Os transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa vão disponibilizar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em agosto, mais 354 mil lugares em cada dia útil e mais 780 mil lugares nos dias do fim de semana, foi anunciado esta sexta-feira.
Segundo Sá Fernandes, o coordenador do grupo de projeto para a Jornada Mundial da Juventude, a definição do plano apresenta três dificuldades: desde logo a imprevisibilidade ("Ainda hoje não sabemos quantos peregrinos vêm e como vêm")
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O Plano de Mobilidade e Transportes inclui quatro sub-planos: transportes, estacionamento, tráfego e circulação (já divulgado) e comunicação e informação.
TransportesUm dos eixos principais é o reforço da oferta de transportes públicos. Assim, prevê-se:
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Durante a JMJ, os interfaces de transporte público da cidade de Lisboa irão funcional normalmente, com as seguintes exceções:
Além de usarem os transportes públicos, os voluntários também serão transportados em shuttles rodoviários, escoltados pelas forças de segurança (batedores) com o apoio de dezenas de autocaross da Carris e da Carris Metropolitana.
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São esperados cerca de 4 mil autocarros de serviço regular especializado.
Foram identificados dois locais com elevada capacidade de estacionamento, onde irão ser acomodados os autocarros, na Alta de Lisboa (840 lugares) e na zona norte ao Campo da Graça (mil lugares).
Adicionalmente, foram identificados 2.250 lugares de estacionamento no Terrapleno de Algés.
Foram ainda identificados mais 15 locais na cidade com capacidade para cerca de 1.900 lugares. Assim, a organização garante um total de cerca d 6 mil lugares que poderão ser amplicados até 7.200 num cenário de contigência, recorrendo a espaços fora da cidade.
Além disso, também é expectável que até cerca de 20% dos peregrinos se desloquem em veículo próprio, o que pode significar mais 60 mil automóveis em Lisboa. Assim, além do estacionamento já existente em parques e na via pública, estarão disponíveis três parques adicionais:
A ministra-Adjunta e dos Assuntos Parlamentares disse hoje que o plano de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é “um plano nacional”, porque há peregrinos espalhados por todo o território português.
Ana Catarina Mendes adiantou que se trata de “um trabalho profissional” que foi elaborado nos últimos 400 dias e que envolveu todos os membros do Governo. “Se é verdade que é um plano de mobilidade para a Área Metropolitana de Lisboa, não é menos verdade que tudo isto e mesmo o plano de segurança tem a ver com o plano do território nacional”, afirmou a ministra durante a apresentação dos planos de segurança e de mobilidade nas instalações do Grupo de Projeto para a JMJ em Lisboa. “Os peregrinos chegarão a Portugal uma semana antes, irão embora uma semana depois, muitos deles aproveitando para estar em Portugal e, por isso mesmo, o plano é um plano nacional”, acrescentou.
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