«No pré-olímpico também era difícil e fizemos algo mágico»

Adérito Esteves , Budapeste, Hungria
17 jan 2022, 22:04
França-Portugal (EPA)

Daymaro Salina antecipa a ‘finalíssima’ de Portugal com os Países Baixos no Europeu de andebol

Portugal joga nesta terça-feira a ‘finalíssima’ no Europeu de andebol, em Budapeste.

A equipa de Paulo Jorge Pereira vai entrar em campo diante dos Países Baixos depois de saber se a Islândia cumpriu a parte que lhe toca – vencer a Hungria. E se tal acontecer, a seleção lusa fica a uma vitória por dois golos de se apurar para a Main-Round.

Um dia após a derrota traumática com a equipa da casa, por um golo. marcado nos últimos instantes da partida, O Maisfutebol sentiu o pulso a Daymaro Salina, um dos jogadores mais experientes da seleção portuguesa.

«Não tem sido fácil lidar com a derrota com a Hungria. As coisas não saíram como queríamos e ninguém gosta de perder, ainda para mais como foi, deixando-nos a depender de outros para seguir em frente. Mas estamos aqui para lutar até ao fim», assegura o pivô.

Os Países Baixos têm surpreendido toda a gente, venceram por três a Hungria e venderam cara a derrota com a Islândia, perdendo por um golo.

O adversário de Portugal tem um andebol sempre em alta rotação, apoiada num motor… com centro de gravidade anormalmente baixo.

Luc Steins, a estrela da equipa, é um central de 1,72m, uma altura muito pouco habitual no andebol de alto nível. Mas a qualidade do jogador do Paris Saint-Germain é inquestionável, e a baixa estatura em vez de fragilidade, é uma arma importante do pequeno génio holandês.

Um duro teste aos poderosos defesas centrais de Portugal.

«Eu tenho dois metros, cento e tal quilos e ele é muito baixinho e rápido. É fora do normal e é muito difícil de travar», aponta o luso-cubano que já defrontou Steins na Liga dos Campeões pelo FC Porto.

«Vamos ter de estar mais unidos do que nunca e puxar sempre uns pelos outros», receita Daymaro, antes de recordar um dos momentos épicos que esta seleção viveu recentemente.

«No jogo do pré-olímpico também tínhamos uma tarefa muito difícil pela frente. Estivemos quase sempre a perder durante o jogo e conseguimos aquilo que foi mágico», recorda, deixando uma garantia.

«Se a Islândia fizer o seu trabalho, acredito que nós vamos conseguir fazer o nosso e estar na próxima fase», remata Salina.

 

 

 

 

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