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Governo substitui diretor nacional da PSP. Luís Carrilho é o homem que se segue

Próximo diretor já foi recebido no Ministério da Administração Interna, onde aceitou a mudança

A ministra da Administração Interna decidiu substituir o diretor nacional da PSP. Luís Carrilho vai ocupar o lugar que até agora era de José Barros Correia.

O diretor nacional da PSP colocou o lugar à disposição há algumas semanas. Agora, Margarida Blasco decidiu aceitar.

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Barros Correia terá ficado de decidir se passaria diretamente à reforma, mas acabou por não voltar a contactar a ministra, que agora decidiu afastá-lo.

A TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal) confirmou que o sucessor será Luís Carrilho, que até agora era o comandante da Unidade Especial de Polícia, e cujo nome já foi anunciado pelo Governo em comunicado.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna refere que “esta decisão de indigitação surge no âmbito da reestruturação operacional da PSP, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”.

O próximo diretor nacional da PSP foi recebido esta tarde por Margarida Blasco no Ministério da Administração Interna, num encontro que efetivou a mudança entretanto oficializada.

O superintendente Luís Carrilho ocupava, até à data, o cargo de comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), tendo exercido os cargos de chefe do serviço de segurança da Presidência da República, conselheiro de polícia das Nações Unidas e diretor da divisão de Polícia no Departamento de Operações de Paz da ONU.

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Luís Carrilho foi também comandante da Polícia das Nações Unidas em três operações de manutenção da paz na República Centro-Africana, no Haiti e em Timor-Leste, onde foi o primeiro diretor da Academia da Polícia Nacional de Timor-Leste.

Em Portugal, Luís Carrilho exerceu funções de comandante do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, chefe de gabinete do diretor do Instituto de Ciências Policiais e Segurança Interna, chefe de redação da revista da Polícia Portuguesa da PSP e comandante da esquadra de segurança a residência oficial do primeiro-ministro.

Na nota, o MAI refere ainda que o Governo “agradece ao diretor nacional cessante, José Barros Correia, a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveu”.

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública exonerado atribuiu o seu afastamento do cargo à “exclusiva iniciativa” da ministra da Administração Interna.

“Pelas 18:45, a sra. ministra da Administração Interna, juíza conselheira Margarida Blasco, comunicou a minha exoneração, sendo esta decisão da sua exclusiva iniciativa”, escreveu José Barros Correia, numa mensagem enviada a todo o efetivo da PSP e a que Lusa teve acesso.

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Na mensagem, José Barros Correia, nomeado pelo anterior Governo socialista em setembro de 2023, refere que está há cerca de 40 anos na PSP e vai agora passar à situação de pré-aposentação.

“Exorto-vos para que continuemos, com todo o nosso profissionalismo, dedicação e entrega à causa pública, a cumprir a nossa importante missão e a merecer a confiança dos nossos cidadãos, que connosco podem contar, sempre”, refere ainda.

José Barros Correia defendeu, em várias intervenções, que os polícias da PSP deviam ter melhores salários e um suplemento de missão idêntico ao da Polícia Judiciária.

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