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Mau tempo: associação satisfeita com apoios às empresas em Loures e Odivelas

“Se esse apoio é suficiente ou não, vai depender dos danos e estragos causados em cada um destes comércios. Pareceu-me muito bem que estes apoios cheguem num curto espaço de tempo aos empresários", disse Rodolfo Cardoso

O presidente da Associação Empresarial de Comércio e Serviços de Loures e Odivelas mostrou-se hoje satisfeito com os “importantes e positivos” apoios anunciados pelo município para ajudar empresários a fazer face aos prejuízos provocados pelo mau tempo.

A Câmara de Loures, no distrito de Lisboa, anunciou na quarta-feira que vai atribuir 'vouchers' até 2.500 euros às famílias afetadas pelas cheias das últimas duas semanas, tal como apoios às empresas com prejuízos até 50 mil euros.

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Em declarações à agência Lusa, Rodolfo Cardoso disse que a associação “vê com bons olhos” qualquer tipo de apoio que chegue.

“Se esse apoio é suficiente ou não, vai depender dos danos e estragos causados em cada um destes comércios. Pareceu-me muito bem que estes apoios cheguem num curto espaço de tempo aos empresários. É vital para os comerciantes fazerem face aos prejuízos que tiveram e num curto espaço de tempo”, frisou.

No entanto, o presidente da Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas lembrou que a atribuição dos apoios ainda carece de aprovação pela Assembleia Municipal.

“Estamos preocupados com a situação, solidários com os nossos comerciantes e atuantes. O poder local, tanto em Loures como Odivelas, avançou com linhas de apoio locais e esperemos que rapidamente cheguem a quem de direito, mas não podemos esquecer que, tendo em conta a dimensão dos prejuízos, é importante que também chegue o apoio estatal anunciado”, sublinhou.

De acordo com Rodolfo Cardoso, há pessoas que perderam o trabalho de uma vida e não conseguiram reabrir.

“Uma coisa é o apoio da autarquia, outra é o nacional, do Estado. Estamos expectantes que possam vir a colmatar uma grande fatia dos prejuízos que comprovadamente estejam sinalizados, mas compreendemos que para os estatais teremos de aguardar um pouco mais”, concluiu.

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