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Após morte de polícia (e de a CNN Portugal ter revelado que outros agentes temem pela própria vida), IGAI abre inquérito urgente para avaliar estado de conservação dos carros da PSP de Loures

Agente da PSP morreu na sequência de um acidente de viação em serviço

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um inquérito para avaliar o estado de conservação das viaturas da PSP de Loures, divisão à qual pertencia a agente que morreu na sequência de um acidente de viação em serviço.

“A IGAI determinou a abertura de um inquérito, a que atribuiu caráter urgente, visando apurar o estado em que se encontram as viaturas utilizadas pela Divisão de Loures da PSP”, lê-se num comunicado publicado na página oficial da inspeção-geral.

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Segundo a IGAI, o inquérito pretende perceber se as viaturas “estão em condições para circularem na via pública; se os agentes policiais dessa Divisão são obrigados, pelos seus superiores hierárquicos, a usarem essas viaturas; quantos carros-patrulha existem para toda a área territorial da Divisão e se a Equipa de Intervenção Rápida dispõe de veículos para o exercício da sua ação policial”.

SAIBA MAISPSP de Loures tem apenas duas viaturas para patrulhar a sua áreaSem travões, com bancos soltos, sem cintos: assim estão os carros da PSP de Loures

Uma agente da PSP morreu em 10 de agosto e outros três agentes ficaram feridos num despiste do carro patrulha em que seguiam, em Sacavém (Loures).

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A agente que morreu, com 28 anos, conduzia a viatura que se despistou por baixo do viaduto da auto-estrada A1 cerca da meia-noite quando respondia a uma ocorrência em Camarate.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, lamentaram publicamente a morte da agente.

Após o acidente, o Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) denunciou que a divisão da PSP de Loures está sem carros suficientes para responder a ocorrências, considerando tratar-se de “uma situação caótica que coloca em causa a segurança das populações".

A IGAI anunciou também a abertura de um inquérito “destinado a apurar as circunstâncias e consequências da atuação de elementos da PSP junto, ou no interior do supermercado Pingo Doce, na Cedofeita (Porto) e das quais terão resultado lesões físicas em, pelo menos, uma cidadã.”.

Um furto num supermercado em Cedofeita resultou na detenção de duas pessoas e na apresentação de uma queixa, por parte de uma terceira, contra um agente da PSP por "ofensa à integridade física".

A Jerónimo Martins, grupo detentor do Pingo Doce, negou as agressões no interior do supermercado, mas o incidente levou o Bloco de Esquerda a pedir ao Governo que questionasse a IGAI sobre o sucedido, tendo agora sido aberto inquérito.

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