final do Conselho Nacional que decorreu em Castelo Branco.

Esta reunião do partido serviu para marcar a próxima convenção, na sequência do chumbo dos estatutos pelo Tribunal Constitucional (TC), e ficou decidido que o congresso irá decorrer em Santarém, nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023.

“Foi uma grande vitória que a direção nacional teve aqui neste Conselho Nacional. Os conselheiros nacionais reconheceram e aprovaram o regulamento eleitoral e funcionamento daquilo que será o V Congresso do Chega, que, devido à decisão do TC, terá que ser eletivo. Isto significa que estarão abertas novamente as candidaturas para a presidência do partido e para os diversos órgãos”, sublinhou.

A próxima eleição do líder do Chega não vai decorrer através de diretas, como tem sido até agora, mas em congresso uma vez que os estatutos que o TC considera que estão em vigor têm eleição em congresso.

André Ventura aproveitou para lançar um repto aos seus críticos internos, convidando-os a candidatarem-se à liderança do partido.

“Convidei todos aqueles que não se têm revisto na atual liderança para que, em vez de fazerem política de terra queimada na imprensa e nas redes sociais, se candidatem. Agora é o momento. Todos podem ser eleitos, todos se podem candidatar”, salientou.

O líder do Chega realçou ainda que não fazia sentido não se recandidatar.

“Tive uma legitimação no congresso da Batalha há pouco mais de um mês. Tivemos um congresso o ano passado, as eleições foram claras o resultado foi claro. Sair agora era fugir às minhas responsabilidades. Eu não fujo às minhas responsabilidades. Estou aqui para dar a cara outra vez”, concluiu.

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