A TAP diz que tem "um dever" para com o Porto, que consiste em conectar a cidade com destinos de longo curso no Brasil e nos Estados Unidos, assumiu a presidente executiva da companhia aérea portuguesa.
"Temos um dever para com o Porto que queremos cumprir, conectar o Porto diretamente a destinos de longo curso e estamos agora a ligar a cidade ao Brasil e aos EUA”, defendeu Christine Ourmières-Widener, em entrevista à agência Lusa.
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A CEO recordou que a TAP publicou um comunicado no final do ano passado a explicar que está a aumentar a frequência entre Lisboa e Porto, a 'ponte aérea', passando de oito para dez voos por dia e está a aumentar também o número de voos diretos do Porto para o Brasil.
"Estamos a ser consistentes na tentativa de explicar o nosso papel no Porto", disse, adiantando que os passageiros do Norte do país "têm grandes ofertas que podem beneficiar de Lisboa, que não fica muito longe do Porto".
Ourmières-Widener sublinhou que "é difícil encontrar outro país na Europa que tenha tido sucesso em ter a mesma oferta em duas cidades diferentes, separadas por uma hora de voo ou até menos ".
TAP receia impacto negativo da Ómicron no negócio da empresaO Grupo TAP anunciou esta quarta-feira que decidiu encerrar as operações de Manutenção e Engenharia Brasil (TAP ME), como parte do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas em dezembro.
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A Comissão Europeia informou em 21 de dezembro que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, havendo ainda lugar a compensações relacionadas com a pandemia de covid-19, com 462 milhões de euros referentes ao primeiro semestre de 2020, 107 milhões ao segundo semestre, e a compensação referente ao primeiro semestre de 2021.
No entanto, a Comissão impôs condições, como a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de 'catering' (Cateringpor) e de 'handling' (Groundforce).
Em relação aos efeitos da pandemia no negócio da empresa, Ourmières-Widener disse que é difícil saber neste momento qual será o impacto.
"Acho que o principal impacto para nós é o impacto da Ómicron nos primeiros três meses no número de clientes que estão a viajar, porque não é só o impacto do facto de as pessoas estarem mais cautelosas, mas também porque algumas pessoas estão a testar positivo e não voam”, explicou.
"Se o impacto na receita for negativo durante vários meses, precisaremos de recuperar o atraso no final do ano", concluiu.
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