Fernando Teixeira dos Santos não considera que as famílias portuguesas tenham ficado sem uma oportunidade de poupança. “Os certificados de aforro estão aí, estão disponíveis, e estão, aliás, a uma taxa que continua a ser atrativa”.
O comentador da CNN Portugal defende, porém, que “o Estado deve gerir a dívida pública com racionalidade”. “Acho que o estado não tem de pagar pela dívida pública mais do que aquilo que são as condições que as medidas de endividamento estabelecem e definem”.
O antigo ministro diz ainda que “se o Estado resolvesse pagar uma taxa de juro dos certificados de aforro acima do que são as condições do mercado, estava a dar um benefício as famílias injustificado face a essas condições, benefício esse que tem de ser pago por alguém, e quem paga isso é quem paga impostos”.
PUB