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“Houve Papas muito maus e a história está cheia deles”, mas Francisco “é diferente”. A análise de Pedro Abrunhosa

Pedro Abrunhosa, que assistiu ao discurso do Papa Francisco no Centro Cultural de Belém, crê que “aquilo que este Papa está a fazer é um percurso histórico, um percurso que podemos sintetizar como uma espécie de regresso à filosofia cristã primitiva”, que descreve como “uma filosofia que se dirige aos mais fracos, aos mais pobres, aos indigentes, aos expurgados da sociedade, aos expulsos da sociedade”, aqueles a que o Papa chama “os últimos”.

“Este discurso sobre os últimos e para os últimos, é um discurso que tem causado alguns incómodos ao poder instituído da Igreja ao longo destes dois mil anos”, diz o músico, defendendo que “é isso que eu acho que este Papa vem fazer toda a diferença: já não é só um discurso doutrinário, é também um discurso humanista”.

Para Pedro Abrunhosa, o facto de este Papa ter o nome Francisco diz muito daquilo que defende e “como este Papa é diferente”, até porque, garante, “houve Papas muito maus e a história está cheia deles”.

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