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Portugal foi a segunda economia da OCDE que mais cresceu até março

Economia portuguesa cresceu 1,6% em cadeia no primeiro trimestre, quatro vezes acima da média da OCDE. Polónia fica à frente, ao crescer 3,9%

A economia da OCDE cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano, face ao último trimestre de 2022, revelou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) esta terça-feira. Portugal registou o segundo maior crescimento do conjunto de países, com o PIB a crescer 1,6%, ficando apenas atrás da Polónia.

O PIB da OCDE aumentou 0,4% em cadeia no primeiro trimestre de 2023, ligeiramente acima do crescimento de 0,2% no trimestre anterior, segundo as estimativas provisórias. A organização destaca que as taxas de crescimento trimestrais têm sido fracas desde o primeiro trimestre de 2022, registando-se agora alguma aceleração.

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Olhando para os países da OCDE, Portugal compara bem no que diz respeito às taxas de crescimento em cadeia (ou seja, face ao trimestre anterior). Cresceu 1,6%, impulsionado pelo turismo e pelas exportações, um número que fica quatro vezes acima da média da OCDE. Apenas a Polónia supera, ao avançar 3,9% no arranque do ano.

Já na comparação com o período homólogo, isto é, com o primeiro trimestre de 2022, o crescimento da economia portuguesa cai para sétimo lugar, ao fixar-se em 2,5%. À frente ficam Costa Rica e Israel (ambos cresceram 4% face ao período homólogo), México e Espanha (ambos 3,8%), Colômbia (3%) e Irlanda (2,6%).

A organização destaca também o crescimento no G7, que se manteve em 0,3% no primeiro trimestre de 2023, face ao 4º trimestre de 2022. “O crescimento do PIB recuperou no Canadá, Japão e França (para 0,6%, 0,4% e 0,2%, respetivamente, em comparação com o crescimento estável nos três países em trimestre anterior)”, destacam.

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Variação do PIB face ao trimestre anterior (ajustado sazonalmente)
Fonte: OCDE

“O crescimento também aumentou na Itália para 0,5%, após uma contração de 0,1% no quarto trimestre de 2022, e ficou estável na Alemanha, após uma contração de 0,5%”, mas a economia acabou por desacelerar nos Estados Unidos (para 0,3%, em comparação com 0,6%) e manteve-se inalterado no Reino Unido em 0,1%.

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