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Após subida, inflação na Zona Euro volta a abrandar para 6,1% em maio

Em Portugal, a inflação medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor, indicador utilizado para a comparação europeia, abrandou no mês passado, para 5,4%

Após uma subida em abril, a inflação na Zona Euro voltou a abrandar, de 7% para 6,1% em maio, segundo as estimativas rápidas divulgadas pelo Eurostat esta quinta-feira. Preços da comida são os que mais sobem. Em Portugal, a inflação também abrandou no mês passado, para 5,4% em termos homólogos.

Entre as principais componentes da inflação na área do euro, foi a alimentação, álcool e tabaco que registou o maior aumento na taxa anualizada em maio (12,5%, face a 13,5% em abril), segundo indica o gabinete de estatísticas da União Europeia. Seguem-se os bens industriais não energéticos (5,8%, face 6,2% em abril), serviços (5,0% face 5,2% em abril).

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Já os preços da energia foram os únicos que registaram uma queda, sendo de recordar também que a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, altura em que os preços disparara devido à invasão russa da Ucrânia. Em maio, os preços da energia recuaram 1,7%, o que compara com uma inflação de 2,4% em abril.

Olhando para os países da Zona Euro, foi na Eslováquia (12,3%), Letónia (12,3%) e Estónia (11,2%) que se registaram as taxas de inflação mais elevadas. Já Portugal fica a meio da tabela, abaixo da média da Zona Euro, ao registar uma variação do índice harmonizado de preços no consumidor, indicador utilizado para a comparação europeia, de 5,4% em maio, um abrandamento face aos 6,9% observados em abril.

Por outro lado, os países do euro com uma taxa mais baixa foram o Luxemburgo (2%), a Bélgica (2,7%) e Espanha (2,9%), segundo as estimativas rápidas do Eurostat para o mês de maio.

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