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Onda no Porto de Sines arrasta trabalhadores e faz um morto e um ferido grave

Vítima mortal é o condutor do equipamento

Um trabalhador morreu e outro ficou ferido com gravidade, esta quinta-feira de manhã, depois de uma onda ter atingido as obras de extensão do Molhe Leste, revelou a Administração dos Portos de Sines e do Algarve em comunicado.

"Esta manhã registou-se um acidente nas obras de expansão do Molhe Leste, obra esta adjudicada à empresa Conduril, que resultou numa vítima mortal e um ferido grave. Uma vaga atingiu um dos equipamentos de trabalho, tendo provocado a queda do mesmo ao mar e originado a morte do condutor do equipamento e causado ferimentos graves noutro trabalhador", adianta a nota.

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De acordo com o CDOS de Setúbal, o alerta foi dado às 8:44 e no local estiveram 15 operacionais apoiados por oito veículos.

No local estiveram meios de socorro e salvamento do INEM e Bombeiros de Sines, em estreita articulação entre a Autoridade Marítima, Autoridade Portuária e Proteção Civil.

O acidente ocorreu quando “o manobrador de uma máquina” niveladora “foi abalroado por uma onda”. Segundo fonte do CDOS à Lusa, o corpo “foi retirado já sem vida” e transportado para o serviço de Medicina Legal do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal).

De acordo com a mesma fonte, “o mar arrastou também um outro trabalhador que estava em terra” e que sofreu “ferimentos ligeiros”.

Contactado pela agência Lusa, o comandante da Policia Marítima de Sines, Luís Filipe Duarte, avançou que os trabalhos de expansão do molhe leste do Porto de Sines “estavam interrompidos” devido à agitação marítima.

“A máquina foi retirar uma outra que se encontrava no local para não ser arrastada pelo mar quando aconteceu o acidente”, indicou a mesma fonte, acrescentando que a vítima “estava dentro” da viatura “quando foi arrastada pelo mar”.

O ferido ligeiro, de 46 anos, “sofreu ferimentos na zona da cabeça, mas estava consciente”, disse o comandante da Polícia Marítima de Sines, acrescentando que caberá agora à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), já mobilizada para o local, "investigar as circunstâncias do acidente".

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