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KLM considerada culpada de enganar os viajantes sobre alegadas medidas ambientais

Segundo um tribuna de Amesterdão, a companhia violou a lei ao divulgar "publicidade enganosa" em 15 das 19 declarações ambientais que avaliou, considerando várias das afirmações feitas “enganosas” por serem “muito vagas”

A companhia aérea holandesa KLM foi considerada culpada de fornecer informações ambientais imprecisas e pintar uma imagem excessivamente positiva do seu combustível sustentável, decidiu um tribunal de Amsterdão esta quarta-feira.

Segundo o tribunal, citado pelo The Guardian, a companhia violou a lei ao divulgar "publicidade enganosa" em 15 das 19 declarações ambientais que avaliou, considerando várias das afirmações feitas “enganosas” por serem “muito vagas”.

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A companhia aérea afirmou estar em direção a "um futuro mais sustentável" e publicitou os benefícios dos seus combustíveis face aos de outras companhias.

Sobre um outdoor colocado no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, o tribunal decidiu que a frase da KLM - "Junte-se a nós na criação de um futuro mais sustentável"- não explicava como voar com a companhia estaria relacionado a qualquer benefício ambiental.

A ação foi movida pelo grupo Fosseilvrij, que considerou a decisão uma “vitória na luta contra a desinformação ambiental", mas insuficiente para a combater, descrevendo este processo como o jogo do "gato e do rato". Por seu turno, a advogada da KLM, Brenda Katan, também reconheceu a importância do caso, referindo o potencial de realmente levar a mudanças de comportamento.

Uma porta-voz da KLM, Marjan Rozemeijer, afirmou igualmente que a companhia está “satisfeita” que o tribunal tenha decidido que “podem continuar a comunicar” com os seus clientes sobre a sua “abordagem sustentável na aviação”.

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