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Estado alemão vende últimas ações da Lufthansa, depois de salvar grupo aéreo da falência

Lufthansa foi salva da falência pelo governo alemão em junho de 2020, depois de ter sofrido perdas maciças devido à pandemia da covid-19.

O Estado alemão vendeu as últimas ações que detinha do grupo aéreo Lufthansa, no qual chegou a ter uma participação de 20% em 2020, no âmbito de um plano para salvar a empresa durante a crise pandémica.

O fundo de estabilização económica, o organismo público que detinha as ações, informou na terça-feira à noite que "vendeu as suas últimas participações a (...) investidores internacionais".

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A Lufthansa foi salva da falência pelo governo alemão em junho de 2020, depois de ter sofrido perdas maciças devido à pandemia da covid-19.

Berlim concedeu ao grupo um enorme pacote de ajuda de nove mil milhões de euros, que previa uma participação pública de 20%, que foi sempre considerada temporária pelas autoridades públicas, e que devia cessar assim que a situação melhorasse.

As autoridades já tinham reduzido a presença pública para 14,09% em 2021 e 9,92% em julho.

A venda destas últimas ações rendeu 1,07 mil milhões de euros ao Estado, para quem a operação foi globalmente rentável, com um "saldo positivo de 760 milhões de euros".

"O plano de ajuda do governo ajudou com sucesso a empresa a ultrapassar esta crise", disse o fundo de estabilização, em comunicado.

O grupo, proprietário da Austrian, Swiss, Eurowings e Brussels Airlines, apresentou, pela primeira vez desde a pandemia, um lucro líquido no segundo trimestre deste ano, impulsionado pelo negócio de cargas.

Depois de 2020, a Lufthansa cortou mais de 30 mil postos de trabalho, mas planeia contratar cinco mil pessoas este ano, e um número equivalente em 2023.

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