Os jornais franceses falavam, esta sexta-feira, num debate pouco construtivo, três dias antes das eleições antecipadas francesas, depois da dissolução da Assembleia Nacional, decidida pelo presidente Emmanuel Macron. O debate ficou marcado por ataques quase pessoais e com trocas de palavras entre o primeiro candidato nas sondagens, Jordan Bardella, de extrema-direita, e o primeiro-ministro em funções, Gabriel Attal, da candidatura Juntos pela República. Attal, terceiro nas intenções de voto, tentou recuperar nas sondagens ao recordar o eleitorado do discurso racista, antissemita e homofóbico da Reagrupamento Nacional, o partido de Marine Le Pen, antiga Frente Nacional.
A Nova Frente Popular, união das esquerdas que inclui o Partido Socialista e a Franca Insubmissa, está em segundo lugar nas intenções de voto, ainda que não tenha apresentado um candidato oficial para primeiro-ministro caso vença as eleições. Neste segundo debate, fez-se representar por Olivier Faure, líder do PS. Faure focou-se no que disse ser os falhanços do governo Macron-Attal e disse que um executivo à esquerda era a única alternativa viável para as constantes crises económicas que culpavam e castigavam sempre os mais pobres.
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