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Ladrões de mota enganam milionários e sacam relógios de luxo em Madrid

Num dos assaltos conseguiram um relógio avaliado em 240 mil euros. Polícia admite que os autores sejam sempre os mesmos. Nos bairros mais luxuosos de Madrid, aproximam-se da vítima simulando acidentes

Dois ladrões montados numa mota conseguiram roubar, nos últimos dias, os relógios de luxo de quatro homens em Madrid. As ocorrências tiveram lugar nos bairros de Salamanca e Chamberí, considerados os mais caros da capital espanhola e que atraem muitos investidores no mercado da habitação de luxo.

Segundo o El Mundo, ocorreram quatro destes crimes nos últimos 10 dias. Os assaltantes cometem os roubos entre o meio-dia e as cinco da tarde, procurando as vítimas em esplanadas ou perto. Os dois seguem numa mota, com um capacete escuro: um conduz, o outro lança-se sobre o pulso da potencial vítima.

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No caso de a vítima ser um condutor, previamente identificado por ter um relógio de luxo, os ladrões simulam um acidente: após o choque, esperam que a vítima aba a janela. E é, nesse momento, que procuram arrancar o relógio do pulso. Segundo as investigações da polícia espanhola, os autores são sempre os mesmos.

O último roubo denunciado teve lugar na quarta-feira, na rua Claudio Coello. Os ladrões simularam um acidente com um Audi. Quando o condutor saiu do carro, foi puxado e acabou por lhe ver ser roubado um relógio Richard Mille, avaliado em 240 mil euros. A vítima ficou com uma ferida ligeira no braço.

Há menos de duas semanas, um outro homem foi alvo de um roubo semelhante: ao sair do seu carro, na rua de Almagro, foi-lhe retirado à força do pulso o relógio por um indivíduo que seguia à boleia na mota.

Na mesma rua, já no início desta semana, outro homem foi assaltado quando saía da garagem com a janela do carro aberta. O El Mundo dá conta de uma terceira situação na rua de Almagro, com contornos diferentes: desta vez, a vítima estava sentada numa esplanada. Um dos ladrões aproximou-se do homem para o cumprimentar e acabou por lhe tirar o relógio.

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